<p><b>247 - </b>A Petrobras deu início, nesta sexta-feira (3), ao processo de contratação para a construção do FPSO Búzios 12, também chamado de P-91. A unidade será instalada na Bacia de Santos, no Rio de Janeiro, e terá papel estratégico na expansão da produção nacional de petróleo e gás.</p>
<p>De acordo com informações divulgadas pela própria companhia em seu portal oficial, a P-91 será a 12ª plataforma destinada ao campo de Búzios, reforçando sua posição como o maior campo produtor da Petrobras e ampliando sua relevância no suprimento de gás natural para o Brasil.</p>
<h2>Hub de exportação e capacidade de produção</h2>
<p>O Búzios 12 funcionará como um hub de exportação, recebendo não apenas sua própria produção, mas também o gás de outras plataformas do campo que não foram originalmente projetadas para esse fim. O escoamento será realizado pelo gasoduto Rota 3 até o Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí (RJ).</p>
<p>A unidade será conectada a 16 poços — oito produtores e oito injetores alternados de água e gás. A capacidade instalada prevê a produção de 180 mil barris de petróleo por dia, além de 12 milhões de metros cúbicos de gás natural/dia.</p>
<h2>Parcerias internacionais e expansão estratégica</h2>
<p>O desenvolvimento do projeto conta com participação das estatais chinesas CNPC (3,67%) e CNOOC (7,34%), enquanto a Petrobras mantém a operação majoritária, com 88,99%. A estratégia é ampliar a produção da jazida de Búzios, agregando valor econômico e preparando o campo para ultrapassar Tupi como o maior produtor da companhia.</p>
<h2>Compromisso com energia e sustentabilidade</h2>
<p>Durante o anúncio, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou o caráter simbólico da contratação no dia do aniversário da estatal. “Dar a largada na contratação do Búzios 12 justamente no dia do aniversário da Petrobras é simbólico: mostra a força da nossa capacidade de inovação e do trabalho de gerações de profissionais comprometidos com o país. Essa nova unidade amplia a oferta de gás natural para o mercado brasileiro, garantindo energia segura, competitiva e indispensável para a transição energética justa”, afirmou.</p>
<p>Magda também ressaltou que a plataforma já nasce com soluções de eficiência e redução de emissões: “A P-91 já nasce com soluções para aumentar a oferta de gás para o mercado, reduzir emissões e aumentar a eficiência energética, refletindo a razão de ser da Petrobras: gerar riqueza para a sociedade brasileira com responsabilidade e sustentabilidade”.</p>
<h2>Modelo de contratação e prazos</h2>
<p>A contratação será realizada no modelo BOT (Build-Operate-Transfer), em que a empresa selecionada ficará responsável pelo projeto, construção, montagem e operação da unidade em um período inicial, antes da transferência definitiva para a Petrobras.</p>
<p>As empresas interessadas terão até 180 dias, a partir da publicação da Solicitação de Envio de Propostas (SEP), para apresentar suas propostas. O edital prevê ainda que pelo menos 25% do conteúdo contratado seja de origem nacional, reforçando o compromisso da estatal com o desenvolvimento da indústria brasileira.</p>

Guilherme Levorato

FPSO P-74 em operação no campo de Búzios

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Sudeste

Petrobras inicia processo de contratação para construção do FPSO Búzios 12

<p><b>247</b> - A plataforma Almirante Tamandaré, parte do Projeto Búzios 7, registrou um marco inédito na história da Petrobras ao atingir, nesta quinta-feira (14/8), a produção de 225 mil barris de petróleo por dia. O feito foi alcançado três meses antes do prazo estimado, inicialmente previsto para novembro. Segundo informações divulgadas pela Agência Petrobras, o FPSO — navio de produção, armazenamento e transferência de petróleo — iniciou suas operações em fevereiro no campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, e já opera em sua capacidade máxima.</p>
<p>Atualmente, Búzios é o segundo maior campo produtor do país, atrás apenas de Tupi, mas a expectativa é que assuma a liderança em breve. Descoberto em 2010, o chamado “supercampo” impressiona por suas dimensões: a espessura das reservas equivale à altura do Pão de Açúcar, e sua área é aproximadamente o dobro da Baía de Guanabara.</p>
<h2>Eficiência e inovação tecnológica</h2>
<p>A diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, destacou que a plataforma atinge um patamar de produtividade raro no setor. “Alcançamos outro patamar de produtividade, só possível em campos como o de Búzios. Nessa unidade, além da alta capacidade, focamos em obter mais eficiência e em tecnologias de descarbonização”, afirmou. Entre as soluções aplicadas, está o uso de flare fechado, que reduz a emissão de gases de efeito estufa, e sistemas de aproveitamento de calor, que diminuem a demanda energética adicional.</p>
<p>O FPSO Almirante Tamandaré também conquistou o Selo de Sustentabilidade da certificadora ABS. Já o Projeto Búzios 7, que engloba a plataforma e toda a infraestrutura submarina — como poços e dutos —, concorre ao Prêmio OTC Brasil Distinguished Achievement Award for Companies, uma das mais importantes premiações mundiais para o setor de petróleo e gás offshore.</p>
<h2>Qualidade do óleo e potencial de crescimento</h2>
<p>Para a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, fatores técnicos e estruturais foram determinantes para o recorde. “A excelência técnica do nosso pessoal, aliada à prontidão de recursos e dos equipamentos instalados, contribuiu decisivamente para este recorde. Outro fator importante, além do volume, é a qualidade do óleo do campo de Búzios, que dispõe de reservas substanciais de petróleo leve”, ressaltou.</p>
<p>A Petrobras projeta que a produção no campo ultrapasse 1,5 milhão de barris por dia até 2030. O FPSO Almirante Tamandaré, afretado à SBM Offshore, é a primeira unidade instalada no Brasil com capacidade de 225 mil barris diários. O campo já tem mais cinco plataformas em construção para entrar em operação nos próximos anos, sendo três delas também de alta capacidade.</p>
<p>O marco de 225 mil barris diários foi atingido com apenas cinco dos oito poços produtores previstos para o Projeto Búzios 7. O consórcio responsável pelo campo é formado pela Petrobras, operadora do projeto, pela PPSA — gestora dos contratos de partilha da produção — e pelas companhias chinesas CNOOC e CNODC.</p>

Leonardo Lucena

Unidade FPSO alcança 225 mil barris por dia três meses antes do previsto e consolida o pré-sal de Búzios como potência nacional

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Economia

Plataforma Almirante Tamandaré atinge recorde histórico de produção de petróleo no campo de Búzios

<p><b>247 -</b> A Petrobras, em consórcio com as empresas CNOOC, CNODC e PPSA, anunciou que o campo de Búzios, o maior campo de águas ultraprofundas do mundo, alcançou a produção de 1 bilhão de barris de óleo. Essa conquista soma os esforços das cinco plataformas de produção em operação - FPSOs P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso.</p>
<p>Segundo Joelson Mendes, diretor de Exploração e Produção da Petrobras, este resultado não é apenas uma cifra, mas o produto do trabalho árduo de diversas equipes e da aplicação de tecnologias avançadas. “Trabalhamos muito para atingir esse objetivo: produzir de forma responsável, segura e rentável,” afirmou Mendes.</p>
<p>Com a instalação de novos sistemas de produção planejados para os próximos anos, a expectativa é que a capacidade de produção do campo de Búzios alcance 2 milhões de barris de óleo por dia até 2030, reforçando a posição do campo como um dos mais produtivos e estratégicos para a Petrobras e seus parceiros.</p>
<p>Marcio Kahn, gerente executivo do campo de Búzios, destacou a continuidade dos esforços para a evolução do campo. “À medida que celebramos este momento memorável, também reconhecemos que nosso trabalho está longe de terminar. Este marco é mais uma etapa em nossa jornada contínua de excelência e inovação,” disse Kahn.</p>
<p>Localizado a 180 km da costa, o campo de Búzios iniciou suas operações em 2018 e rapidamente se estabeleceu como um dos mais importantes do portfólio da Petrobras, graças à sua elevada produtividade e à aplicação de tecnologias pioneiras. A região onde está situado tem características geológicas notáveis, incluindo reservatórios cuja espessura é comparável à altura do Pão de Açúcar e uma extensão superior ao dobro da Baía de Guanabara.</p>
<p>Além de contribuir significativamente para a produção nacional de petróleo, o campo de Búzios foi reconhecido internacionalmente. Em 2020, a Petrobras recebeu o Prêmio da Offshore Technology Conference (OTC) pelas inovações tecnológicas desenvolvidas para viabilizar a produção no local, destacando-se pela eficiência e redução de custos.</p>

Guilherme Paladino

Petrobras: Campo de Búzios bate a marca de 1 bilhão de barris de óleo produzidos desde início da operação

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