247 - A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, concordou em adquirir dois importantes portos no Canal do Panamá da CK Hutchison, empresa sediada em Hong Kong, após pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a suposta influência chinesa na hidrovia estratégica. Em declarações recentes, Trump sugeriu que “a China está administrando o Canal do Panamá” e afirmou no mês passado que “vamos retomá-lo, ou algo muito poderoso vai acontecer”, em uma aparente referência aos portos operados pela CK Hutchison.
O acordo, segundo o <a href="https://www.ft.com/content/b3a1ea24-72c6-4fad-9de1-e7411048ad31">Financial Times</a>, prevê que a CK Hutchison venderá sua subsidiária no Panamá para um consórcio que inclui a BlackRock, a Global Infrastructure Partners e a Terminal Investment. Segundo comunicado divulgado nesta terça-feira (4), a transação envolve a aquisição de 90% das operações da CK Hutchison nos portos panamenhos.
Além dos terminais no Panamá, o consórcio assumirá também uma participação de 80% nas subsidiárias portuárias da empresa chinesa, que gerenciam 43 portos em 23 países, incluindo instalações estratégicas no Reino Unido e na Alemanha.

Paulo Emilio

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

3000x1800

thumbnail

viewImage

Mundo

BlackRock adquire portos no Canal do Panamá após pressão de Trump sobre suposta influência chinesa

<a href="https://www.rfi.fr/br/mundo/20240710-china-inicia-investiga%C3%A7%C3%A3o-sobre-pr%C3%A1ticas-europeias-injustas-em-contexto-de-guerra-comercial">RFI </a>- A China anunciou nesta quarta-feira (10) que estava investigando práticas comerciais consideradas injustas pela União Europeia (UE), após uma série de processos movidos por Bruxelas contra empresas chinesas suspeitas de distorcer a concorrência. Essa medida ocorre em um cenário de tensões crescentes entre a China e a UE, um importante parceiro comercial do gigante asiático.
Nos últimos meses, a Comissão Europeia lançou uma série de processos contra a China.
O mais emblemático deles diz respeito aos veículos elétricos chineses vendidos na UE, cujos preços são considerados por Bruxelas como artificialmente baixos devido a subsídios estatais que distorcem o mercado e prejudicam a competitividade de seus fabricantes.
No início de julho, o bloco europeu impôs taxas alfandegárias adicionais de até 38% sobre as importações de carros elétricos chineses, uma decisão que pode se tornar definitiva em novembro.
Em resposta a cada procedimento, a China alertou que tomaria "todas as medidas necessárias".
"Obstáculos ao comércio" - "O Ministério do Comércio está investigando as práticas da União Europeia no que diz respeito aos obstáculos ao comércio e ao investimento para as empresas chinesas", disse a autoridade chinesa em um comunicado nesta quarta-feira. O Ministério do Comércio da China ressalta que sua decisão foi motivada por uma reclamação da Câmara de Comércio do país.
A reclamação diz respeito a "produtos como locomotivas, energia fotovoltaica e energia eólica", disse o ministério chinês. Esses são exatamente os setores visados por Bruxelas em vários procedimentos.
A investigação sobre os subsídios da UE deve terminar em 10 de janeiro de 2025, mas pode ser prorrogada por três meses. Em meados de fevereiro, o bloco, o segundo maior parceiro comercial da China depois dos Estados Unidos, lançou sua primeira investigação conforme as novas regras antisubsídios contra uma subsidiária da fabricante chinesa de trens CRRC, líder mundial no setor.
Esse grupo estatal, que estava concorrendo para fornecer trens elétricos na Bulgária, finalmente se retirou da licitação no final de março.
Em abril, a Comissão anunciou uma segunda investigação sobre dois consórcios que concorreram para projetar, construir e operar um parque fotovoltaico na Romênia.
O primeiro consórcio inclui uma subsidiária da gigante chinesa Longi, a maior fabricante de células fotovoltaicas do mundo. O segundo envolve duas subsidiárias controladas pelo grupo estatal chinês Shanghai Electric.
"Discriminatório" &nbsp;- No final de abril, a Comissão também abriu uma investigação sobre contratos públicos chineses para dispositivos médicos, suspeitando de práticas "discriminatórias". Há também uma investigação sobre o setor de energia eólica.
No mês passado, a China avisou que "se reserva o direito" de apresentar uma reclamação à Organização Mundial do Comércio (OMC), depois que a UE anunciou sobretaxas sobre os veículos elétricos chineses.
O embaixador da UE na China, Jorge Toledo, lamentou no domingo que não tenha havido "praticamente nenhum progresso" nas discussões com Pequim sobre os veículos elétricos chineses.
"Propusemos ao governo chinês o início das discussões", disse ele ao Fórum Mundial da Paz, em Pequim, afirmando que não havia recebido resposta do governo chinês até pouco tempo atrás. A eletricidade é um setor fundamental no qual a China quer capitalizar para revigorar sua economia.
A China já havia anunciado em janeiro que estava investigando uma suposta infração de concorrência envolvendo bebidas alcoólicas, como o conhaque, importadas da UE, e da França em particular, o que deu impulso à investigação de Bruxelas.
Em junho, também lançou uma investigação antidumping sobre as importações de carne suína e produtos suínos da UE, produzidos principalmente na Espanha, França, Holanda e Dinamarca.

China inicia investigação sobre práticas europeias 'injustas', em contexto de guerra comercial

Tag: chima

BlackRock adquire portos no Canal do Panamá após pressão de Trump sobre suposta influência chinesa

China inicia investigação sobre práticas europeias 'injustas', em contexto de guerra comercial

Cortes 247

Revista Brasil 247

Tag: chima

BlackRock adquire portos no Canal do Panamá após pressão de Trump sobre suposta influência chinesa

China inicia investigação sobre práticas europeias 'injustas', em contexto de guerra comercial

247 nas Redes Sociais

Cortes 247

Revista Brasil 247