247 - O príncipe Khalid bin Bandar Al Saud afirmou que nenhum local da Copa do Mundo de 2034 na Arábia Saudita terá venda de álcool. Nem mesmo os hotéis poderão comercializar o produto. 
"Não permitimos. É possível se divertir sem álcool. Não é 100% necessário. Se quiser beber depois que sair, fique à vontade", disse o príncipe Khalid à LBC. "Cada um tem sua própria cultura. Estamos felizes em receber as pessoas dentro dos limites da nossa cultura, mas não queremos mudar a nossa cultura para agradar alguém."
O Catar, outro país muçulmano, implementou medidas rigorosas para controlar a venda de bebidas na Copa do Mundo de 2022. A comercialização ficou proibida nos estádios. Foram permitidas nas áreas do FIFA Fan Festival, em locais voltados para torcedores, e em suítes de luxo reservadas para dirigentes da entidade.
Relações entre pessoas do mesmo sexo também são ilegais na Arábia Saudita. A identidade de pessoas transgênero não é reconhecida. O príncipe Khalid disse: "receberemos todos na Arábia Saudita. Não é um evento saudita, é um evento mundial e, em grande parte, daremos boas-vindas a todos que quiserem vir." 
Grupo de defesa dos direitos humanos, a Anistia Internacional alertou para possíveis graves violações na Arábia durante o torneio.

Leonardo Lucena

Jogadores da Argentina comemoram a conquista da Copa do Mundo do Catar (2022)

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Esporte

Arábia Saudita diz que não permitirá a venda de álcool durante a Copa do Mundo de 2034

247 - Torcedores de futebol serão proibidos de consumir álcool nos estádios durante a Copa do Mundo de 2034, na Arábia Saudita. Diferentemente de muitos outros países muçulmanos, as vendas de álcool são proibidas até mesmo em hotéis de luxo no país asiático. Interlocutores da Fifa afirmaram que não há planos de pressionar o governo saudita a flexibilizar a legislação, conforme noticiado pelo jornal <a href="https://www.theguardian.com/football/2024/dec/17/fans-banned-drinking-alcohol-in-stadiums-at-saudi-world-cup-2034">The Guardian</a>.&nbsp;
O álcool foi banido no país pelo Rei Ibn Saud em 1952. Atualmente, o governo saudita mantém uma relação extremamente próxima com a Fifa. A empresa estatal de petróleo Aramco paga £ 320 milhões à entidade futebolística sediada na Suíça como parte de um contrato de patrocínio de quatro anos. O Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita também está prestes a investir na empresa de streaming Dazn, que pagou £ 800 milhões pelos direitos globais de transmissão do Mundial de Clubes.
Outro país asiático, o Catar, havia aceitado a venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa do Mundo de 2022. No entanto, a família governante Al-Thani cancelou o plano dois dias antes do início do campeonato. Como consequência, a Fifa teve um prejuízo estimado em cerca de £ 40 milhões, pois dezenas de milhares de barris de Budweiser foram removidos dos estádios. O órgão máximo do futebol mundial teve que pagar uma compensação à patrocinadora AB InBev, proprietária da Budweiser.
A parceria comercial entre AB InBev e a Fifa começou em 1986 e segue válida até a Copa do Mundo de 2026. A empresa também concordou em patrocinar o Mundial de Clubes de 2025 e, durante as negociações, solicitou esclarecimentos sobre os planos da Fifa para 2034.

Federação Internacional de Futebol Associação, com sede em Zurique, na Suíca

Fifa: governo da Arábia Saudita não será pressionado a liberar bebidas alcoólicas na Copa de 2034

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