247 - A água da chuva preta não causa risco ao ser humano quando entra em contato com a nossa pele, mas as pessoas não devem beber essa água, justamente por conta dos poluentes presentes nela. Essa água vai parar no solo e na vegetação. Assim como a chuva ácida, ela pode trazer prejuízos e danificar a estrutura das plantas e minerais. Também não deve ser oferecida aos animais.
De acordo com meteorologistas, a mistura da fuligem causada pelas queimadas no Brasil, com a umidade oriunda da frente fria vinda da Argentina e do Paraguai, tende a causar o fenômeno – uma espécie de lavagem das sujeiras que subiram à atmosfera, despejando todo esse material na superfície, afetando solo, rios e vegetações.
Autoridades dos estados da Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) afirmaram que a chuva preta é consequência das queimadas na Amazônia. A situação de emergência afeta 330 mil pessoas nos municípios da Amazônia Legal, na pior seca enfrentada pela região em 45 anos. A região é formada por nove estados - Amazonas, Amapá, Acre, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Essa vegetação nas unidades federativas mencionadas representa mais de 5 milhões de quilômetros quadrados (Km²), cerca de 60% do território brasileiro.
Os próximos dias serão de chuvas na Região Sul, deslocando-se para áreas de São Paulo e do extremo sul da Região Centro-Oeste. A área central do país, no entanto, permanecerá apresentando altas temperaturas e clima seco, informou o Inmet.
“Duas regiões apresentarão mudanças nos próximos dias no Sul e em áreas do Sudeste. No Sul, serão observadas áreas de instabilidades relacionadas ao ar quente e úmido com origem na Argentina e no Paraguai. Em um primeiro momento, essa nova formação afetará Rio Grande do Sul e Santa Catarina, intensificando chuvas já durante a noite”, explicou à Agência Brasil o meteorologista do Inmet, Heráclio Alves.
Na sequência, essa nova frente fria ficará mais intensa e se estenderá ao Paraná e ao sul de Mato Grosso do Sul. “Em Santa Catarina, esse aumento de intensidade ocorrerá a partir de sábado, e no domingo ela afetará o sul do Paraná e de Mato Grosso do Sul”, acrescentou o meteorologista.
Na Região Sul, a chuva só começará a diminuir entre sábado (14) e domingo (15), quando a frente se deslocará para o estado de São Paulo e para outras áreas do Sudeste. A expectativa é de que, entre domingo e segunda-feira (16), a frente se concentre mais no leste de São Paulo e no Atlântico, pegando tanto a capital como o litoral paulista, já na segunda-feira.
<h2>Miolo central</h2>
Nas demais regiões do país, predominará a massa de ar quente e seco. O céu terá poucas nuvens. “Essa nebulosidade reduzida representa muito pouca chance de chuvas no miolo central do país, que terá temperaturas elevadas de 41 graus Celsius (ºC) em algumas áreas do Centro-Oeste e do norte brasileiro”, disse Alves.
De acordo com o meteorologista, as temperaturas mais altas serão observadas no sul do Maranhão e do Pará, bem como em Mato Grosso, no Tocantins e nesse miolo, onde a seca já vem ocorrendo.
“Teremos, além de temperaturas altas, índices muito baixos de umidade, podendo chegar a menos de 15% em algumas localidades. Esse ar seco e quente no miolo central se manterá durante a semana”, complementou o meteorologista (com informações da Agência Brasil).

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Saúde

Veja se existe risco à saúde quando a chuva preta entra em contato com a sua pele

247 - A Defesa Civil de Santa Catarina registrou nesta sexta-feira (13) a "chuva preta”. O fenômeno ocorre quando a fuligem, trazida pelas correntes de ar, se mistura com as gotas de chuva e forma a chuva carregada de fuligem. De acordo com as estatísticas, 22 cidades catarinenses registraram a ocorrência climática. Entre as localidades afetadas estão Maravilha, Bom Jardim da Serra, Florianópolis, São José, Rio do Sul, Chapecó, São Miguel do Oeste, Belmonte, entre outras.
Em comunicado, a Defesa Civil catarinense afirmou que, no contexto atual, a chuva preta é resultante das queimadas na Amazônia. A situação de emergência afeta 330 mil pessoas nos municípios da Amazônia Legal, na pior seca enfrentada pela região em 45 anos. A região é formada por nove estados - Amazonas, Amapá, Acre, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Essa vegetação nas unidades federativas mencionadas representa mais de 5 milhões de quilômetros quadrados (Km²), cerca de 60% do território brasileiro.
O Monitor do Fogo Mapbiomas informou nesta quinta (12) que os incêndios atingiram 11,39 milhões de hectares no Brasil de janeiro a agosto de 2024. Desse total, 5,65 milhões de hectares foram consumidos pelo fogo somente no mês de agosto, o que representou 49% do total deste ano.
<h2>Orientações da Defesa Civil: </h2>
Para se proteger, a Defesa Civil recomenda que a população:
– Mantenha portas e janelas fechadas, evitando a entrada de fumaça nas residências;
– Evite atividades físicas ao ar livre enquanto houver indícios de fumaça no ar;
– Hidrate-se constantemente, bebendo muita água para manter o sistema respiratório saudável;
– Fique atento aos sinais de desconforto respiratório e procure atendimento médico caso necessário.
<h2>Avisos e Alertas da SDC:</h2>
A Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina reitera a necessidade de acompanhar diariamente os avisos e boletins devido às constantes atualizações nos modelos de previsão do tempo.
Para receber os avisos e alertas da Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina por SMS, cadastre-se com seu celular. Basta enviar o CEP de sua cidade ou da localidade que deseja monitorar (com ou sem hífen ou espaço) por SMS para o número 40199.
Para inserir mais de um CEP a ser monitorado, basta repetir o procedimento. Além disso, acompanhe diariamente os avisos e boletins de previsão do tempo devido às atualizações nos modelos meteorológicos no site <a href="http://www.defesacivil.sc.gov.br/">www.defesacivil.sc.gov.br</a>.

“Chuva preta” é registrada em 22 cidades de Santa Catarina

247 - Municípios de diferentes regiões do Rio Grande do Sul, como Santa Maria e São Luiz Gonzaga, amanheceram nesta quinta-feira (12) sob um fenômeno atmosférico raro: a chamada "chuva preta", <a href="https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2024/09/com-avanco-da-frente-fria-rs-volta-a-registrar-chuva-preta-nesta-quinta-feira-evento-pode-ocorrer-em-outras-regioes-do-estado-cm0z9wncl00km0151up5datnm.html">informa</a> o portal Gaúcha ZH. O evento, caracterizado pela presença de fuligem nas precipitações, vem sendo relatado em diversas áreas do estado desde o início da semana, com previsão de novos registros à medida que uma frente fria avança pela região.
De acordo com meteorologistas da Climatempo, a chuva preta é causada pela presença de partículas de fumaça, oriundas de queimadas, que se misturam ao vapor d'água e caem junto com a chuva. Esse cenário foi agravado pela chegada de uma frente fria na quarta-feira (11), que trouxe instabilidade e precipitações para várias áreas do estado.
O fenômeno é mais visível quando a água se acumula em recipientes, como baldes ou poças d'água, onde a fuligem se deposita. Em áreas onde há alta concentração de fumaça no ar, esse acúmulo torna a cor da água mais escura, o que tem surpreendido moradores da região.
A previsão de chuva intensa em boa parte do estado, inclusive na capital Porto Alegre, eleva as chances de que o fenômeno seja observado em mais cidades ao longo do dia.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas para o Rio Grande do Sul, indicando risco de tempestades em várias regiões. Apenas a porção norte do estado, próxima à divisa com Santa Catarina, deve escapar da instabilidade climática, que tende a se intensificar com ventos e chuvas fortes.

Chuva preta reaparece no Rio Grande do Sul com chegada de nova frente fria

247 - Moradores de cidades da Região Sul do Rio Grande do Sul relataram a ocorrência de "chuva preta" nesta terça-feira (10). O fenômeno foi observado em municípios como Arroio Grande, São Lourenço do Sul, Pelotas e São José do Norte. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/09/11/moradores-registram-chuva-preta-no-sul-do-rs-universidade-diz-que-fenomeno-e-provocado-por-fumaca-de-incendios.ghtml">G1.</a>
De acordo com o Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o evento foi causado pela fuligem das queimadas, que se misturou à chuva, dando origem à coloração escura.
A meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo, afirmou que o fenômeno também foi registrado em cidades do norte do Uruguai, na fronteira com o Rio Grande do Sul. Segundo ela, a chuva atravessa uma atmosfera carregada de fumaça, resultando na cor preta.

Meio Ambiente

Moradores registram 'chuva preta' no Rio Grande do Sul

<a href="https://sul21.com.br/noticias/geral/2024/08/chuva-preta-pode-atingir-o-rs-neste-final-de-semana-alerta-metsul/">Sul 21</a> - Segundo alerta da MetSul Meteorologia, o Rio Grande do Sul pode ser atingido pela chamada chuva preta neste final de semana. O fenômeno climático pode ocorrer como uma consequência do avanço de uma frente fria que trará chuva ao estado e da grande quantidade de fuligem suspensa na atmosfera devido a uma pluma de fumaça resultante das queimadas na Bolívia e na Amazônia brasileira, que está avançando até o Sul do Brasil.
Neste final de semana, a frente fria que avança pelo RS trará chuva para quase todas as regiões do estado. Porém, segundo a MetSul, as precipitações devem vir com baixos volumes e tendem a ser irregulares, o que gera a possibilidade de que o tempo mude em diversos locais sem registro de precipitação.
Além disso, está prevista a ocorrência de um ciclone extratropical no Rio da Prata, que, associado a essa frente fria, trará chuva neste sábado para áreas do Oeste, Sul e Centro do estado. No domingo (1º), a chuva deve ocorrer em pontos das regiões Centro e Norte do RS.
Diante desse cenário de instabilidade e da grande quantidade de fumaça presente na atmosfera devido às queimadas registradas nos últimos dias na Bolívia e na Amazônia, a MetSul alerta que não pode afastar a ocorrência de chuva preta com precipitação de fuligem em diferentes cidades do estado. “Com isso, não será surpresa alguma que piscinas, baldes e outras superfícies fiquem com a água escura ou preta como consequência da precipitação de fuligem, ou mesmo que veículos na rua apresentem manchas como se fosse poeira, tal como se viu dias atrás em São Paulo”, afirma a MetSul.
A chuva preta ocorre quando a fuligem, juntamente com outras partículas contaminantes presentes na atmosfera, se misturam com a umidade e precipitam sob a forma de chuva. Apesar de não necessariamente possuir cor preta, esse fenômeno indica altos níveis de poluição, normalmente ocorrendo em áreas industriais, de queimadas ou de grande quantidade de queima de combustíveis fósseis.

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