<a href="https://www.rfi.fr/br/fran%C3%A7a/20240811-com-tom-cruise-e-phoenix-no-palco-paris-encerra-jogos-ol%C3%ADmpicos-e-entrega-bandeira-a-los-angeles">RFI</a> - A cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos foi realizada na noite deste domingo (11) como uma mistura das culturas da França e dos Estados Unidos, marcando a transferência da bandeira olímpica de Paris para Los Angeles, cidade que acolhe a próxima edição do evento, em 2028. Artistas dos dois lados do oceano animaram as mais de 70 mil pessoas que assistiram à celebração no Stade de France.
Depois de muita chuva na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, em 26 de julho, o tempo ajudou na noite deste domingo, com um evento que durou pouco mais de três horas e começou embalado por grandes clássicos da música francesa: a cantora Zaho de Sagazan, a mesma que entoou “Modern Love” na abertura do Festival de Cannes este ano, interpretou no Jardim de Tuileries "Sous le ciel de Paris", título eternizado por Edith Piaf e Yves Montand.
Em seguida, o balão em carregava a pira olímpica desceu até o jardim para que o nadador Léon Marchand, herói francês destes Jogos com suas quatro medalhas de ouro, levasse a chama olímpica em uma pequena lamparina dourada.
Enquanto isso, o Stade de France, decorado com um mapa do mundo gigante no gramado, acolhia os porta-bandeiras das delegações sob os olhos do presidente francês, Emmanuel Macron, e do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, na tribuna de honra. O Brasil foi representado pelas ganhadoras do ouro no vôlei de praia, Duda e Ana Patrícia.
Na sequência, os milhares de atletas que participaram dos Jogos entraram no estádio, onde um gigantesco karaokê foi entoado com as músicas "Emmenez-moi", de Charles Aznavour, e "Les Champs Elysées" de Joe Dassin. Depois foi a vez de outros clássicos, sempre em modo karaokê, mas desta vez em inglês : "Freed from Desire", de Gala, e o hit imortal "We are the champions" do Queen.
<h2>Homenagem aos voluntários e agradecimento à mobilização francesa</h2>
Os organizadores fizeram questão de homenagear os 45 mil voluntários que contribuíram para a realização dos Jogos. Um grupo heterogêneo subiu no palco e foi bastante aplaudido.
A cerimônia contou ainda com performances de dançarinos e acrobatas, além do pianista Alain Roche, suspenso por cabos com seu instrumento, que acompanhou o tenor Benjamin Bernheim na interpretação do "Hino a Apolo", o mais antigo hino da Grécia antiga.&nbsp;
O ritmo mudou na sequência, com uma apresentação da banda de pop rock Phoenix, que tocou vários dos sucessos que os tornaram mundialmente conhecidos com representantes da "french touch musical", além do DJ Kavinsky, do grupo de música eletrônica Air, que tocou "Playground Love" e da cantora belga Angèle, que interpretou "Nightcall".
<h2>Missão impossível e show na praia de Los Angeles</h2>
Tony Estanguet, presidente do Comitê de Organização dos Jogos, fez um discurso de agradecimento aos franceses, que se mobilizaram e aderiram ao evento. “Nos preparamos para tudo, mas não esperávamos isso. Uma onda submergiu o país, avançou pelo mundo e ultrapassou tudo o que podíamos imaginar”, disse ele. “Do dia para a noite o tempo parou e uma nação inteira vibrou. Paris virou novamente uma festa, a França se reencontrou e todo o país virou olímpico”, completou, antes de dizer, com um toque de ironia, que os Jogos transformaram "um povo de resmungões obstinados" em "torcedores incondicionais".
Em seguida, a cerimônia ganhou ares americanos, com a ginasta Simone Biles no palco ao lado da prefeita de Los Angeles, Karen Bass. A bandeira olímpica passou de mão em mão, da prefeita de Paris, Anne Hildago, até Karen Bass, que a passou para o ator Tom Cruise. O astro do cinema chegou pendurado por um cabo de aço e deixou o estádio de moto, carregando o símbolo olímpico, como se vivesse uma cena do filme Missão Impossível.
Como num passe de mágica digno de Hollywood, a cerimônia continuou com um show musical na praia, em Los Angeles, que contou com a participação do grupo de rock Red Hot Chili Peppers, da cantora Billie Eilish e do veterano do rap Snoop Dogg.
A programação foi encerrada em Paris com fogos de artifício e a cantora francesa Yseult, que interpretou "My Way", canção célebre mundialmente na voz de Frank Sinatra, mas composta pelo francês Claude François, como para lembrar os elos culturais simbólicos que reúnem os dois países.

Tom Cruise no encerramento das Olimpíadas de Paris 2024

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Esporte

Olimpíadas: com Tom Cruise e Phoenix no palco, Paris entrega bandeira para Los Angeles

247 - A delegação palestina foi recebida com aplausos de pé durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, na noite deste domingo (11).
Ao longo das competições, ativistas pró-Palestina protestaram contra a participação de Israel nos Jogos de Paris hasteando bandeiras palestinas e exibindo cartazes condenando o genocídio israelense em curso em Gaza.
Manifestantes nas ruas de Paris mostraram solidariedade no sábado com a Palestina durante uma competição olímpica de ciclismo de estrada. À medida que os ciclistas passavam pelo 20º arrondissement de Paris, os manifestantes exibiam bandeiras palestinas e alguns usavam keffiyehs e lenços. Os manifestantes vestindo camisetas com as cores da bandeira palestina gritavam: “Palestina Livre”.
Além disso, o hino de Israel foi vaiado e ofuscado por um canto de apoio à Palestina pouco antes do início de uma partida de futebol entre Paraguai e Israel.&nbsp;
Oito atletas palestinos participaram dos Jogos Olímpicos de Paris, que começaram no dia 26 de julho. Paris encerrou na noite deste domingo os Jogos Olímpicos que trouxeram o esporte ao coração da capital francesa, entregando o bastão a Los Angeles no estádio nacional Stade de France.&nbsp;
O mundo se reuniu em Paris em meio a uma convulsão política global, múltiplas guerras, migração histórica e uma crise climática cada vez mais grave, questões que dominaram as conversas nos Jogos Olímpicos. (Com agências).&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">🇫🇷 Delegação da Palestina é aplaudida de pé pelo público que acompanhava a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de <a href="https://twitter.com/hashtag/Paris2024?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Paris2024</a><a href="https://t.co/StITr09PVf">pic.twitter.com/StITr09PVf</a>&mdash; Eixo Político (@eixopolitico) <a href="https://twitter.com/eixopolitico/status/1822753619021631630?ref_src=twsrc%5Etfw">August 11, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Delegação palestina na cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Paris

Delegação palestina recebe aplausos de pé no encerramento das Olimpíadas de Paris (vídeo)

247 - Paris encerrou na noite deste domingo (11) os Jogos Olímpicos que trouxeram o esporte ao coração da capital francesa, entregando o bastão a Los Angeles no estádio nacional Stade de France.
A cerimônia conclui duas semanas de drama esportivo que viu a China e os EUA brigarem pelo primeiro lugar no quadro de medalhas até o último evento.
A escalação da cerimônia repleta de estrelas da cerimônia sinaliza como Los Angeles, EUA, espera se inclinar para um de seus principais pontos de venda: seu multiculturalismo e o brilho de Hollywood.
O astro de Hollywood Tom Cruise desceu de rapel do teto do Stade de France durante o evento, antes de sair em alta velocidade com a bandeira olímpica, em uma entrega dramática que deu início à contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028.
Sorridente, Cruise cumprimentou os atletas após realizar a descida de cerca de 160 pés (50 metros) antes de subir em uma motocicleta e deixar o estádio, enquanto a multidão no estádio com capacidade para 80 mil pessoas vibrava.
Estar à altura do sucesso estrondoso dos Jogos de Paris pode parecer uma missão impossível para Los Angeles, e a cidade rica em celebridades contará com suas estrelas, como o protagonista Cruise, quando os holofotes olímpicos se voltarem para o sul da Califórnia.
Cruise esteve entre as diversas celebridades que foram vistas acompanhando as competições nos Jogos de Paris, aparecendo nas disputas de ginástica, natação e futebol.
Outras atrações foram as representações do que o diretor artístico francês Thomas Jolly chamou de “distopia” dos Jogos: um mundo no qual não existem Jogos Olímpicos. O bailarino francês Arthur Cadre contou uma história através dos movimentos do corpo, numa performance inspirada no break dance, no teatro, no circo e na magia. (Com agências).&nbsp;

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