<p><b>247 - </b>O prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá (PT), usou as redes sociais para apresentar um pacote de medidas visando o fortalecimento da segurança pública no município, o que incluiu a transformação da Guarda Municipal em uma força armada, acompanhada da criação de um grupamento especializado em ocupação territorial</p>
<p>“E a partir de hoje, nós vamos comunicando ao povo de Maricá. Nós vamos armar a guarda de Maricá. Agora o bicho vai pegar", diz Quaquá no vídeo em que aparece ao lado do secretário de Ordem Pública, coronel Júlio Veras, e do vereador Hadesh. “A diferença é que com inteligência artificial, a bandidagem que entrar em Maricá será seguida, abordada e presa”, ressaltou. </p>
<p>Ainda segundo o prefeito, o centro de monitoramento de Maricá, que hoje opera com cerca de 3 mil câmeras, será ampliado para mais de 7 mil equipamentos nos próximos meses, com uso intensivo de tecnologia.</p>
<p>O prefeito explicou que o novo plano inclui a utilização de armamento pesado, como fuzis, além de viaturas blindadas, do tipo “caveirão”, para atuação em áreas consideradas de risco. A estratégia busca a retomada do controle estatal em regiões onde há influência do crime organizado.</p>
<p>“Território foi feito para ser ocupado pelo Estado Democrático de Direito, não pela bandidagem. Bandido que entrar nas articulações do Estado… vai para a vala”, afirma Quaquá em um outro momento do vídeo. Além do investimento em tecnologia e equipamentos, Quaquá anunciou que haverá um plano de cargos e salários para a valorização dos agentes da Guarda Municipal. </p>
<p>O secretário de Ordem Pública, coronel Júlio Veras, endossou as palavras do prefeito e destacou a postura da administração municipal no combate à criminalidade. “Prefeito que tem coragem enfrenta o crime de cara. Aqui em Maricá não vai ser mole para o crime. Nós já somos referência no estado e seremos para o Brasil”, disse. Ainda conforme Quaquá, o plano completo deverá ser implantado em até um ano e Maricá passará a ter “a melhor guarda e a melhor segurança pública do país”. </p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DH3QId3uZiY/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/DH3QId3uZiY/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/DH3QId3uZiY/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação partilhada por Washington Quaquá (@washington.quaqua.5)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>

Paulo Emilio

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Sudeste

Quaquá anuncia guarda municipal armada e grupo especial de combate à criminalidade em Maricá

<p><b>247 </b>- O governo peruano decretou estado de emergência em Lima e na província de Callao para combater o crime organizado e conter a crescente onda de violência em ambas as regiões. O primeiro-ministro Gustavo Adrianzén divulgou a medida após a execução a tiros do cantor Paul Flores, do grupo Armonía, quando saía de um show nos arredores da capital peruana. O artista estava com outros integrantes da banda e familiares em um ônibus. Gangues ameaçaram o grupo musical e exigiam o pagamento de até 20 mil soles (cerca de R$ 30 mil) para manter suas apresentações, afirmaram integrantes da banda ouvidos pela Polícia Nacional Peruana.</p>
<p>Autoridades do país andino informaram que algo próximo de 28% da população urbana do Peru com 15 anos ou mais foram vítimas de um crime entre janeiro e junho de 2024. No ano passado foram registradas cerca de 18 mil denúncias de extorsão em todo o país, número que representa alta de 300% na comparação com os 4.500 casos documentados em 2021.</p>
<p>“Desejo expressar minhas mais profundas condolências à família, colegas e amigos de Paul Flores, ‘El Ruso’, que faleceu. Garanto-lhes que este crime reprovável não ficará impune. “Após reunião realizada no Palácio do Governo, foi decidido que será declarado estado de emergência em toda a província de Lima e na Província Constitucional de Callao, com o envio de tropas de nossas Forças Armadas em apoio à Polícia Nacional”, continuou o ministro. </p>
<p>“Da mesma forma, ficou acertado que a reunião do Conselho Nacional de Segurança Cidadã (CONASEC), prevista para o dia 28 deste mês, será realizada no Palácio do Governo nesta terça-feira, dia 18, às 10h. Por fim, está prevista uma reforma abrangente do sistema prisional. Na luta contra o crime organizado, todos os peruanos devem permanecer unidos, superando todas as nossas diferenças de qualquer tipo”.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="es" dir="ltr">Deseo expresar mis más sentidas condolencias a los familiares, colegas y amigos de quien en vida fue Paul Flores, “El Ruso”. Aseguro que este repudiable crimen no quedará impune.<br/><br/>Tras reunión sostenida en Palacio de Gobierno, se ha dispuesto que en las próximas horas se decrete…</p>— Gustavo Adrianzén (@SPCM_Peru) <a href="https://twitter.com/SPCM_Peru/status/1901464840457318817?ref_src=twsrc%5Etfw">March 17, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

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América Latina

Peru em alerta máximo: governo decreta Estado de Emergência por causa da criminalidade

<p><b>247 - </b>A criminalidade emergiu como a principal preocupação dos cidadãos na América Latina, conforme aponta a pesquisa <i>Latam Pulse</i>, realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg. O estudo abrangeu cinco países — Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e México — e revelou que a insegurança pública é uma questão central para a maioria da população na região.</p>
<p>De acordo com o relatório, pelo menos 75% dos entrevistados nesses países consideram os níveis de criminalidade como um fator significativo em suas decisões de voto em eleições nacionais. Além disso, menos de um quarto dos latino-americanos estão satisfeitos com o desempenho do governo em relação às políticas de segurança pública.</p>
<p>A percepção de que o crime está aumentando é generalizada. Mais de 70% das populações da Argentina, Brasil, Chile, México e Colômbia acreditam que os níveis de criminalidade estão piorando.</p>
<p>A desconfiança nas instituições responsáveis pela segurança é evidente. Menos de 25% dos cidadãos confiam no governo nacional para lidar de maneira eficaz com o crime, e a confiança nas forças policiais varia significativamente entre os países. No México, o número chega a ser de apenas 4% da população, enquanto no Brasil está em 20%.&nbsp;</p>
<p>A pesquisa <i>Latam Pulse</i> também destaca que a maioria dos cidadãos acredita que políticas de direita são mais eficazes no combate ao crime. No Brasil, 50% da população possui esta percepção. México e argentino possuem visão menos menos pronunciada, com 21 e 28% da população compartilhando esta visão.&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">3⃣ A maioria dos chilenos, brasileiros e argentinos apoia inclusive a supressão de certos direitos humanos para punir os criminosos, enquanto metade dos mexicanos se opõe a isso. <a href="https://t.co/F7vPCnhDzm">pic.twitter.com/F7vPCnhDzm</a></p>&mdash; AtlasIntel BR (@atlaspolitico) <a href="https://twitter.com/atlaspolitico/status/1898005946229719410?ref_src=twsrc%5Etfw">March 7, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<h3>Contexto histórico da violência na América Latina</h3>
<p>Essas preocupações contemporâneas estão profundamente enraizadas na história da formação dos países latino-americanos, marcada por desigualdades sociais persistentes. Durante o período colonial, sistemas de castas foram estabelecidos, classificando indivíduos com base em sua origem racial e étnica, o que perpetuou hierarquias sociais e econômicas. Esse legado de estratificação social contribuiu para a concentração de riqueza e poder nas mãos de poucos, deixando a maioria da população em condições de vulnerabilidade.</p>
<p>A escravidão também desempenhou um papel crucial na construção dessas sociedades desiguais. Milhões de africanos e indígenas foram forçados a trabalhar sob condições desumanas, especialmente nas plantações, minas e obras públicas. Embora a escravidão tenha sido abolida no século XIX, suas consequências socioeconômicas persistem até hoje, manifestando-se em disparidades raciais e econômicas que ainda afetam profundamente a região.</p>
<p>A concentração de terras e recursos nas mãos de uma elite também é um fator histórico que alimenta a desigualdade. No período pós-colonial, políticas agrárias frequentemente favoreceram os já privilegiados, exacerbando a marginalização das populações rurais e indígenas. Essa desigualdade estrutural criou um ambiente propício ao surgimento de atividades ilícitas e violência, à medida que oportunidades legítimas de ascensão social eram limitadas para grande parte da população.</p>
<p>A urbanização rápida e desordenada nas últimas décadas também contribuiu para o aumento da criminalidade. Cidades cresceram sem planejamento adequado, resultando em favelas e bairros marginalizados com acesso limitado a serviços básicos e oportunidades de emprego. Essas áreas frequentemente se tornam focos de violência e atividades criminosas, perpetuando um ciclo de pobreza e insegurança.</p>

Luis Mauro Filho

Criminalidade lidera preocupações na América Latina, revela pesquisa Latam Pulse

<p><b>247</b> - O governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), comentou sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, conhecida como "ADPF das Favelas", tema que voltou a ser analisado por ministros do Supremo Tribunal Federal no dia 5. O PSB apresentou a proposta e afirmou que o objetivo era reduzir a letalidade policial no estado do Rio.</p>
<p>O chefe do Executivo fluminense sinalizou que a quantidade de avisos atrapalha o sigilo de uma investigação, porque bandidos ficam sabendo das apurações com antecedência e, por consequência, dificultam as ações do poder público no combate à criminalidade. Castro afirmou que, a cada operação, é preciso avisar dez órgãos públicos, como Secretaria de Saúde, de Educação, Ministério Público e outros. </p>
<p>“A polícia está trabalhando, mas a ADPF das Favelas, a ADPF 635, impôs regras para que a polícia entre nas comunidades. Para que a polícia entre, tem que acontecer algo extraordinário. Faz isso na Zona Sul. O pobre deixou de ter o direito de ter a polícia todo dia. As facções dominaram os territórios. Estão me perguntando se as operações estão vazando. É claro que vazam. Eu preciso avisar a dez órgãos, como não vai vazar? Toda operação vaza. Não tem mais como ter segredo”, afirmou no Debate 93, da Rádio 93 FM RJ. </p>
<p>Em outubro, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública recomendou que o estado do Rio de Janeiro reduzisse a letalidade policial em 66% para chegar a níveis aceitáveis em uma democracia e que fossem próximos da média nacional. O número de mortes decorrentes de intervenção policial no Rio foi de 1.814 em 2019 para 871 em 2023. O estado tinha uma taxa de 11,3 mortes por 100 mil pessoas em 2019 e chegou a 5,4 mortes por 100 mil em 2023. A média nacional ficou entre 3,2 e 3,1 nesse mesmo período.</p>
<p>Sobre o perfil das vítimas, 99,6% eram do sexo masculino, 54,5% tinham entre 12 e 24 anos, e o número de pessoas negras mortas era 6,4 vezes superior ao de pessoas brancas em 2023.</p>
<p>O fórum disse que a ADPF "desempenha papel fundamental para consolidar mecanismos de controle, fiscalização e transparência na atividade policial".</p>

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