247 - Moradores do condomínio de alto padrão onde vive o ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, têm manifestado insatisfação com os transtornos provocados após a decretação de sua prisão domiciliar. As reclamações foram feitas em um grupo de WhatsApp chamado “Assuntos Gerais Solar bsb”, formado por residentes do condomínio Solar de Brasília. As mensagens, reveladas inicialmente pelo<a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/08/06/podia-levar-para-a-papuda-o-grupo-de-zap-do-condominio-de-bolsonaro.htm"> UOL</a>, mostram o incômodo crescente diante da movimentação intensa de apoiadores do ex-presidente na portaria do residencial.
Desde a noite da última segunda-feira (4), o entorno da residência passou a ser monitorado por um forte aparato policial e foi tomado por buzinaços, cornetas e aglomerações de bolsonaristas. O condomínio, localizado no Jardim Botânico, região nobre da capital federal, abriga casas de alto padrão com praças, parques e sistema de segurança controlado.
“Tá uma loucura aqui fora!! Quero chegar em casa. Buzinaço, polícia, corneta, um inferno”, desabafou um dos moradores às 23h16 no grupo. Outro acrescentou: “Se armarem acampamentos, estamos ferrados, ninguém entra mais.”
A atuação da Polícia Militar também foi criticada: “Um absurdo essa hora e essa confusão. Pior ver o tanto de polícia e não dispersam”, afirmou um participante. Em resposta, outro morador comentou que a permanência do ex-presidente no local poderia ser prejudicial à própria segurança do condomínio.
O tom das mensagens passou da preocupação para a ironia. “Podia levar de uma vez para a Papuda. Ele vai pra lá mesmo, não é? Ao menos dá logo sossego pra gente e pra mais 200 milhões”, escreveu um integrante do grupo às 23h41. A mensagem foi curtida por outros sete moradores.
Jair Bolsonaro teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após participar virtualmente de manifestações no domingo (3), pedindo anistia e atacando a Corte. O ex-presidente fez chamadas de vídeo em dois atos públicos: um na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, ao lado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e outro em São Paulo, com o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
Com a decisão do STF, Bolsonaro está impedido de sair de casa e só pode receber visitas previamente autorizadas pelo ministro. Ele mora com a esposa, Michelle Bolsonaro, em imóvel alugado no Solar de Brasília. Ambos trabalham atualmente no Partido Liberal (PL), comandado por Valdemar Costa Neto.

Laís Gouveia

Bolsonaro concede entrevista coletiva após prestar depoimento à Polícia Federal em Brasília - 05/06/2025

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Brasília

Vizinhos de Bolsonaro relatam caos por conviver no mesmo condomínio: "podia levar de uma vez para a Papuda"

247 - O apartamento do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca, localizado no Condomínio Prince de Galles, na Mooca, zona leste de São Paulo, foi leiloado por R$ 672 mil, valor que representa quase metade do seu preço de mercado estimado em R$ 1,3 milhão. A venda foi realizada para saldar dívidas de condomínio que estavam acumuladas em R$ 2,4 milhões desde janeiro de 2020, destaca o <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/marcelinho-leilao-imovel-veja-fotos">Metrópoles</a>.
O imóvel, que possui uma área de 513 m² e três vagas de garagem, estava em processo judicial na 10ª Vara Cível da capital paulista desde 2004. Em maio deste ano, o juiz Danilo Fadel de Castro encerrou o leilão com a proposta vencedora de R$ 672 mil, a ser paga com um sinal de R$ 201 mil e o restante dividido em 29 parcelas. Uma oferta alternativa, apresentada pela imobiliária Schonfeld Negócios Imobiliários, propunha o pagamento do mesmo valor à vista, mas foi desconsiderada por ter sido apresentada fora do prazo estipulado.
As dificuldades financeiras de Marcelinho e sua esposa, Ana Cristina Surcin, com relação ao imóvel, começaram a se agravar em 2007, quando foram condenados a pagar R$ 8.420,44 referentes aos primeiros meses de condomínio não quitados entre novembro de 2003 e fevereiro de 2004. Em 2014, a dívida já havia aumentado para mais de R$ 1,5 milhão devido a anos de atrasos. Até 2020, o valor devido chegou a R$ 2,4 milhões.
O patrimônio do ex-jogador, que era de R$ 2,7 milhões em 2016, caiu drasticamente para R$ 14,3 mil em 2020. As dívidas acumuladas incluem não apenas os atrasos de condomínio, mas também a falta de pagamento da taxa de coleta de lixo da Prefeitura de São Paulo e aluguéis comerciais no Rio de Janeiro. Há, ainda, uma dívida significativa, superior a R$ 1,4 milhão, relacionada a parcerias comerciais e direitos de imagem não pagos.

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Casa de Marcelinho Carioca é leiloada por metade do preço para pagar dívidas

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