247 - O governo da Venezuela rejeitou de forma contundente, nesta segunda-feira (12), a declarações feitas na véspera pelo secretário de Energia dos Estados Unidos, Chris Wright, que afirmou, em entrevista à emissora Fox News, que o presidente Donald Trump pretende promover uma mudança política no país.&nbsp;
Por meio de uma mensagem publicada no Telegram, a vice-presidente e ministra de Hidrocarbonetos, Delcy Rodríguez, respondeu que “o único que se imporá é a força da lei contra aqueles que pretendem roubar os recursos energéticos da Venezuela”.
Rodríguez também recordou que o comandante Hugo Chávez enterrou o colonialismo petrolífero exercido pelos Estados Unidos durante a era do pontofijismo.
“Hoje, os recursos energéticos e as gigantescas reservas de petróleo e gás da Venezuela pertencem ao povo e estão a serviço do desenvolvimento nacional e de relações internacionais justas e de cooperação”, destacou.
Ela ainda reafirmou a posição do presidente Nicolás Maduro, segundo a qual qualquer país que deseje utilizar o petróleo venezuelano deverá pagar por ele, pois, segundo suas palavras, “nunca mais voltará à tirania do agressor econômico hegemônico”.
Durante a entrevista, Wright também atacou o comandante Chávez e o presidente Maduro, além de repetir a falsa narrativa de que os migrantes venezuelanos representam uma ameaça, vinculando-os sem provas a grupos criminosos como o extinto Tren de Aragua. (Com informações da Telesur).&nbsp;

Leonardo Sobreira

Delsy Rodríguez, vice-presidenta da Venezuela 

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América Latina

Venezuela repudia plano de Trump: 'o petróleo do povo não será saqueado'

247 - Caracas agradeceu, nesta quarta-feira (23), o apoio prestado por Moscou à candidatura do governo de Nicolás Maduro a ingressar no Brics. O presidente venezuelano está em Kazan, Rússia, onde ocorre a cúpula do bloco.&nbsp;
"Agradecemos ao presidente Vladimir Putin por seu apoio incondicional à entrada da Venezuela no grupo Brics", disse a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez. A declaração foi citada pela agência Sputnik.&nbsp;
Ela também mencionou que Caracas possui uma "profunda doutrina histórica" cujos valores coincidem com os princípios deste grupo, inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e ao qual se somaram, em 2024, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.
Esses valores, afirmou ela, visam "a construção de um mundo multipolar, livre de hegemonismos". "Com suas imensas reservas de energia, a Venezuela dará grande contribuição ao Brics na construção de uma nova ordem econômica internacional", acrescentou Rodríguez.

Nicolás Maduro e Vladimir Putin em Kazan, Rússia

Venezuela agradece à Rússia por seu "apoio incondicional" para a eventual entrada do país no Brics

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