247 - As três mulheres da mesma família encontradas mortas dentro de um apartamento em Belo Horizonte estavam em um imóvel totalmente fechado, com forte odor de gás e janelas vedadas com papéis. A informação foi confirmada por Raquel Perpétuo Moreira, síndica do prédio, em entrevista à CNN Brasil, que revelou ainda detalhes dos momentos que antecederam a trágica descoberta.
As vítimas foram identificadas como Cristina Antonini, de 66 anos, sua filha Daniela Antonini, de 40, e a neta Giovanna Antonini Vasconcelos, de apenas 1 ano e 11 meses. Os corpos foram localizados na última sexta-feira (9), após a avó paterna da criança, preocupada por não conseguir contato com a mãe da menina, procurar ajuda no condomínio.
Segundo Raquel, a avó paterna procurou o apartamento e, ao chegar ao andar, notou um cheiro forte vindo da unidade. Foi quando uma vizinha relatou que há dias não ouvia mais o choro da criança ou latidos dos cães da família. “No dia anterior, a moradora já havia nos procurado por suspeitar de vazamento de gás. Diante dos relatos e do cheiro, acionamos a Polícia Militar”, afirmou a síndica.
Quando os policiais entraram no imóvel, encontraram as três mulheres já sem vida. Quatro cães também estavam mortos em diferentes cômodos da casa. Além disso, havia três bandejas com carvão queimado — elemento que, segundo especialistas, pode indicar uma tentativa de intoxicação intencional por monóxido de carbono, embora essa hipótese ainda não tenha sido confirmada oficialmente.
A Polícia Civil de Minas Gerais está conduzindo a investigação e aguarda a conclusão dos laudos periciais para esclarecer as causas e circunstâncias das mortes. O local foi isolado e periciado por técnicos da criminalística, que também examinaram os animais mortos.
A tragédia chocou moradores do edifício e familiares das vítimas. A presença das bandejas com carvão e o isolamento do ambiente levantam suspeitas de que as mortes possam ter ocorrido por intoxicação, mas todas as hipóteses seguem em aberto até a finalização dos exames técnicos.

Laís Gouveia

Avó, mãe e neta são encontradas mortas em apartamento na Região Centro-Sul de Belo Horizonte

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Sudeste

Apartamento onde mãe, avó e bebê morreram estava fechado e com forte cheiro de gás, diz síndica

247 – A Índia alcançou um marco histórico em sua trajetória energética ao ultrapassar, pela primeira vez, a marca de 1 bilhão de toneladas de carvão extraídas em um único ano fiscal, encerrado em 31 de março. A informação foi divulgada pelo ministro das Minas, G. Kishan Reddy, em publicação na rede social X. A matéria foi originalmente <a href="https://www.rt.com/india/614655-india-coal-record-billion-tons/">reportada pela Russia Today (RT)</a>.
Segundo o ministro, a produção de 1 bilhão de toneladas não apenas atende à crescente demanda de energia do país, como também representa um avanço estratégico rumo à autossuficiência energética. “Esse feito impulsionará nossas crescentes necessidades energéticas, fomentará o crescimento econômico e garantirá um futuro mais promissor para cada indiano”, declarou Reddy, destacando ainda que os produtores conseguiram conciliar aumento de produção com práticas de mineração sustentável e responsável.
O primeiro-ministro Narendra Modi também celebrou o marco, classificando-o como “um momento de orgulho para a Índia” e reforçando o compromisso de seu governo com segurança energética, crescimento econômico e autossuficiência. O avanço na produção interna vem acompanhado de uma redução expressiva nas importações: entre abril e dezembro de 2024, as compras externas de carvão caíram 8,4%, gerando uma economia de cerca de US$ 5,43 bilhões em divisas, segundo dados oficiais.
A Índia, que já era o segundo maior consumidor de carvão do mundo — atrás apenas da China —, utiliza o mineral como pilar de sua matriz energética. Atualmente, cerca de 74% da eletricidade gerada no país tem origem em usinas termelétricas a carvão, enquanto a participação do mineral no total da matriz energética é de aproximadamente 55%.
Na comparação anual, a produção indiana subiu de 997,83 milhões de toneladas no exercício de 2023-2024 para a marca simbólica de 1 bilhão de toneladas. Com isso, a Índia junta-se à China como as únicas nações do mundo a superar esse volume de extração em um único ano.
O governo indiano já mira uma nova meta: alcançar 1,08 bilhão de toneladas no atual exercício fiscal, como parte do chamado Coal Action Plan. Embora o país ainda precise importar carvão durante os picos de demanda — como no verão —, a meta oficial é alcançar a autossuficiência até 2026, com o apoio de uma expansão gradual das fontes renováveis de energia.
O crescimento robusto da economia indiana tem sustentado essa alta demanda energética. Antes da pandemia de Covid-19, o país registrava média de crescimento do PIB de 6,5% ao ano. Em 2023-2024, o avanço foi de 8,2%, seguido por 6,4% em 2024-2025. Para o próximo ano fiscal, que começa em abril, o Banco Central da Índia (RBI) projeta crescimento de 6,7%, impulsionado pelo aumento da atividade industrial e pelo consumo das famílias.
Apesar dos avanços em segurança energética e economia, especialistas e ambientalistas expressam preocupações com os efeitos de longo prazo da dependência do carvão, incluindo emissões de gases de efeito estufa e impactos socioambientais nas regiões mineradoras. O desafio do governo será equilibrar crescimento econômico, transição energética e preservação ambiental.

Redação Brasil 247

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Sul Global

Índia bate recorde histórico com extração de 1 bilhão de toneladas de carvão

247 - O chefe da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês), Lee Zeldin, disse nesta quarta-feira (12) que 31 normas de regulamentações ambientais deixarão de ser aplicadas nos território norte-americano, incluindo regras cruciais sobre mudanças climáticas, poluição de usinas a carvão e veículos elétricos.
Em artigo no<a href="https://www.wsj.com/opinion/lee-zeldin-epa-ends-the-green-new-deal-aa81de06"> jornal Wall Street Journal</a>, Zeldin afirmou que está "cravando uma adaga no coração da religião das mudanças climáticas". Ações eliminarão "trilhões de dólares em custos regulatórios", acrescentou ele. 
Entre as medidas polêmicas está a revisão de uma determinação científica de 2009 que classifica os gases de efeito estufa como prejudiciais à saúde pública. Conforme a agência Associated Press, o governo do presidente Donald Trump também pretende reescrever normas que limitam a poluição de usinas a combustíveis fósseis e as emissões de veículos.
Integrante do Conselho de Defesa de Recursos Naturais, David Doniger afirmou ser "impossível pensar que a EPA poderia desenvolver uma conclusão contraditória que se sustentaria nos tribunais". 
O cientista Michael Mann, da Universidade da Pensilvânia, disse que as propostas defendidas pelo governo trumpista representam "a mais recente forma de negação climática republicana".

Leonardo Lucena

Mundo

Governo Trump quer revogar dezenas de regulamentações ambientais. Analistas reagem

247 - A única usina de energia a carvão da Grã-Bretanha vai gerar eletricidade pela última vez nesta segunda-feira (30), após fornecer energia ao Reino Unido por 57 anos. A usina está localizada em Nottinghamshire, condado da Inglaterra, na região de East Midlands. O fechamento marca o fim de 142 anos de história da utilização de carvão na Grã-Bretanha. A primeira usina, Holborn Viaduct, começou a gerar eletricidade em 1882, de acordo com informações publicadas no <a href="https://www.theguardian.com/business/2024/sep/30/end-of-an-era-as-britains-last-coal-fired-power-plant-shuts-down">The Guardian</a>.
Segundo Michael Shanks, ministro da Energia, "o fechamento de Ratcliffe marca o fim de uma era, e os trabalhadores do carvão podem se orgulhar do trabalho que desempenharam ao fornecer energia ao nosso país por mais de 140 anos. Como nação, devemos uma dívida de gratidão a gerações."
A usina a carvão chegou a empregar 3.000 engenheiros. Na década de 1980, o carvão representava 80% da eletricidade no Reino Unido, e 40% em 2012, antes de seu uso cair na última década devido aos impostos sobre o carbono e ao crescimento das fontes renováveis mais baratas.

Usina de Ratcliffe-on-Soar em Ratcliffe-on-Soar

Tudo sobre carvao

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Fechamento de usina marca o fim de 142 anos de história da utilização de carvão na Grã-Bretanha

Cortes da TV 247