247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descartou qualquer possibilidade de que o ajuste fiscal do governo passe por cortes em políticas sociais. O recado foi transmitido à equipe econômica na segunda-feira (2), com a orientação clara de que os mais pobres não devem ser penalizados em meio às discussões sobre contenção de despesas, destaca o jornalista <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/gustavo-uribe/politica/lula-descarta-cortes-em-politicas-sociais-para-solucionar-aumento-do-iof/">Gustavo Uribe</a> em sua coluna na CNN Brasil.
Lula também reiterou seu compromisso com a valorização do salário mínimo e se opõe à proposta de desindexação dos benefícios previdenciários ao piso salarial nacional — uma sugestão defendida por setores do Centrão no Congresso.
No centro das negociações está o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que vem sofrendo resistência entre parlamentares. Para lidar com o impasse, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se reunir novamente com o presidente para apresentar alternativas ao aumento da alíquota. A discussão ocorre em meio à pressão de lideranças do Legislativo, como os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com quem Haddad se encontrou na noite de segunda-feira.
De acordo com a reportagem, o governo avalia um conjunto de medidas para contornar a situação fiscal sem elevar o IOF. Entre as opções em estudo estão a criação de sobretaxas para apostas online e criptomoedas, o corte de benefícios tributários concedidos a determinados setores econômicos e a aprovação de propostas que reduzam os custos da máquina pública.
Duas proposições ganham destaque nas negociações com o Congresso Nacional: o projeto que limita os chamados supersalários no serviço público e a proposta que institui uma idade mínima para que militares da ativa ingressem na reserva. Segundo cálculos da equipe econômica, essas duas iniciativas, se aprovadas, podem representar uma economia anual de até R$ 6 bilhões aos cofres públicos.
A expectativa dentro do Palácio do Planalto é de que uma solução definitiva sobre o impasse do IOF seja apresentada até o fim desta semana. A tendência, no momento, é que o governo recue da proposta de aumento do imposto.

Paulo Emilio

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto


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Economia

Lula barra cortes em políticas sociais e quer alternativa ao aumento do IOF

247 - O Congresso Nacional de ESG, programado para os dias 11 e 12 de setembro em São Paulo, promete ser um espaço crucial para debater questões ambientais e sociais que afetam a sociedade. Entre os tópicos principais estão as mudanças climáticas, que ganharam destaque após a recente tragédia no Rio Grande do Sul. Os eventos extremos, como incêndios florestais, enchentes e secas, ressaltam a necessidade urgente de uma resposta coordenada ao aquecimento global.
O evento reunirá especialistas, líderes empresariais, acadêmicos e representantes da sociedade civil para explorar soluções inovadoras e práticas que visem a mitigação das emissões de gases de efeito estufa e a adaptação das comunidades às novas realidades climáticas. Serão apresentadas inovações e tecnologias que ajudam a reduzir o impacto ambiental e promover o desenvolvimento sustentável.
Um dos objetivos principais do congresso é fomentar a cooperação entre diversos setores da sociedade para enfrentar os desafios ambientais. As mudanças climáticas serão um foco central, com a intenção de mobilizar ações concretas e promover discussões sobre suas consequências, especialmente no contexto recente do Rio Grande do Sul.
O congresso visa não apenas aumentar a conscientização, mas também estimular a colaboração e o avanço das práticas de ESG em todas as áreas da atividade econômica e social. Alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, o evento pretende contribuir para a construção de um futuro mais justo, sustentável e inclusivo.
"A sustentabilidade e o ESG não são apenas escolhas, mas uma necessidade para organizações que buscam prosperar em um mundo em constante transformação. Este congresso é uma plataforma essencial para inspirar líderes a trilharem novos caminhos em direção a um futuro mais sustentável para todos", ressaltou Cristiano Lagôas, presidente da Associação Brasileira de ESG, responsável pela realização do evento.
Para mais informações sobre o congresso, incluindo detalhes sobre palestrantes, programação e expositores, visite: <a href="https://www.congressodeesg.org.br/" target="_new">www.congressodeesg.org.br</a>.
<h3>Sobre o Congresso Nacional de ESG</h3>
O Congresso Nacional de ESG é um evento anual que reúne líderes de diversos setores para discutir e promover práticas de ESG no ambiente corporativo. Ele proporciona uma plataforma para a troca de conhecimentos, experiências e melhores práticas, ajudando empresas a incorporar princípios de sustentabilidade em suas operações e estratégias de negócios.
<h3>Sobre a Associação Brasileira de ESG</h3>
A Associação Brasileira de ESG é uma organização sem fins lucrativos que representa indivíduos e entidades comprometidas com os padrões e boas práticas ESG. Seu objetivo é tornar o Brasil um líder mundial em práticas de sustentabilidade, contribuindo para um futuro mais justo e inclusivo.
Para mais informações, visite: <a href="https://www.associacaoesg.org.br/" target="_new">www.associacaoesg.org.br</a>.

Catástrofe climática no Rio Grande do Sul 

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Congresso Nacional de ESG terá mudanças climáticas e sustentabilidade em foco

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