247 - O presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou nesta quarta-feira (23) que o partido não foi consultado sobre a indicação de Alessandro Stefanutto para a presidência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Stefanutto, que é filiado ao PSB e servidor do INSS desde 2000, foi nomeado sem qualquer participação do partido no processo. Ele foi afastado do cargo nesta quarta-feira (23) após ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que apura a existência de um esquema nacional de cobranças indevidas sobre aposentadorias e pensões. 
"Embora ele seja do PSB, foi escolhido pelo ministro Lupi sem qualquer indicação do PSB. O PSB não foi quem indicou ele, foi escolha do ministro Carlos Lupi. O PSB não foi consultado sobre essa indicação", declarou Siqueira à coluna da jornalista <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/camila-bomfim/post/2025/04/23/presidente-do-psb-diz-que-partido-nao-foi-consultado-sobre-indicacao-de-stefanutto-para-chefiar-inss.ghtml">Camila Bomfim</a>, do g1. A reportagem tentou contato com Carlos Lupi e com a assessoria de comunicação do PSB, mas não obteve resposta.
Alessandro Stefanutto foi afastado do cargo nesta quarta-feira após ser um dos alvos da operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal. A ação de busca, que mobilizou agentes em 13 estados e no Distrito Federal, apura a existência de um esquema nacional de cobranças indevidas sobre aposentadorias e pensões por meio de convênios firmados com entidades associativas. As informações são do portal <a href="https://www.metropoles.com/colunas/fabio-serapiao/presidente-do-inss-e-afastado-do-cargo-apos-megaoperacao-da-pf">Metrópoles</a>.
Segundo a Polícia Federal, entre os anos de 2019 e 2024, as cobranças não autorizadas somaram cerca de R$ 6,3 bilhões, atingindo milhões de beneficiários. Foram cumpridos 211 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva. A operação também determinou o afastamento de seis servidores do INSS e o sequestro de bens que superam R$ 1 bilhão.

Paulo Emilio

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Brasil

Presidente do PSB afirma que não foi consultado sobre indicação de Stefanutto para presidência do INSS

247 - O prefeito do Recife, João Campos (PSB), foi oficialmente lançado nesta quinta-feira (6) como candidato à presidência do partido, durante uma reunião do diretório nacional em Brasília. A eleição ocorrerá em maio, durante o 16º Congresso Nacional do PSB, que será realizado entre os dias 30 de maio e 1º de junho.
Segundo a coluna da jornalista <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/jussara-soares/politica/joao-campos-e-lancado-candidato-a-presidencia-do-psb/">Jussara Soares</a>, da CNN Brasil, apesar de não poder comparecer fisicamente ao encontro devido às chuvas que atingiram a cidade, João Campos participou por videoconferência e contou com o apoio irrestrito do atual presidente do PSB, Carlos Siqueira, que lidera a legenda há dez anos. Siqueira destacou a "mudança geracional e necessária" que Campos representa, apostando na capacidade de renovação do partido e na atração de um público jovem e engajado com a política positiva para o país.
"É um jovem muito promissor, que tem na sua juventude uma maturidade extraordinária. Esta é uma mudança geracional necessária e que aponta para uma perspectiva muito positiva para o PSB, que pode atrair mais jovens e pessoas que queiram fazer a boa política para o nosso país", afirmou Siqueira.
O apoio de nomes expressivos, como o vice-presidente Geraldo Alckmin, os governadores João Azevêdo (PB) e Renato Casagrande (ES), e o ministro Márcio França, também reforça a candidatura de Campos, que já ocupa um lugar de destaque entre os prefeitos mais populares do Brasil. João, reeleito com um expressivo 78,11% dos votos válidos no Recife, tem o respaldo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar o governo de Pernambuco em 2026.
Ao aceitar a candidatura, Campos reconheceu a responsabilidade do cargo e ressaltou a importância de construir um diálogo amplo com todos os diretórios do PSB. "Eu sei o tamanho desse desafio. A gente vai ter a oportunidade de construir um bonito congresso, de conversar com todo mundo, de a partir de hoje fazer o dever de casa de procurar todos os diretórios", afirmou, destacando a unidade partidária como um elemento essencial para a campanha presidencial de 2026.
O prefeito também mencionou a importância da eleição de 2026, que, segundo ele, exigirá uma forte consolidação da figura do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos diretórios do PSB. A construção dessa unidade interna será crucial para as disputas futuras, incluindo as de governadores e a presidência.

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Nordeste

Prefeito do Recife, João Campos é lançado candidato à presidência do PSB

247 - O presidente do PSB, Carlos Siqueira, voltou a defender a continuidade de Geraldo Alckmin (PSB) como vice na chapa presidencial com Lula nas eleições presidenciais de 2026. &nbsp;Siqueira afirma que Alckmin demonstrou lealdade a Lula, ao contrário do MDB, partido cotado para indicar o vice no próximo pleito. As informações são da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/02/presidente-do-psb-diz-que-alckmin-e-leal-a-lula-diferente-do-mdb.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
"Eu acho um erro essa mudança de vice, queremos a manutenção do Geraldo Alckmin. Acho que a experiência com o MDB inclusive não é das melhores na história", disse o presidente do PSB, em referência a atuação de Michel Temer (MDB) como vice de Dilma Rousseff (PT), que culminou no impeachment da petista.
Atualmente, o MDB é a principal ameaça ao projeto do PSB de se manter como vice na chapa com Lula. Nos bastidores, dirigentes do MDB condicionam o apoio ao petista à indicação na chapa presidencial. O governador do Pará, Helder Barbalho, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, são os principais cotados.
No entanto, o PSB segue batendo na tecla de que o partido não é confiável, e que o MDB não apoiará Lula caso Tarcísio de Freitas (Republicanos) seja o candidato da direita em 2026. &nbsp;"E quem manda no MDB, né? Se por acaso for Tarcísio [de Freitas] candidato, o MDB vai querer apoiar o Lula?", afirma Siqueira.

Otávio Rosso

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, na convenção do PSB, ao lado do presidente do partido, Carlos Siqueira 29/07/2022

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Presidente do PSB, Carlos Siqueira já pressiona por reedição da chapa Lula-Alckmin em 2026

247 - Reeleito para mais um mandato como prefeito do Recife, João Campos está se preparando para assumir a presidência nacional do PSB no próximo dia 31 de maio, data marcada para o congresso nacional da legenda. Segundo a coluna do jornalista <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/pedro-venceslau/politica/psb-prepara-transicao-de-campos-e-coloca-prefeito-na-articulacao-politica/">Pedro Venceslau</a>, da CNN Brasil, o atual presidente do partido, Carlos Siqueira, já vem degelando ao prefeito missões partidárias de relevância nas últimas semanas, que envolvem, além de compromissos locais, uma transição para o cenário nacional.
Recentemente, Campos conduziu a reunião da bancada do PSB na Câmara dos Deputados, discutindo questões como a eleição da Mesa Diretora. Além disso, de acordo com a reportagem, ele esteve com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), para tratar sobre a participação do PSB em uma possível reforma ministerial.&nbsp;
Em sua nova função, João Campos tem demonstrado comprometimento com a agenda nacional da legenda, mantendo reuniões frequentes com líderes do partido e, assim que assumir a presidência, ele deve dar início a uma série de viagens pelo Brasil para fortalecer as bases do PSB.
A sigla tem como objetivo manter, pelo menos, os dois ministérios que atualmente comanda: o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, liderado por Márcio França, e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, atualmente sob a gestão de Geraldo Alckmin, que também pode ir para o Ministério da Defesa.

João Campos se prepara para assumir presidência do PSB e agenda de transição já está em andamento

247 - Em entrevista ao <a href="https://www.estadao.com.br/politica/nao-manter-alckmin-como-vice-nao-seria-uma-atitude-de-bom-senso-diz-presidente-do-psb-sobre-2026/">Estado de S. Paulo</a>, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que a manutenção de Geraldo Alckmin (PSB) como vice-presidente em uma eventual chapa de reeleição do presidente Lula (PT) em 2026 é a escolha mais sensata. Segundo Siqueira, Alckmin é um vice "trabalhador e leal", e nenhum presidente poderia desejar um vice melhor. "Não manter o Alckmin como vice não seria uma atitude de bom senso", destacou.
Líder do PSB há dez anos e prestes a passar o comando do partido para o prefeito do Recife, João Campos, Siqueira defendeu que discutir eleições com tanta antecedência não é produtivo. Ele ressaltou que o foco do governo deve ser em acertar mais em 2025, melhorando a vida dos brasileiros. "Termina uma eleição e já se começa a falar da próxima, como se o País não tivesse problemas", criticou.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de Lula ceder a vice-presidência para partidos de centro, como o MDB, Siqueira demonstrou cautela, lembrando experiências passadas com José Sarney e Michel Temer. "As escolhas são feitas por quem tem o direito de escolher. Vamos aguardar. É muito cedo", ponderou.
Siqueira também analisou o desempenho da esquerda nas últimas eleições municipais, reconhecendo que a centro-direita e a extrema-direita conquistaram avanços significativos. Ele destacou a necessidade de autorrenovação das forças progressistas e sugeriu que o identitarismo deve ser repensado para reconectar a esquerda com setores conservadores, especialmente o eleitorado evangélico. "Precisamos compreender como pessoas de classes sociais que seriam alvo de políticas públicas podem se reconectar com os partidos de esquerda", afirmou.
Sobre a possibilidade de Lula ser candidato à reeleição, Siqueira demonstrou apoio, mas destacou que a discussão deve ocorrer no momento certo. "Espero que ele esteja bem e possa ser candidato. Lula é o nome mais forte para ganhar a eleição de 2026", avaliou.
O presidente do PSB também comentou sobre a necessidade de o governo melhorar sua avaliação perante o eleitorado. Para ele, a divisão política no País impacta diretamente a percepção do governo. "O governo não é avaliado por suas realizações concretas, mas por razões políticas e ideológicas", criticou.
Siqueira ainda defendeu o nome de Márcio França como possível candidato do campo progressista ao governo de São Paulo em 2026, caso decida concorrer. Por fim, afirmou seu apoio à sucessão no PSB pelo prefeito João Campos, destacando sua juventude e experiência como fundamentais para renovar a liderança do partido.

Guilherme Levorato

Brasília (DF), 06/07/2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, durante reunião de relançamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto.

"Não há vice melhor para Lula do que Alckmin", diz o presidente do PSB

247 - O prefeito do Recife, João Campos (PSB), está seguindo os passos de seu pai, Eduardo Campos, e de seu avô, Miguel Arraes, e deverá assumir, a partir de 2025, a presidência nacional do PSB, cargo que seus familiares ocuparam no passado.&nbsp;
De acordo com fontes ouvidas pelo jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/12/05/joao-campos-deve-assumir-presidencia-do-psb-em-2025.ghtml">O Globo</a>, o prefeito conta com a benção do atual presidente da sigla, Carlos Siqueira, que comanda o PSB desde 2014. Siqueira foi escolhido para suceder Eduardo Campos após a morte do ex-governador de Pernambuco em um acidente aéreo, durante a disputa presidencial de 2014. Desde então, ele tem sido uma figura chave no partido, mantendo um vínculo estreito com a memória do líder falecido.
A decisão de João Campos como sucessor de Siqueira já vinha sendo debatida desde o 15º Congresso Nacional do PSB, realizado em abril de 2022. Na ocasião, Siqueira comunicou aos aliados que aquele seria seu último mandato como presidente da sigla, criando espaço para o novo líder.&nbsp;
Ainda de acordo com a reportagem, a escolha de João Campos ganhou força dentro do partido, especialmente após a impressionante reeleição do prefeito em 2020, com 78% dos votos no primeiro turno, consolidando sua imagem como uma liderança jovem, carismática e com grande projeção política.
Aos 31 anos, João já tem se destacado pela habilidade nas redes sociais e pela capacidade de atrair novos quadros para o PSB. Sua atuação nas eleições de 2020, apoiando a candidatura da deputada Tabata Amaral (PSB) em São Paulo, e em 2022, quando esteve envolvido na filiação do vice-presidente &nbsp;Geraldo Alckmin ao partido, demonstrou sua capacidade de articular com figuras de peso &nbsp;no cenário político nacional.
Pesquisas internas também apontaram que João Campos tem uma projeção política semelhante à de líderes como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). O PSB, tradicionalmente, funciona de forma consensual, com candidaturas únicas sendo a regra. A última disputa interna ocorreu em 2014, quando Siqueira foi reeleito presidente do partido. Caso a indicação de João Campos seja confirmada no congresso de 2025, seu foco será consolidar e fortalecer as bancadas federais do PSB na Câmara e no Senado, preparando o terreno para as eleições de 2026.
O voo solo de João Campos dentro do PSB também se alinha com seu projeto para o governo de Pernambuco, onde deverá enfrentar a governadora Raquel Lyra (PSDB), que tentará a reeleição. Nos bastidores, já existe uma tensão crescente entre os dois, que já se reuniram uma única vez, sem maiores desdobramentos. Campos tem dificultado a relação de Lyra com a Assembleia Legislativa, firmando acordos com o presidente da Casa, Álvaro Porto (PSDB), para garantir cargos estratégicos na Mesa Diretora.
Enquanto isso, Lyra também tem gerido atritos com Campos, especialmente no que tange à relação local com o PT, partido que possui mágoas em relação ao prefeito. O PT havia negociado uma vaga de vice para a chapa de reeleição do gestor municipal, mas acabou sendo preterido em favor de Victor Marques (PCdoB), criando um ambiente tenso nas alianças políticas estaduais.

Prefeito do Recife, João Campos é cotado para presidir o PSB em 2025

247 - O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, prevê que as eleições municipais de domingo (6) serão um desafio para os candidatos de esquerda no Brasil. "O cenário é ruim. A maioria das prefeituras ficará com o centrão. É o poder do orçamento secreto", disse Siqueira à coluna <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar/siqueira-do-psb-ve-cenario-ruim-para-candidatos-de-esquerda-na-eleicao/">Radar</a>, da revista Veja.&nbsp;
Além disso, ele observa um outro fenômeno preocupante para o campo progressista: o crescimento do discurso de direita entre eleitores que antes apoiavam partidos e candidatos de esquerda. Essa mudança, segundo Siqueira, deve consolidar ainda mais o voto conservador no país.
"Teremos nessa campanha uma consolidação do voto conservador no país. Vamos precisar fazer uma reflexão", completou.

Poder

Eleições serão desafio para candidatos de esquerda, avalia presidente do PSB

247 - O presidente do PSB, Carlos Siqueira, criticou o presidente Lula (PT) e seu conselho político em entrevista ao <a href="https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/siqueira-diz-que-governo-lula-nao-ouve-aliados-ninguem-pode-dar-conselhos-a-quem-nao-quer-ouvir/">Estado de S. Paulo</a>, falando em falta de receptividade do Palácio do Planalto às sugestões da base aliada. "Ninguém pode dar conselhos a quem não quer ouvir conselhos. Na hora que o presidente achar que deve ouvir alguém, ele chama. É mais importante para ele do que para a gente", afirmou o líder do PSB, partido do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB).
Siqueira disse que o PSB segue aberto a colaborar com o governo e elogiou a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). "O Haddad é uma boa surpresa no governo, tem dado um rumo à economia que muitos duvidavam que ele pudesse dar".
Quanto à possibilidade de apoiar a reeleição do presidente Lula em 2026, Siqueira adotou uma postura cautelosa, destacando que é "cedo demais" para tomar uma decisão. "Hoje, a nossa preocupação deve ser para que o governo melhore, dê certo e seja um sucesso. Qual decisão tomaremos em 2026 só vamos saber lá em 2026 porque dois ou três anos no Brasil em matéria de política é quase uma eternidade", ponderou.

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Cortes 247

Revista Brasil 247

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