247 - Os contratos de aluguéis residenciais no Brasil registraram aumento médio de 13,50% em 2024, conforme dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Índice FipeZAP e <a href="https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/01/14/preco-do-aluguel-residencial-sobe-135percent-em-2024-quase-o-triplo-da-inflacao-veja-as-cidades-mais-caras.ghtml">noticiados</a> pelo portal g1.&nbsp;
O reajuste nos aluguéis superou significativamente a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou 2024 com alta de 4,83%. Descontando a inflação, a elevação real dos aluguéis foi de 8,67%.
Aumento está diretamente relacionado ao desempenho positivo da economia brasileira, especialmente ao fortalecimento do mercado de trabalho. A taxa de desemprego caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro, a menor da série histórica iniciada em 2012. "Os dados de emprego são fator importante para o mercado de locação", afirmou Paula Reis, economista do DataZAP, ainda de acordo com o g1. Ela destacou que o aumento na renda da população impulsiona a demanda por imóveis, pressionando os preços.
O FipeZAP monitora o preço médio de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras. Entre as capitais, Salvador liderou os aumentos em 2024, com alta de 33,07%, seguida por Campo Grande (26,55%), Porto Alegre (26,33%) e Recife (16,17%). Maceió (AL) foi a única cidade monitorada que não apresentou alta real, com reajuste de 3,35%, abaixo da inflação.
O preço médio dos novos contratos de aluguel nessas cidades é de R$ 48,12/m². Assim, o aluguel de um apartamento de 50 metros quadrados custa em média R$ 2.406, um aumento de quase R$ 279,50 em relação ao ano anterior.&nbsp;

Guilherme Paladino

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Novos contratos de aluguel avançam 13,50% em média, quase o triplo da inflação

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