<p><b>247 -</b> O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (21) da cerimônia de assinatura do contrato de concessão do terminal ITG02, em Itaguaí-RJ.</p>
<p>Arrematado pela Cedro Participações S.A. em leilão em dezembro passado, o terminal receberá R$ 3,58 bilhões em investimentos. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, é o maior valor já obtido em leilões do setor.&nbsp;</p>
<p>Com 250 mil m² de área, o terminal tem capacidade para movimentar 20 milhões de toneladas por ano e deverá impulsionar a produção portuária em um terço.&nbsp;</p>
<blockquote>"Os investimentos serão robustos, gerando mais de 2.800 empregos. Na conclusão em 2029, a Cedros se consolidará como a primeira mineradora de ferro de capital 100% nacional com operação totalmente verticalizada", afirmou o CEO da Cedros Participações, Lucas Kallas, durante o evento.&nbsp;</blockquote>
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<blockquote>"Este é o maior leilão da história portuária do Brasil. Investimentos, num primeiro momento de R$ 3,6 bilhões que ao longo dos anos vai chegar a quase R$ 10 bilhões. Isso significa dizer que agora, na fase da obra, serão gerados 2.800 empregos diretos, fora os empregos indiretos. Depois que a obra estiver pronta, serão gerados mais de 2 mil empregos diretos, gerando oportunidade para o povo da região", destacou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante o evento.</blockquote>
<p>As operações deverão se concentrar no minério de ferro. Na cerimônia, haverá também o anúncio da utilização dos recursos de 2024 e 2025 do Fundo da Marinha Mercante. Foram firmados contratos que totalizam R$ 5,49 bilhões.</p>

Leonardo Sobreira

21.02.2024 - Cerimônia de assinatura do contrato de concessão do Terminal ITG02 do Porto de Itaguaí e anúncio de recursos do Fundo da Marinha Mercante - Ilha da Madeira (RJ)

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Economia

Cedro Participações assume concessão de terminal no Porto de Itaguaí

<p><b>247 – </b>Durante o seminário "Brasil e China: 50 anos de amizade", realizado nesta quinta-feira em Brasília e promovido pelo Brasil 247, pela TV 247 e pela <a href="https://www.vallya.com/"><u>Vallya</u></a>, o empresário Lucas Kallas, CEO da Cedro Mineração, destacou o papel crucial do "minério verde" na redução das emissões de carbono da indústria siderúrgica. O evento contou com a presença de representantes dos governos de ambos os países, além de especialistas e empresários focados em sustentabilidade e desenvolvimento econômico.</p>
<p>Kallas enfatizou que o setor siderúrgico, responsável por 15% das emissões globais de carbono, pode se beneficiar significativamente do uso do "pellet feed" brasileiro, que compõe aproximadamente 5% da produção nacional e emite 50% menos carbono. “Hoje, 15% da emissão de carbono do mundo é do setor siderúrgico. E a produção de ‘pellet feed’, ou ‘minério verde’, é em torno de 5% brasileira. Na siderúrgica ele polui 50% menos de carbono na atmosfera”, disse ele.</p>
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<p>Ele sugeriu uma parceria mais estreita entre Brasil e China para fomentar a produção desse tipo de minério. "O futuro está na produção de ‘pellet feed’. Se a gente botar 30% da produção de ‘pellet feed’ como brasileira, teremos investimento de centenas de bilhões. E o Brasil tem tudo para isso", afirmou.</p>
<p>Além disso, Kallas mencionou os desafios para a expansão deste setor, incluindo a necessidade de melhor comunicação entre o setor privado e o público e a escassez de financiamento verde. Ele também destacou o papel fundamental do minério de ferro na economia verde. "O minério de ferro é visto por muitos como o patinho feio da economia, mas não existe carro elétrico sem minério de ferro", declarou, reforçando a importância estratégica deste recurso na transição energética global. Assista:</p>
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Lucas Kallas, da Cedro, diz que minério de ferro não é o patinho feio da economia e também contribui para a descarbonização

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