247 - O analista de sistemas Fábio Beltrão Soldani, de 58 anos, considerado foragido desde 2023 por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi preso durante um ato que pedia anistia para manifestantes envolvidos nos ataques golpistas de 8 de Janeiro. A detenção ocorreu em 16 de março na Avenida Paulista, em São Paulo, no mesmo dia em que o ex-presidente Jair Bolsonaro discursava em Copacabana, no Rio de Janeiro. A informação é do jornalista Paulo Cappelli, do portal <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/acusado-de-participacao-no-8-1-e-preso-em-ato-pela-anistia">Metrópoles.</a>
Soldani foi abordado por policiais militares enquanto estava sentado na calçada com seus pertences. Durante a verificação dos documentos, os agentes constataram que havia um mandado de prisão expedido contra ele. Levado a uma delegacia, foi posteriormente encaminhado à carceragem da Superintendência da Polícia Federal.
Na audiência de custódia promovida pelo STF, o “patriota” afirmou estar em situação de rua. “Eu estava com todas as minhas coisas pessoais, roupas e documentos, pedindo ajuda na Avenida Paulista ontem para tentar, se não conseguisse, pelo menos por dois ou três dias. Então, eu não tenho endereço no momento”, declarou. Ele relatou ter comparecido ao ato acreditando que encontraria “empatia das pessoas” para obter algum tipo de apoio.
Fábio Soldani chegou a ser preso em 9 de janeiro de 2023 no acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. Na ocasião, ficou detido por 11 dias no Complexo Penitenciário da Papuda e foi libertado mediante uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, teve a liberdade provisória revogada por Moraes após descumprimento de medidas cautelares, como permanência obrigatória no Distrito Federal e uso do equipamento de monitoramento.

Laís Gouveia

Soldani foi abordado pela Polícia Militar quando estava sentado na calçada da Avenida Paulista

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Brasil

Acusado de participação no 8/1 é preso em ato pela anistia

247 - Chuvas que atingem o estado de São Paulo fizeram a capital paulista entrar em estado de atenção para alagamentos às 15h35, informou o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da prefeitura. Mais de 100 mil pessoas estão sem luz na Região Metropolitana de São Paulo.&nbsp;
Os temporais paralisaram a circulação de trens, deixaram ruas alagadas e causaram um desabamento na região do ABC Paulista. Para atender a população no trecho interrompido, foram solicitados 30 ônibus do sistema PAESE (Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência).
Em Santo André, ruas ficaram alagadas por causa de enchentes na Vila Pires e na Avenida dos Estados. Dezenas de carros ficaram submersos, motociclistas ficaram ilhados, e um caminhão tombou na Avenida Queiroz dos Santos. A Enel informou que cerca de 25 mil clientes ficaram sem energia na cidade, o que representa 6,72% dos imóveis do município.
De acordo com a Defesa Civil, equipes foram acionadas em Mauá, Santo André e São Bernardo do Campo para atuar em áreas de risco. Em Mauá, uma casa desabou no Jardim Zaira. O Rio Corumbé transbordou, informou a Defesa Civil.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Temporal em SP: motorista ficou ilhado após alagamento em Santo André na Grande São Paulo, após fortes chuvas nesta segunda-feira (31). <a href="https://t.co/3PH18dv54C">pic.twitter.com/3PH18dv54C</a>&mdash; Brasil Urgente (@brasilurgente) <a href="https://twitter.com/brasilurgente/status/1906800094529069249?ref_src=twsrc%5Etfw">March 31, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Prefeito de Santo André (SP) pede que moradores fiquem em casa após fortes chuvas <a href="https://twitter.com/hashtag/BrasilUrgente?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#BrasilUrgente</a> <a href="https://t.co/SZaR7SWFBg">https://t.co/SZaR7SWFBg</a>&mdash; Brasil Urgente (@brasilurgente) <a href="https://twitter.com/brasilurgente/status/1906807022382727359?ref_src=twsrc%5Etfw">March 31, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Alagamento na cidade de Santo André, na Grande São Paulo

Sudeste

Capital paulista entra em estado de atenção por causa das chuvas. Temporais também castigam região do ABC (vídeo)

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
A cidade de São Paulo registrou neste domingo (2) a temperatura mais quente para o mês de março desde 1943, quando o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) iniciou a medição na capital paulista. Os termômetros chegaram a 34,8 graus Celsius (ºC), muito acima da média do mês, que é de 28ºC.
Nesta segunda-feira (3), o céu está nublado, com muitas nuvens e a temperatura máxima reduziu um pouco, ficando em 32ºC.
<h2>Onda de calor</h2>
O município do Rio de Janeiro vem passando por uma onda de calor extremo, com previsão de tempo firme, sem chuva até o próximo final de semana. De acordo com o Sistema Alerta Rio, as condições atmosféricas seguem sem mudanças significativas na cidade nesta segunda-feira (3). Os ventos sopram fracos a moderados, com as temperaturas elevadas, com a máxima atingindo os 37º C.
Para os próximos dias, de terça-feira (4) à sexta (7), o céu no Rio ficará claro a parcialmente nublado, com poucas nuvens, sem chuva e com a temperatura máxima, alcançando também os 37ºC.

Desfile do bloco de carnaval Espetacular Charanga do França em Santa Cecília (SP)

Capital paulista registra temperatura mais alta para março desde 1943

247 - Moradores de bairros da cidade de São Paulo registraram falta de energia na tarde deste sábado (31). De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), "houve interrupção de carga de cerca de 870 MW hoje, 31/8, às 17h31, após o desligamento de todos os equipamentos da subestação Guarulhos, de propriedade da Eletrobras". "Em função do ocorrido, houve interrupção das cargas da ENEL-SP atendidas pelas subestações Norte e Miguel Reale", afirmou o ONS.&nbsp;
Houve relatos de queda de energia nos seguintes bairros: na região central (Jardins, Paraíso e Centro Histórico), na Zona Norte (Vila Guilherme, Vila Maria, Jaçanã, Vila Gustavo e Parque Edu Chaves) e na Zona Leste (Mooca, Brás, Pari, Belém, Tatuapé, Penha, São Miguel, Itaquera, Cangaíba e São Mateus).
Por volta das 19h, a energia elétrica foi restabelecida na Avenida Paulista e em regiões como Tatuapé, Belém, Cangaíba e Penha.

Bairros de SP têm falta de energia e escuridão toma conta da Avenida Paulista

247 - Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) terá de retirar de suas redes sociais, em até 48 horas, uma publicação afirmando que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) ser julgado inelegível pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por deixar de investir mais de R$ 3,5 bilhões na educação municipal.
A decisão partiu do juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo. A multa será de R$ 1 mil em caso de descumprimento. O diretório municipal do MDB recorreu ao Judiciário e alegou que a informação divulgada por Boulos era "completamente fabricada".
De acordo com a Justiça, as informações do parlamentar "difundem fatos notoriamente inverídicos" e poderiam prejudicar a campanha eleitoral.

Guilherme Boulos (com o microfone) e Ricardo Nunes

Boulos terá que apagar publicação sobre suposta 'pedalada' de Ricardo Nunes, decide Justiça

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/05/13/em-oito-anos-bos-de-violencia-contra-pessoas-lgbtqiapn-na-capital-paulista-crescem-1424">Brasil de Fato</a> - Episódios de violência contra pessoas LGBTQIAPN+ escalaram na cidade de São Paulo entre 2015 e 2023, considerando atendimentos no SUS e boletins de ocorrência (BO) da Polícia Civil.
Contando apenas os registros policiais, o salto foi de 1424%. Já os atendimentos em serviços de saúde por conta de homofobia, lesbofobia ou transfobia subiram 970%. 
Os dados foram obtidos pelo Instituto Pólis por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e serão publicados na íntegra na próxima sexta-feira (17), Dia Mundial de Combate à LGBTfobia. 
“Os dois bancos de dados captam de forma diferente as informações sobre LGBTfobia. Os registros da Saúde apontam as violências mais graves que geraram demanda de atendimento ao sistema de saúde: violências físicas, sexuais, psicológicas, entre outras”, explica o Pólis, em nota. 
Este foi o caso de 2.298 pessoas LGBTQIAPN+ que, agredidas, precisaram passar por atendimento médico no ano passado. Destas, 45% sofreram violências físicas, 29% psicológicas e 10% sexuais. 
As maiores vítimas de violência física, segundo o levantamento, são homens, negros e jovens. A maior parte deles (69%) ainda não chegou aos 30 anos de idade. Quando é a polícia quem comete a agressão, 79% das vítimas são negras. 
Já os registros da Segurança Pública da capital paulista em 2023 totalizaram 3.868 casos, entre agressões físicas, simbólicas e psicológicas. 
O crescimento exponencial das denúncias de 2015 para cá é explicado pelo Instituto Pólis, em parte, pelo maior uso da Delegacia Eletrônica. O recurso permite que a pessoa registre um BO online, sem ter que ir presencialmente a um distrito policial. 
As mulheres são as que mais usaram o recurso do BO eletrônico (51%) e só compareceram à delegacia em 32% dos casos. 
“O crescimento das ocorrências sugere que os números menores em anos anteriores são reflexo da subnotificação de casos de violência LGBTfóbica, possivelmente pela falta de acesso aos canais de denúncia”, afirma o Instituto Pólis. 
Distribuição geográfica da violência 
O estudo identificou que nas periferias da capital paulista acontecem a maior parte dos casos de violência homofóbica, transfóbica ou lesbofóbica registrados pela saúde. Itaim Paulista, com 123 atendimentos, é o bairro que lidera. 
Em seguida, Cidade Tiradentes (com 103 casos), Jardim Ângela (100), Jardim São Luís e Capão Redondo (75 casos cada um) e Grajaú (65). Os últimos quatro bairros estão na Zona Sul. 
As situações de violências registradas pelos BOs, por sua vez, se concentram no centro de São Paulo. Em primeiro lugar na República (160 casos), depois na Bela Vista (102) e, em seguida, na Consolação (96). Na sequência estão Itaquera (82) e Vila Mariana (79). 
O lançamento do estudo acontece pouco mais de duas semanas antes da Parada Gay em São Paulo que, em 2 de junho, deve juntar cerca de três milhões de pessoas na av. Paulista.

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