247 - Cinco dias antes de anunciar que não disputaria a Presidência da República em 2026, o cantor Gusttavo Lima participou de um almoço reservado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo. O encontro, que não constava na agenda oficial de Tarcísio nem foi divulgado nas redes dos demais participantes, aconteceu em 14 de março, uma sexta-feira, na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
De acordo com reportagem da <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/o-almoco-secreto-de-bolsonaro-tarcisio-e-gusttavo-lima">coluna de Igor Gadelha no Metrópoles</a>, o encontro girou em torno das articulações para as eleições de 2026 — quando Bolsonaro, atualmente inelegível, tenta manter influência sobre a disputa presidencial, e Tarcísio é um dos nomes cotados como possível herdeiro político do bolsonarismo. Gusttavo Lima, por sua vez, vinha sendo citado nos bastidores como um outsider possível para a corrida ao Planalto.
O teor da conversa permanece reservado, mas a cronologia chama atenção: cinco dias depois do almoço, o cantor comunicou ao próprio Metrópoles que havia decidido desistir da ideia de se candidatar.

Guilherme Paladino

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Brasil

Gusttavo Lima se reuniu com Bolsonaro e Tarcísio dias antes de desistir de candidatura

Por Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
A Justiça eleitoral do Rio de Janeiro indeferiu, nesta segunda-feira (9), o registro da candidatura do ex-governador Anthony Garotinho (Republicanos) ao cargo de vereador no município do Rio de Janeiro, nas eleições deste ano.
A ação foi ajuizada pela 125ª Promotoria Eleitoral, devido a uma condenação por improbidade administrativa em 2018, que estabelece inelegibilidade por oito anos, até 2026.
Na decisão, a juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo esclarece que indeferiu o pedido porque o ex-governador foi condenado por crime contra o patrimônio e crime de lavagem de dinheiro, deixando de observar o disposto no Artigo 27, Parágrafo 7º da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).&nbsp;
De acordo com a promotora eleitoral Rosemery Duarte Viana, a ação que resultou na condenação de Garotinho se deu pela sua participação em um esquema criminoso que desviou R$ 234,4 milhões da Secretaria Estadual de Saúde, nos anos de 2005 e 2006. Nesta época ele era secretário de Estado de Governo, na gestão de sua esposa, Rosinha Matheus, que era governadora do estado.
<h2>Decisão do STF</h2>
No dia 20 de agosto último, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin suspendeu os efeitos de uma decisão da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro que impedia o ex-governador Anthony Garotinho de concorrer às eleições municipais deste ano.
A decisão foi concedida em habeas corpus que pede a nulidade das provas em que se baseou a condenação e vale até o julgamento final da ação. Na decisão, Zanin observou que, em princípio, a investigação que resultou na ação penal em que Garotinho foi condenado e subsidiou todas as condenações vinculadas à Operação Chequinho teve a mesma origem ilícita já reconhecida pela Segunda Turma para anular a condenação de outro réu.
“Assim, a suspensão dos efeitos da condenação apenas em relação à inelegibilidade é necessária porque, caso se chegue à conclusão de que as condenações decorreram de prova ilícita, Garotinho ficaria indevidamente impedido de disputar as eleições”.
O pedido do MP Eleitoral foi feito logo depois de o ministro Cristiano Zanin suspender a decisão da Justiça Eleitoral do Rio que impediu Garotinho de disputar o pleito deste ano. A decisão do magistrado foi em resposta a um habeas corpus da defesa do ex-governador em relação à condenação no âmbito da Operação Chequinho, que não tem relação com a condenação de 2018.
Ainda cabem recursos ao colegiado do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.

Sudeste

Justiça Eleitoral indefere candidatura de Garotinho como vereador

247 - A convenção marcada para a próxima segunda-feira (22), que oficializará a candidatura de Alexandre Ramagem à Prefeitura do Rio de Janeiro, enfrentará um esvaziamento significativo, segundo Bela Megale, do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2024/07/a-ausencia-dos-bolsonaro-na-convencao-que-vai-oficializar-candidatura-de-ramagem.ghtml">O Globo</a>. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) não deverá comparecer ao evento, assim como Jair Bolsonaro (PL), segundo Igor Gadelha, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/bolsonaro-convencao-ramagem">Metrópoles</a>. Nem mesmo o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deverá participar.
A justificativa apresentada por todos é a mesma: alegam que a convenção, que acontecerá na sede estadual do PL, localizada em uma sala de um prédio comercial no Centro do Rio, será um ato “protocolar”. Segundo lideranças do PL, o evento de segunda-feira será apenas um procedimento formal, sem a necessidade de grande participação de figuras de destaque.
Outro motivo apontado para as ausências é de que Bolsonaro já terá cumprido dois dias de agendas ao lado de Ramagem, nesta quinta-feira (18) e na sexta-feira (19). Bolsonaro informou que retornará a Brasília no sábado (20), o que impossibilitará sua participação na convenção de Ramagem na segunda-feira.
Fato é que Jair Bolsonaro e sua família estão irritados com Ramagem desde que investigações da Polícia Federal mostraram que o ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) gravou uma conversa com Bolsonaro, o general Augusto Heleno e duas advogadas. A reunião tinha como objetivo traçar estratégias para blindar Flávio Bolsonaro de investigações da Receita Federal pela possível prática de crime de rachadinha.
Além disso, o clã Bolsonaro teme colar sua imagem à de Ramagem e acabar com a pecha de derrotado. Na avaliação da família, a não eleição de Ramagem poderá ser interpretada como uma derrota significativa para o clã Bolsonaro.

Irritado com grampo e com medo do fracasso, clã Bolsonaro abandona convenção que vai oficializar candidatura de Ramagem

247 - Ex-prefeito de João Pessoa, o deputado estadual na Paraíba Luciano Cartaxo deve ser o candidato do PT para disputar novamente a eleição na capital. A vice dele será Amanda Rodrigues, ex-secretária de administração do governo Ricardo Coutinho (PT).
No campo da extrema-direita em João Pessoa, o candidato é Marcelo Queiroga, que foi ministro da Saúde durante uma parte do governo Jair Bolsonaro (PL). O atual prefeito da capital paraibana, Cicero Lucena (PP), vai ser candidato à reeleição e deve contar com o apoio do governador João Azevedo (PSB).
De acordo com pesquisa do Instituto Veritá, divulgada no último final de semana, o atual chefe do Executivo municipal lidera as intenções de voto, com 27,9%, seguido por Queiroga (19,5%).
Os números apontaram Cartaxo em terceiro lugar (14,8%). O deputado federal Ruy Carneiro (Podemos-PB), conseguiu 7,2%. O pastor Sérgio Queiroz (Novo) apareceu na quinta posição (3,7%), seguido pelo técnico judiciário Celso Batista (Psol), com 1,8%.
O levantamento, feito com 1.202 pessoas de 10 a 14 de junho de 2024, foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB) com o número 07225/2024. A margem de erro foi de 3,5 pontos percentuais.

Da esq. para a dir.: Luciano Cartaxo, Amanda Rodrigues e Ricardo Coutinho

Nordeste

PT lança chapa com Luciano Cartaxo para disputar a Prefeitura de João Pessoa

247 - Pré-candidato a prefeito de Belo Horizonte (MG), o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) citou a parceria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o desenvolvimento socioeconômico da capital mineira, onde o parlamentar consegue a melhor pontuação entre as pré-candidaturas do campo progressista. As eleições municipais nas cidades de Minas Gerais têm importância para o PT e para o governo federal. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Brasil tem aproximadamente 156 milhões de eleitores. Com cerca de 16 milhões de eleitores, Minas é o segundo maior colégio eleitoral para São Paulo (34 milhões). Em terceiro lugar aparece o Rio de Janeiro, com 12,8 milhões.
"Sinto-me honrado, presidente Lula! Como seu pré-candidato a prefeito de Belo Horizonte, pode ter a certeza que vou apresentar um plano de governo voltado para o povo. A gente sabe que, com participação popular e implementação das políticas públicas junto ao governo federal, podemos fazer de BH um exemplo de cidade", afirmou Correia, que também mencionou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
De acordo com o deputado, o presidente Lula e o senador estão "juntos para renegociar a dívida de Minas e manter funcionando o Estado, para servir ao povo". "Contem comigo na Câmara, como deputado e vice líder do Governo. Em breve e com seu apoio, também para aplicar as políticas públicas na capital".
A pesquisa Datatempo, divulgada no mês de abril, apontou que o parlamentar Rogério Correia teve a <a href="https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/eleicoes-em-belo-horizonte-pesquisa-aponta-carlos-viana-na-lideranca-e-rogerio-correia-com-a-melhor-pontuac">melhor pontuação</a> entre as pré-candidaturas da esquerda em Belo Horizonte, capital de um estado importante nas disputas eleitorais.&nbsp;
No segundo turno da eleição presidencial de 2022, Minas teve uma disputa acirrada no confronto entre Lula e Jair Bolsonaro, com o petista vencendo por 50,20% a 49,80%. Os outros dois estados com votações mais apertadas foram Amazonas, onde registrou-se 51,1% de Lula e 48,9% de Bolsonaro, e no Amapá, onde o político do PL venceu por 51,3% a 48,6%.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Sinto-me honrado, presidente Lula! Como seu pré-candidato a prefeito de Belo Horizonte, pode ter a certeza que vou apresentar um plano de governo voltado para o povo. A gente sabe que, com participação popular e implementação das políticas públicas junto ao governo federal,… <a href="https://t.co/BgqOSFqHND">pic.twitter.com/BgqOSFqHND</a>&mdash; Rogério Correia (@RogerioCorreia_) <a href="https://twitter.com/RogerioCorreia_/status/1806809667081064750?ref_src=twsrc%5Etfw">June 28, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Presidentes Lula e Rodrigo Pacheco , juntos para renegociar a dívida de Minas e manter funcionando o Estado, para servir ao povo. Contem comigo na Câmara, como deputado e vice líder do Governo. Em breve e com seu apoio, também para aplicar as políticas públicas na capital. <a href="https://t.co/HxRrVig3P9">pic.twitter.com/HxRrVig3P9</a>&mdash; Rogério Correia (@RogerioCorreia_) <a href="https://twitter.com/RogerioCorreia_/status/1806851569838674269?ref_src=twsrc%5Etfw">June 29, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Correia cita parceria com Lula e chama o povo para a construção do plano de governo em BH (vídeo)

247 - O PT está em fase final de definições para as eleições municipais de 2024. Em reunião marcada para esta quarta-feira (26), segundo Andréia Sadi, do <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2024/06/26/pt-se-reune-nesta-quarta-feira-para-fechar-candidaturas-municipais.ghtml">g1</a>, o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do partido busca consolidar suas candidaturas em diversas capitais do país. O plano inicial é lançar candidatos próprios em 11 capitais, com possibilidade de expansão para até 15, refletindo uma estratégia mais seletiva e focada em vitórias concretas.
Nas últimas eleições municipais de 2020, o PT adotou uma abordagem diferente, lançando um número elevado de candidaturas como parte da campanha "Lula Livre". O objetivo era amplificar a oposição à prisão injusta do hoje presidente Lula (PT). A tática resultou em um desempenho insatisfatório, sem a conquista de nenhuma capital. Agora, o partido aposta em concentrar recursos e esforços em localidades onde as chances de vitória são mais promissoras.
O presidente Lula também segue essa lógica ao priorizar palanques com maior potencial de sucesso. Esta estratégia visa, além de garantir vitórias, evitar atritos com partidos aliados na esfera federal, que podem ser concorrentes no âmbito municipal.
Internamente, as projeções do PT apontam para um cenário mais favorável em Teresina e Fortaleza. A recente visita de Lula a essas capitais sinaliza a importância que o partido dá a esses municípios. Em ambas as cidades, os prefeitos Dr. Pessoa (Republicanos) e José Sarto (PDT) enfrentam avaliações mais baixas em comparação aos governadores petistas de seus estados, Rafael Fonteles e Elmano Freitas.
Outras capitais também estão no radar do partido. Em Vitória, a candidatura de João Coser está sendo preparada como prioridade. Em Porto Alegre, o PT vê uma oportunidade com a deputada federal Maria do Rosário, especialmente após o governo federal ter ganhado visibilidade na gestão das enchentes que atingiram a região. Em Goiânia, a Delegada Adriana, com um perfil conservador, tem se destacado nas pesquisas internas.
Em certas cidades, o PT decidiu por uma abordagem colaborativa, optando por apoiar candidatos aliados. Isso faz parte de uma estratégia para fortalecer a oposição ao bolsonarismo em algumas regiões. No Norte, por exemplo, o PT vai apoiar Marcus Alexandre (MDB) contra o atual prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL). Em Salvador, Lula demonstrou apoio a Geraldo Júnior (MDB) na disputa contra o atual prefeito, Bruno Reis (União Brasil). A Bahia é vista como uma região crucial, não só pelo tamanho do colégio eleitoral, mas também pelos 16 anos consecutivos de governadores petistas no estado.
Por outro lado, o PT enfrenta dificuldades em outras grandes cidades. No Rio de Janeiro e em Recife, a falta de nomes fortes impede o partido de estabelecer candidaturas robustas, e até mesmo a escolha de um vice tem se mostrado desafiadora. 
Com as convenções partidárias começando em 20 de julho, o PT segue ajustando suas estratégias e alianças para maximizar suas chances de sucesso nas urnas.

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