247 - O bloco Unidos Venceremos completa 20 carnavais neste sábado (22) nas ruas da Vila Madalena, Zona Oeste da capital paulistana. Com sambas e ijexás, a agremiação sai do Bar do Baixo, às 14 horas, e tem ainda um segundo desfile no sábado de Zé Pereira.
História - O bloco Unidos Venceremos foi fundado em 2005, com a missão de promover a união, resgatar a alegria dos antigos carnavais de rua e difundir ritmos afro-brasileiros como samba, ijexá, samba reggae e outros. De lá pra cá, o bloco viveu pra ver seu sonho virar realidade e as ruas de São Paulo serem retomadas por uma festa alegre e democrática.
O coração do bloco é a Bateria Destemida do Forte, fundada pelo mestre Gabi Toledo, que após vários anos tocando em escolas de samba, decidiu fundar um bloco de rua com seus amigos, familiares e vizinhos, na travessa onde morava na Vila Pompeia, a Travessa Forte do Cravatá (de onde veio o “Forte” do nome da bateria).
Aos poucos a brincadeira foi cando séria e atraindo gente de diversos lugares, e o bloco não tardou em ser batizado por ninguém menos que Seu Nenê de Vila Matilde, que reconheceu no Unidos Venceremos uma agremiação de rua que honrava a memória do samba paulista.
Além de cantar canções tradicionais, o bloco sempre fez questão de apresentar suas próprias canções, que brotam ano a ano em sua prolíca ala de compositores que inclui poetas de diferentes gerações, como Mestre Gafanhoto e Lello Di Sarno.
Os encontros de músicos, compositores e batuqueiros do Unidos Venceremos foram tão intensos que a Bateria Destemida originou até outro bloco, o seu irmão mais novo, Kaya na Gandaia, que tornou-se um importante bloco do carnaval de rua paulistano de 2013 em diante.
Em 2017, o bloco se encontrou com outro grande mestre, Môa do Katendê, a quem Gafanhoto dedicou a linda canção “Viva Môa”. Naquele ano, o homem que em breve se tornaria - por uma trágica razão - um dos símbolos da luta contra o facismo no Brasil, deslou com o Unidos Venceremos e deixou seu legado na trajetória do bloco, que até hoje carrega com imenso orgulho a honra de ter homenageado Mestre Môa, em vida.
Neste ano, o bloco completa 20 anos de sambas e ijexás com seus dois desles, o de pré-carnaval, na Vila Madalena, e o de carnaval, na Pompeia.&nbsp;
UNIDOS VENCEREMOS!
22/02 - Unidos Venceremos na Vila Madalena - Rua Girassol, 67 - a partir das 13h
01/03 - Unidos Venceremos na Pompeia - Rua Tucuna, 937 - a partir das 13h

Redação Brasil 247

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Cultura

Bloco Unidos Venceremos completa 20 anos de tradição na Vila Madalena

247 - Uma fábrica de confecções foi destruída por um incêndio de grandes proporções na manhã desta quarta-feira (12), no bairro de Ramos, Zona Norte do Rio de Janeiro. Em entrevista coletiva, o coronel Sarmento, subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, afirmou que a empresa não possuía alvará para funcionamento, o que comprometia as condições de segurança do prédio.
“Era uma edificação que possuía muitos materiais de alta combustão, como plásticos e papéis. A edificação não possui esse certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros e, por consequência, não tinha condições de segurança para o funcionamento”, declarou o oficial.
A operação de combate ao fogo mobilizou cerca de 90 bombeiros e 30 viaturas, incluindo o Grupamento de Operações Aéreas e especialistas em salvamento em altura. Apesar da gravidade da ocorrência, os militares conseguiram resgatar 21 pessoas, sem registro de mortes. O incêndio foi controlado e a equipe permanece no local para o rescaldo.
<h3>Funcionários relatam demora no atendimento</h3>
Funcionários da fábrica relataram demora na chegada do Corpo de Bombeiros, mas o coronel Sarmento contestou a informação. Segundo ele, o chamado foi feito às 7h39 e, quatro minutos depois, às 7h43, as primeiras viaturas já estavam no local.
A fábrica Maximus Confecções operava em regime de 24 horas devido à alta demanda do Carnaval, e alguns funcionários estavam dormindo no local quando o fogo começou. A suspeita é de que a presença de grande quantidade de materiais inflamáveis tenha contribuído para a rápida propagação das chamas.
<h3>Vítimas em estado grave</h3>
Das 21 pessoas resgatadas, 18 foram encaminhadas para unidades de saúde. O Hospital Estadual Getúlio Vargas recebeu 10 pacientes, sendo nove em estado grave e um em avaliação. Entre os feridos, três homens e cinco mulheres estão em condições críticas. O principal problema relatado pelos médicos foi a inalação de fumaça tóxica, que pode causar queimaduras nas vias respiratórias.
Outras oito pessoas foram levadas para o Hospital Federal de Bonsucesso e uma vítima, em estado grave, está internada no Hospital Municipal Souza Aguiar.
<h3>Investigação e impacto na comunidade</h3>
A Polícia Civil registrou o caso na 21ª DP (Bonsucesso) e perícias serão realizadas para determinar as causas do incêndio. A hipótese de negligência por parte dos responsáveis pela fábrica será apurada.
O incêndio também impactou moradores do condomínio vizinho, que precisaram evacuar suas residências. O Corpo de Bombeiros solicitou a remoção de veículos estacionados nas ruas ao redor da fábrica para facilitar a circulação das viaturas.
Além dos danos materiais e das vítimas, algumas escolas de samba do Rio de Janeiro afirmaram ter perdido fantasias que estavam na fábrica, prontas para serem usadas nos desfiles. A tragédia acontece às vésperas do Carnaval, um dos períodos mais movimentados para a indústria de confecções da cidade.

Camila França

Incêndio em fábrica no RJ: confecção não tinha alvará dos bombeiros para funcionamento, diz coronel

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Bloco Unidos Venceremos completa 20 anos de tradição na Vila Madalena

Fábrica que pegou fogo no RJ não tinha alvará de funcionamento

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