247 - Depois de mais de três meses sem dar notícias, a jornalista britânica Charlotte Alice Peet, de 33 anos, foi localizada nesta segunda-feira (2) em um hotel no bairro dos Jardins, em São Paulo. A informação foi confirmada pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) do Rio de Janeiro, que vinha investigando o sumiço desde fevereiro. A apuração é do porta<a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/06/03/confira-cronologia-do-desaparecimento-da-jornalista-britanica-encontrada-em-sp-apos-mais-de-tres-meses-de-buscas.ghtml">l g1.</a>
Segundo a delegada Ellen Souto, responsável pelo caso, Charlotte demonstrou claramente que deseja permanecer no Brasil e não pretende retomar contato com seus familiares no Reino Unido. “Ela estava lá [no hotel] e demostrou claramente que não tinha interesse em manter contato com a família, tampouco retornar para seu país. Como não tem crime, o caso foi resolvido [arquivado]”, afirmou a delegada.
A polícia chegou ao paradeiro da jornalista por meio de cruzamento de dados telemáticos e registros de compras em estabelecimentos da capital paulista. “Através de um trabalho de inteligência e de dados telemáticos e telefônicos, verificamos que ela retornou para a capital paulista. [...] Solicitamos o apoio da equipe de SP, da Delegacia de Desaparecidos, para diligenciar ao local”, relatou Ellen Souto.
Trajetória do desaparecimento
Charlotte chegou ao Brasil em novembro de 2024 e, no dia 15, encontrou uma amiga no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Jornalista freelancer com passagens por veículos como Al Jazeera, The Telegraph, The Times e The Independent, ela já havia produzido reportagens no Brasil sobre temas como violência policial, Covid-19 e segurança alimentar.
Em 8 de fevereiro deste ano, Charlotte enviou uma mensagem à mesma amiga dizendo estar em São Paulo e que seguiria para o Rio. Desde então, não foi mais vista. Em 17 de fevereiro, a amiga registrou o desaparecimento na Delegacia de Atendimento ao Turista, no Rio de Janeiro, e informou que a jornalista havia retornado ao país em novembro, após um período no Reino Unido.
Com as investigações, foi possível traçar parte do percurso feito por Charlotte: ela embarcou em um ônibus no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo, com destino à Rodoviária Novo Rio. A partir daí, foi vista em bares de Copacabana e do Leme, e hospedada em dois hostels na Zona Sul do Rio entre os dias 17 e 24 de fevereiro — primeiro no Morro da Babilônia, depois em Botafogo.
No fim de fevereiro, a Polícia Civil do Rio passou a trabalhar com a possibilidade de que o desaparecimento fosse voluntário. A investigação contou com o apoio do Consulado Britânico e da Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard), mas não encontrou indícios de crime ou violência.Escolha por reclusão 

Com mais de nove anos de carreira, Charlotte optou por interromper abruptamente os laços familiares e permanecer no Brasil, uma decisão que, apesar de incomum, não caracteriza infração. A polícia reforça que, diante da maioridade e da ausência de indícios de coerção ou violência, o desaparecimento se tratava de uma escolha pessoal.Com a confirmação de sua localização e da ausência de delito, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros encerrou o caso. A família da jornalista foi comunicada sobre sua decisão de não manter contato.Charlotte não se pronunciou publicamente.

Laís Gouveia

Charlotte Alice Peet, de 32 anos, foi vista pela última vez em 8 de fevereiro

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Geral

Fim do mistério: jornalista britânica é encontrada em SP após meses desaparecida

247 - A jornalista britânica Charlotte Alice Peet, de 32 anos, está desaparecida desde 8 de fevereiro, segundo relato de uma amiga que registrou o caso na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) do Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo g1. A Polícia Civil investiga o caso e acredita que a estrangeira esteja evitando contato voluntariamente.
Imagens de câmeras de segurança mostram Charlotte circulando por diferentes pontos do Rio de Janeiro. Ela chegou à cidade no dia 8 de fevereiro, após embarcar em um ônibus no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. A investigação aponta que a britânica se hospedou inicialmente em um hostel em Copacabana, onde permaneceu até o dia 17. Depois, mudou-se para outro estabelecimento em Botafogo, onde ficou até 24 de fevereiro.
Desde então, a jornalista teria passado por diferentes bairros da Zona Sul, incluindo o Morro da Babilônia, no Leme. Imagens de videomonitoramento a flagraram na Rua Gustavo Sampaio, no mesmo bairro, no dia 15 de fevereiro. Segundo a delegada Elen Souto, responsável pelo caso, a polícia rastreia dois números de telefone associados a Charlotte.
“A principal linha de investigação é desaparecimento voluntário. Nós temos dois números de telefone dela. No número inglês, ela recebe mensagens e ligações. O número do DDD brasileiro, de São Paulo, está programado para não receber ligações”, afirmou a delegada ao g1.
A polícia também encaminhou imagens da jornalista para o Programa de Reconhecimento Facial de Pessoas Desaparecidas, uma parceria entre a Polícia Civil e a Polícia Militar, na tentativa de localizá-la.
Relação com o Brasil e preocupação da família
Charlotte Alice Peet já trabalhou como jornalista freelancer para veículos de renome internacional, como Al Jazeera, The Telegraph, The Evening Standard, The Times e The Independent. Ela morou no Brasil por um período e retornou ao país em novembro de 2024.
A amiga que registrou o desaparecimento relatou à polícia que conheceu Charlotte há dois anos, quando a britânica veio trabalhar no Brasil pela primeira vez. Após um período em Londres, ela decidiu voltar. Em 8 de fevereiro deste ano, a jornalista informou à amiga que estava em São Paulo e que seguiria para o Rio, mas não pediu ajuda para se hospedar.
Dias depois, familiares da jornalista relataram que perderam contato com ela, o que levou ao registro da ocorrência. O Consulado Britânico e a Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard) estão acompanhando o caso e colaborando com as autoridades brasileiras.
A Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE) emitiu um comunicado pedindo que as buscas sejam intensificadas. Até a última atualização da reportagem, Charlotte Alice Peet ainda não havia sido encontrada.

Jornalista britânica desaparecida no Rio é vista circulando em várias regiões da cidade

247 - O desaparecimento da jornalista britânica Charlotte Alice Peet, de 32 anos, em São Paulo, tem repercutido amplamente na imprensa internacional. De acordo com informações do jornal O <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/02/20/imprensa-internacional-repercute-desaparecimento-de-jornalista-britanica-em-sp-veja.ghtml">Globo</a>, Charlotte foi vista pela última vez em 8 de fevereiro, quando entrou em contato com uma amiga no Rio de Janeiro, informando que estava na capital paulista e planejava viajar para o Rio. Desde então, não houve mais notícias sobre seu paradeiro.
Charlotte, que já trabalhou como correspondente para veículos como The Times e The Daily Telegraph, retornou ao Brasil em novembro de 2024. Antes de desaparecer, ela buscava hospedagem no Rio de Janeiro, mas não conseguiu confirmar um local para ficar. Preocupada com a falta de comunicação, uma amiga registrou o desaparecimento na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) do Rio de Janeiro. O caso foi posteriormente encaminhado para São Paulo, onde Charlotte foi vista pela última vez.
A Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE) emitiu uma nota pedindo que as autoridades brasileiras intensifiquem as buscas pela jornalista. A entidade expressou preocupação e solidariedade à família e aos amigos de Charlotte, desaparecida há mais de dez dias. A polícia de São Paulo informou que está investigando o caso e realizando diligências para localizar a jornalista.
A família de Charlotte no Reino Unido também demonstrou apreensão com o desaparecimento. O portal Metro e a Sky News destacaram o temor do pai da jornalista, que está "muito preocupado" com a situação. O jornal The Sun também noticiou o caso, ampliando a repercussão internacional do desaparecimento.
As autoridades brasileiras continuam as investigações, e a comunidade internacional aguarda por informações que possam esclarecer o paradeiro de Charlotte Alice Peet.

Sudeste

Desaparecimento de jornalista britânica em São Paulo ganha destaque na imprensa internacional

247 - A Polícia Civil de São Paulo está conduzindo uma investigação sobre o desaparecimento da jornalista britânica Charlotte Alice Peet, de 32 anos, que não é vista há dez dias. A informação foi inicialmente divulgada pelo portal<a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/policia-procura-por-jornalista-britanica-desaparecida-ha-10-dias-em-sp"> Metrópoles.&nbsp;</a>
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso está sob a responsabilidade da 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que está realizando diligências para localizar Charlotte e esclarecer os fatos.&nbsp;
No dia 8 de fevereiro, Charlotte comunicou a uma amiga residente no Rio de Janeiro que estava em São Paulo e planejava viajar para o Rio, solicitando hospedagem. A amiga, que conheceu Charlotte há dois anos durante sua estadia anterior no Brasil, informou que não poderia acomodá-la devido à falta de espaço. Desde então, familiares e amigos não conseguiram mais contato com a jornalista.&nbsp;
Charlotte é uma jornalista freelancer com nove anos de experiência, tendo colaborado com veículos renomados como Al Jazeera, The Times, The Independent, The Evening Standard e The Telegraph. Ela retornou ao Brasil em novembro de 2024, após um período em Londres.&nbsp;
A Embaixada Britânica no Brasil declarou estar prestando apoio à família de Charlotte e mantendo contato com as autoridades locais para auxiliar nas investigações.&nbsp;
As circunstâncias do desaparecimento de Charlotte permanecem desconhecidas, e a polícia continua trabalhando para rastrear seus últimos movimentos e determinar o que ocorreu.

Redação Brasil 247

Jornalista britânica está desaparecida em São Paulo; polícia intensifica buscas

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