247 - O Comando Sul dos Estados Unidos (SOUTHCOM) anunciou nesta quarta-feira (20), em sua conta oficial no Twitter, o início da Conferência de Defesa Sul-Americana, realizada na Argentina, país governado atualmente pelo ultradireitista Javier Milei. O post informou que o comandante Alvin Holsey está reunido com líderes de segurança da região para discutir a “segurança regional e esforços combinados para enfrentar ameaças compartilhadas”.
O evento ocorre em um momento de tensões crescentes na América Latina, especialmente em relação à Venezuela. Recentes movimentações militares norte-americanas próximas à costa venezuelana têm gerado preocupação entre governos da região. Segundo informações de agências como CNN e Reuters, o Pentágono poderia enviar milhares de militares em porta-aviões como demonstração de força, sob o argumento de combater o narcotráfico, embora autoridades norte-americanas indiquem que ainda não há intenção de ataques específicos.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">The South American Defense Conference is underway in <a href="https://twitter.com/hashtag/Argentina?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Argentina</a>! <a href="https://twitter.com/hashtag/SOUTHCOM?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#SOUTHCOM</a> Commander Adm. Alvin Holsey is meeting with security leaders from South America to discuss regional security and combined efforts to confront shared threats. <a href="https://twitter.com/hashtag/SOUTHDEC25?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#SOUTHDEC25</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/StrengtheningPartnerships?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#StrengtheningPartnerships</a>… <a href="https://t.co/B6HBLkS2ac">pic.twitter.com/B6HBLkS2ac</a>&mdash; U.S. Southern Command (@Southcom) <a href="https://twitter.com/Southcom/status/1958210929411162124?ref_src=twsrc%5Etfw">August 20, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
O governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, rejeita qualquer acusação de narcotráfico e alerta que ameaças externas colocam em risco a estabilidade continental. O assessor especial do presidente Lula (PT) para assuntos internacionais, Celso Amorim, destacou que “a não intervenção é fundamental, um princípio basilar da política externa brasileira”, criticando a proximidade de navios de guerra norte-americanos à Venezuela.
Além disso, países vizinhos como México e Colômbia reforçam a posição de respeito à soberania nacional, defendendo a cooperação internacional contra o crime organizado sem recorrer a intervenções externas.

Guilherme Paladino

Conferência de defesa do Comando Sul dos EUA na Argentina

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América Latina

Comando Sul dos EUA anuncia conferência de defesa na Argentina em meio a tensões no continente

247 - A chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, general Laura Richardson, afirmou em entrevista à agência EFE, divulgada nesta quarta-feira (7), que a solução para a crise na Venezuela após as eleições presidenciais deve ser democrática e não militar.&nbsp;
Segundo ela, a resolução da situação só será alcançada com transparência e através da publicação dos resultados eleitorais. "Gostaria de voltar ao que outros disseram. Alguns dos nossos líderes do Congresso afirmaram que não precisamos recorrer a uma solução militar para nada disso. Isso é muito simples: publicar democraticamente os resultados da votação e mostrar a vontade do povo", afirmou, durante visita oficial ao Panamá.&nbsp;
"A Equipe Democracia precisa permanecer unida e exigir transparência e a divulgação dos resultados", emendou.&nbsp;
Os venezuelanos votaram em uma eleição presidencial em 28 de julho, que foi vencida pelo atual presidente Nicolas Maduro com mais de 51% dos votos. A oposição liderada pelo ex-candidato Edmundo Gonzalez reivindicou uma vitória esmagadora, citando atas de apuração que obtiveram de centros de votação em todo o país. Isso levou a protestos em massa da oposição. Mais de 2.000 pessoas foram detidas sob acusações de causar danos à infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.
Sem esperar pelos resultados da contagem de votos e subsequente auditoria, Washington pediu à comunidade internacional que reconhecesse Gonzalez como o vencedor da eleição presidencial na Venezuela. Parlamentares dos EUA e da UE, responsáveis por supervisionar as relações internacionais, ameaçaram Maduro na última sexta-feira com "responsabilidade" caso ele não abdicasse voluntariamente de seus poderes como chefe de Estado após a eleição, alegando que os resultados da votação foram fabricados.

Chefe do Comando Sul dos EUA: "A solução na Venezuela é democrática, não militar"

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