247 - A decisão do Carrefour França de suspender a comercialização de carne produzida em países do Mercosul provocou uma onda de reações no Brasil. Entidades ligadas ao agronegócio, como Abiec, CNA e Fiesp, foram as primeiras a repudiar a medida, que, segundo o varejista, aplica-se apenas às lojas francesas. Agora, a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares de São Paulo (Fhoresp) também aderiu ao boicote, alegando que a decisão é “inaceitável” e exige reversão imediata, destaca a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/11/federacao-de-hoteis-e-restaurantes-de-sp-se-une-ao-agro-e-pede-boicote-ao-carrefour.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha">Folha</a>.
Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp, afirmou que as 500 mil empresas associadas à federação no estado de São Paulo deixarão de comprar do Carrefour até que a rede reveja sua posição. “Somos mais de 500 mil empresas, apenas no estado de São Paulo, que deixaram de comprar do Carrefour, enquanto insistem em desqualificar nossa carne”, declarou. A Faesp, por sua vez, acusou a rede de agir de forma protecionista, desconsiderando a sustentabilidade da produção brasileira e os altos padrões de qualidade reconhecidos globalmente.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, apoiou a decisão de entidades e empresas brasileiras de suspender o fornecimento de carne ao Carrefour. “Se não serve para os franceses, não vai servir para os brasileiros”, disse, em tom crítico. Ele também sugeriu que a atitude da matriz francesa pode fazer parte de uma “ação orquestrada” e reiterou que o governo defende a soberania do agronegócio brasileiro.

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Boicote ao Carrefour ganha força e tem adesão da federação de hotéis e restaurantes de São Paulo

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