247 - A Braskem (B3: BRKM5, NYSE: BAK) segue pressionada pelo cenário adverso no setor petroquímico e pelas despesas financeiras em alta. A avaliação consta em relatório do BTG Pactual, <a href="https://brazilstockguide.com/insights/braskem-dilution-risk-petrobras-btg/">divulgado pelo</a> Brazil Stock Guide, que aponta risco elevado de diluição acionária caso a companhia opte por alternativas de capitalização, incluindo a conversão de parte da dívida em ações.
Segundo o estudo, o BTG simulou a hipótese de conversão de 25% da dívida da empresa — cerca de US$ 1,7 bilhão — em participação acionária. Nesse cenário, a Petrobras (B3: PETR3, PETR4; NYSE: PBR), principal sócia, precisaria aportar valor equivalente para manter até 49% de participação e evitar a consolidação integral da Braskem em seu balanço. A medida reduziria a alavancagem de 10,6 vezes para 2,6 vezes dívida líquida/EBITDA até 2026, mas implicaria diluição de aproximadamente 75% para os atuais acionistas.
<h3>Impacto para a Petrobras</h3>
O relatório indica que a Petrobras teria perda de cerca de 0,8 ponto percentual em sua taxa de dividendos, que cairia para algo em torno de 8,2%. Ainda assim, a manutenção da fatia societária seria estratégica para evitar riscos adicionais no balanço consolidado da estatal.
<h3>Riscos de liquidez e refinanciamento</h3>
O BTG destacou que o maior desafio da Braskem será em 2028, quando vence a principal obrigação financeira: o refinanciamento de sua linha de crédito rotativo (RCF). A companhia enfrenta sucessivos rebaixamentos de rating, o que pode tornar a renegociação mais onerosa. Apesar de a subsidiária mexicana Braskem Idesa ser considerada “non-recourse” (sem responsabilidade para a controladora), o efeito de alívio no nível consolidado é limitado.
A contratação de assessores financeiros e jurídicos pela Braskem foi interpretada como sinal de que outras alternativas, como emissão de títulos conversíveis ou empréstimos com garantias reais, também estão em estudo. Para investidores, a equação imediata é clara: preservar a sobrevivência ou aceitar a diluição acionária.
O banco conclui que, sem uma recuperação dos spreads petroquímicos ou uma injeção estruturada de capital, a pressão sobre o balanço da companhia deve permanecer intensa nos próximos anos.

Luis Mauro Filho

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Brasil

Braskem pode converter dívida em ações e diluir acionistas, alerta BTG

247 - O presidente do conselho de administração e sócio sênior do BTG Pactual, André Esteves, afirmou nesta segunda-feira (29) que o cenário internacional, marcado por instabilidades e tensões geopolíticas, pode representar uma janela de oportunidade para o Brasil. As declarações foram dadas durante a abertura do IV Seminário FGV de Responsabilidade Social 2025, segundo destacou o jornal <a href="https://valor.globo.com/financas/noticia/2025/09/29/momento-geopolitico-dificil-pode-ser-oportunidade-para-brasil-diz-andre-esteves.ghtml?utm_source=aplicativoValor&amp;utm_medium=aplicativo&amp;utm_campaign=compartilhar">Valor Econômico</a>.&nbsp;
Para o executivo, a possível ruptura do multilateralismo não deve ser encarada como um risco inevitável, mas sim como um ambiente em que o país pode exercer influência se mantiver seu perfil de diálogo pacífico e de cooperação com outras nações.
<h2>Geopolítica e relações internacionais</h2>
“Não há nada de errado com nossas posições [pacifistas]”, afirmou Esteves, reforçando a tradição diplomática brasileira como um ativo em tempos de disputas globais. Ele acredita que essa postura pode ser um diferencial em meio à fragmentação política e econômica internacional.
<h2>Economia verde como diferencial estratégico</h2>
O banqueiro também destacou que a economia verde é uma das maiores chances de o Brasil consolidar uma posição estratégica no mundo. Ele lembrou que o país detém a maior floresta tropical do planeta e uma das matrizes energéticas mais limpas entre os países do G20. “Sabemos jogar esse jogo”, ressaltou, ao defender que a combinação de biodiversidade e energia renovável coloca o Brasil em vantagem competitiva em relação a outras economias.
<h2>Inteligência artificial e demanda energética</h2>
Outro ponto levantado por Esteves foi a expectativa de crescimento da demanda global por energia devido à expansão da inteligência artificial (IA). O executivo avalia que a instalação de data centers, fundamentais para o uso dessa tecnologia, dependerá de fontes abundantes e acessíveis de energia. Segundo ele, o Brasil pode se posicionar como um grande fornecedor de eletricidade barata e renovável, condição essencial para sustentar o avanço da IA em escala global.

Otávio Rosso

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Economia

Momento de incerteza global pode abrir espaço para protagonismo do Brasil, avalia André Esteves

247 – O banqueiro André Esteves, sócio sênior do BTG Pactual, deu mais um passo para transformar o banco em um conglomerado com forte presença na economia real. Segundo reportagem de André Vieira, no <a href="https://brazilstockguide.com/behind-the-lines/btg-from-faria-lima-to-the-real-economy/">portal Brazil Stock Guide</a>, o BTG adquiriu uma participação estratégica na Cosan, grupo que faturou R$ 44 bilhões em 2024, e passou a disputar espaço em setores regulados como ferrovias, energia, biocombustíveis e logística.
A entrada na Cosan foi facilitada pelo processo de desalavancagem da companhia, o que permitiu ao BTG comprar a participação a um preço considerado baixo. Agora, o banco passa a dividir o controle de negócios estratégicos, somando o novo ativo a participações já realizadas em empresas como Eneva, V.tal, Beontag e Estapar.
<h2>Do banco de investimentos ao conglomerado econômico</h2>
O movimento repete, em parte, a trajetória de grupos como o Itaú, com a Itaúsa, e o Bradesco, com a Bradespar. Mas, ao contrário dos concorrentes, que transformaram suas holdings em máquinas de dividendos, o modelo do BTG sugere um apetite maior por intervenção e protagonismo nos negócios em que atua.
Essa estratégia, no entanto, expõe o banco a riscos adicionais. Se o setor financeiro já é altamente regulado, a entrada em infraestrutura e energia envolve ainda mais variáveis — concessões, tarifas, subsídios e mudanças fiscais — que podem impactar diretamente os resultados.
<h2>A ambição de André Esteves</h2>
O BTG Pactual se orgulha de ter impulsionado o mercado de capitais brasileiro, que passou de R$ 125 bilhões em emissões anuais há uma década para mais de R$ 800 bilhões atualmente, financiando saneamento, rodovias e PPPs. Mas especialistas lembram que, sem a queda estrutural dos juros de longo prazo, o mercado acionário seguirá travado e o financiamento de infraestrutura via ações continuará distante.
Como destacou André Vieira, André Esteves não esconde sua ambição de fazer do BTG muito mais do que um banco de investimentos que se compara a gigantes internacionais: “Se conseguir, coroará um novo gigante financeiro-industrial no Brasil. Se fracassar, corre o risco de transformar o modelo ágil e disciplinado do BTG em um conglomerado pesado e difícil de administrar”.

Redação Brasil 247

BTG aposta na economia real com entrada na Cosan

247 – Um novo acordo de acionistas envolvendo Rubens Ometto, BTG Pactual e Perfin pode redesenhar o futuro da Cosan. Segundo informações do Pipeline Valor (<a href="https://pipelinevalor.globo.com/negocios/noticia/btg-pode-tomar-controle-da-cosan-em-seis-anos.ghtml" target="_new">leia aqui</a>), o empresário que atualmente detém o comando da companhia garantirá maioria no bloco de controle pelos próximos seis anos, mas esse cenário poderá mudar depois desse período.
O BTG Pactual, que ao final da capitalização será o maior acionista da Cosan, não atrelará todas as suas ações ao acordo de controle neste primeiro momento. Isso assegura a Rubens Ometto 50,01% do bloco controlador. Entretanto, após seis anos, tanto o BTG quanto a Perfin terão a possibilidade de incluir mais papéis da Cosan no acordo, o que pode alterar significativamente a governança da empresa. Nesse caso, Ometto — ou seus herdeiros — manteria uma posição inicial de co-controle, mas não teria mais a predominância absoluta.
<h2>Estrutura do investimento</h2>
Durante o call com investidores realizado pela Cosan, Renato Mazzola, sócio do BTG responsável pela área de infraestrutura e private equity, explicou os detalhes da operação. Ele destacou que o aporte está sendo feito tanto pela holding dos sócios controladores do banco quanto por fundos geridos pela asset do BTG. A estratégia reforça o interesse do banco em ampliar sua presença no setor de energia e infraestrutura.
<h2>Permanência de Ometto</h2>
Apesar da possibilidade de mudança futura no equilíbrio acionário, Rubens Ometto seguirá à frente da Cosan. O acordo prevê que ele mantenha a posição de chairman da companhia até os 81 anos, consolidando sua liderança na transição para um novo arranjo societário.
A operação é considerada um marco para o mercado de capitais brasileiro, pois evidencia o crescente protagonismo do BTG em grandes grupos empresariais, ao mesmo tempo em que preserva o papel de Ometto como figura central na trajetória da Cosan.

BTG pode assumir o controle da Cosan em seis anos

247 – A Cosan anunciou uma capitalização bilionária que muda a configuração de seu quadro acionário. Segundo <a href="https://pipelinevalor.globo.com/negocios/noticia/btg-sera-o-maior-acionista-da-cosan-mas-ometto-mantem-maioria-no-bloco-de-controle.ghtml">informações do Pipeline, do Valor Econômico</a>, a operação é ancorada pelo BTG Pactual, de André Esteves, e vai levantar R$ 10 bilhões, em um movimento que reconfigura o equilíbrio de forças na empresa.
Apesar de o BTG sair da operação como maior acionista individual, com 24,6% da companhia, Rubens Ometto preserva o controle estratégico. O empresário, que detinha 36,2% antes da capitalização, ficará com 22,5% das ações, mas manterá maioria no bloco de controle graças a um acordo de acionistas que lhe assegura 50% mais uma ação. Essa estrutura permite a Ometto indicar cinco membros para o conselho, incluindo a presidência do colegiado e um representante independente.
<h2>Estrutura da operação</h2>
O aumento de capital será realizado em duas etapas. Na primeira, haverá oferta primária de até 2,5 bilhões de ações, das quais 1,3 bilhão ficará com BTG e Perfin, ao preço de R$ 5 cada, movimentando R$ 6,5 bilhões. Nessa fase, não haverá direito de prioridade para os atuais acionistas.
Na segunda etapa, concomitante, serão ofertadas até 550 milhões de ações, que poderão ser subscritas pela base de investidores, também a R$ 5 por papel. Considerando que a Cosan tem atualmente 1,87 bilhão de ações em circulação, a operação mais do que dobrará a base acionária da companhia.
<h2>A nova configuração acionária</h2>
Com a capitalização, o BTG de André Esteves investirá quase R$ 5 bilhões, alcançando cerca de 900 milhões de ações. Ometto, por meio da Aguassanta, adicionará aproximadamente 150 milhões de papéis, somando 822 milhões. A Perfin, por sua vez, ficará com 10,9% da Cosan.
Vale ressaltar que parte da fatia do BTG não integrará o bloco de controle, o que garante a Ometto a posição de comando. André Esteves, entretanto, reforça seu protagonismo como investidor e terá papel decisivo na governança, com direito a indicar cadeiras no conselho.
<h2>Saída da família Feffer</h2>
A negociação também contou com a presença da família Feffer, que avaliava ingressar na operação. No entanto, divergências em torno do modelo de governança levaram o grupo a deixar a mesa de negociações. Esse movimento abriu espaço para que Esteves ampliasse ainda mais sua participação.
A capitalização fortalece a estrutura financeira da Cosan e garante fôlego para investimentos estratégicos em energia, infraestrutura e logística. O equilíbrio entre a força financeira do BTG e a liderança de Rubens Ometto sinaliza que a companhia seguirá expandindo, mas sem abrir mão de uma governança controlada pelo empresário que construiu a história do grupo.

BTG será o maior acionista da Cosan, mas Ometto mantém maioria no bloco de controle

247 – A Cosan anunciou uma megacapitalização que promete mexer com o mercado acionário brasileiro. Segundo reportagem do Brazil Stock Guide (<a href="https://brazilstockguide.com/behind-the-lines/cosan-share-offering-discount-dilution-btg-perfin/" target="_new">leia aqui</a>), assinada pelo jornalista André Vieira, a companhia vai emitir novas ações a R$ 5,00 — valor mais de 30% abaixo da cotação de mercado, que estava em torno de R$ 7,50. O objetivo oficial é reduzir a alavancagem financeira, mas o efeito imediato será uma das maiores diluições vistas no mercado de capitais do Brasil em anos.
A matemática é dura para os atuais acionistas: a base de 1,874 bilhão de ações poderá saltar para 3,874 bilhões caso todas as duas etapas da oferta sejam integralmente subscritas. Isso significa que quem não acompanhar a operação terá sua fatia praticamente cortada pela metade. Para investidores minoritários, sem capital disponível para participar, o risco é de se tornarem irrelevantes na estrutura acionária.
“O desconto profundo funciona como um chamariz”, destacou a publicação. Ele assegura a entrada de dois pesos pesados do mercado financeiro: o BTG Pactual, liderado por André Esteves, e a gestora Perfin, comandada por Ralph Rosenberg, ambos comprometidos com bilhões de reais.
<h2>O papel do controlador Rubens Ometto</h2>
Apesar da diluição agressiva, o controlador Rubens Ometto continuará no comando da companhia. Ele preserva essa posição graças ao direito de prioridade na segunda tranche da oferta. O desenho da operação, portanto, garante que o bloco de controle mantenha seu poder, enquanto os minoritários sem recursos para acompanhar ficam condenados a perder influência.
O movimento da Cosan traz um recado claro ao mercado: conglomerados alavancados só conseguem levantar recursos relevantes no mercado de capitais brasileiro quando oferecem concessões extremamente agressivas. A companhia escolheu sacrificar preço para ganhar fôlego — não apenas para reduzir sua dívida, mas também para atrair novos parceiros dispostos a dividir o peso da reestruturação.
O problema, segundo analistas, é que essa estratégia gera uma percepção negativa: a de que a empresa só consegue levantar capital em condições desfavoráveis para seus acionistas. “O corte de preço dá um ganho imediato aos novos investidores, mas às custas dos atuais”, aponta a análise publicada.
Para Ometto e seus aliados, trata-se de um custo administrável. Já para os minoritários, a “cura” pode acabar se mostrando pior do que a doença.

Cosan lança oferta bilionária de ações com grande desconto e expõe acionistas minoritários

247 - A Cosan, um dos maiores conglomerados empresariais do Brasil, anunciou um aumento de capital de R$ 10 bilhões liderado pelo BTG Pactual e pela gestora Perfin, conforme revelou o portal <a href="https://neofeed.com.br/negocios/btg-e-perfin-lideram-aporte-de-r-10-bilhoes-na-cosan/">NeoFeed</a>. O movimento envolve também a Aguassanta, family office da família de Rubens Ometto, e marca um passo decisivo para a reestruturação financeira da companhia, avaliada em R$ 13,9 bilhões na bolsa.
O aporte busca reduzir a elevada alavancagem da Cosan, que soma R$ 17,5 bilhões em dívidas. Com a operação, que inclui um acordo de acionistas válido por 20 anos, a empresa espera cortar esse passivo pela metade, fortalecendo sua estrutura de capital e preparando o terreno para novos ciclos de crescimento.
<h2>Estrutura da operação</h2>
O BTG Pactual será o maior investidor, com R$ 4,5 bilhões, seguido pela Perfin, com R$ 2 bilhões, e pela Aguassanta, com R$ 750 milhões. Esse primeiro bloco, de R$ 7,25 bilhões, será subscrito a R$ 5 por ação. Além disso, os três grupos ainda se comprometeram a assumir integralmente um hot issue de R$ 1,8 bilhão. Uma segunda tranche, de R$ 2,75 bilhões, ficará aberta prioritariamente aos acionistas da Cosan.
Após a capitalização, BTG, Perfin e Aguassanta deterão juntos 55% da empresa. Ainda assim, Rubens Ometto manterá o controle, com 50,01% do novo bloco de comando – condição considerada inegociável desde o início das conversas.
<h2>Impactos no mercado</h2>
A notícia da capitalização já vem mexendo com os papéis da Cosan. Desde 21 de agosto, quando aumentaram os rumores de uma nova oferta, as ações dispararam mais de 40%. No acumulado do ano, entretanto, ainda registram queda superior a 6%.
“O ingresso de novos sócios amplia nossa capacidade de gerar valor, fortalecendo o controle e retomando nosso foco no crescimento”, destacou Rubens Ometto, presidente do Conselho da Cosan, em comunicado.
<h2>Cenário e negociações</h2>
As tratativas avançaram rapidamente: começaram em julho e ganharam força nas últimas semanas, até culminarem no anúncio oficial. O negócio também reforça a relação histórica entre Ometto e André Esteves, sócio do BTG.
De acordo com reportagem publicada pelo NeoFeed no início de setembro, a Cosan chegou a analisar quatro propostas, entre elas de Suzano e Mitsubishi. Naquele momento, fontes ligadas à companhia afirmaram que a prioridade era capitalizar primeiro a Raízen, joint venture com a Shell. A dívida líquida da Raízen era de R$ 49,2 bilhões no fim do primeiro trimestre da safra 2025/2026, com alavancagem de 4,5 vezes, reforçando a urgência da reestruturação financeira em todo o grupo.

BTG e Perfin lideram aporte de R$ 10 bilhões na Cosan

247 - O BTG Pactual divulgou nota nesta segunda-feira (25) para negar declarações atribuídas a André Esteves em reportagem do colunista Guilherme Amado, do <a href="https://platobr.com.br/andre-esteves-a-campanha-por-tarcisio-e-o-brasil-uninvestable-com-lula">PlatôBR</a>. Segundo a publicação, o banqueiro teria afirmado, em conversa com investidores estrangeiros, que o Brasil se tornaria “uninvestable” [ininvestível, em inglês] caso o presidente Lula (PT) conquistasse um novo mandato em 2026, além de prever vitória certa do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Em manifestação oficial, o banco refutou integralmente a versão. “Por meio de sua assessoria, o BTG nega qualquer aspecto desta nota. O banco é apolítico, não emitindo previsões sobre futuro eleitoral. André Esteves jamais usou o termo ‘uninvestable’ a ele atribuído na nota, muito menos concorda com esse pensamento”, afirma o comunicado.
A instituição destacou ainda que tem realizado investimentos relevantes no Brasil, reafirmando confiança no potencial econômico do país. “Mais do que isso: o banco tem feito, consistentemente, diversos e significativos investimentos no Brasil nos últimos anos e segue acreditando na geração de oportunidades que nosso país oferece a quem aqui investe”, prossegue a nota.
A reportagem do PlatôBR indicava que Esteves teria classificado Tarcísio de Freitas como “a única saída” para o Brasil em 2026, além de minimizar as chances de Lula. A publicação também mencionava que a relação entre o presidente e o banqueiro é marcada por desconfiança mútua.

Guilherme Paladino

BTG nega, em nota, suposto ataque de André Esteves ao governo Lula

247 – As units do BTG Pactual (BPAC11) dispararam 13,12% nesta terça-feira (12), fechando a R$ 45,27, após a divulgação de resultados recordes no segundo trimestre de 2025. O desempenho chamou a atenção de analistas de grandes instituições financeiras, que ressaltaram a força do banco mesmo diante de um ambiente mais complexo para o setor de investimentos. As informações foram <a href="https://valor.globo.com/financas/noticia/2025/08/12/units-do-btg-disparam-analistas-destacam-resultados-recordes-no-2-trimestre.ghtml">publicadas pelo Valor Econômico</a>.
De acordo com o Safra, o BTG apresentou um “resultado muito forte”, que indica o potencial de rentabilidade em um cenário de mercado mais favorável. “Curioso como essa volatilidade entre resultados acontecia bastante perto de 2020/21, dado que tínhamos essa linha de banco de investimento e corretagem com maiores surpresas, e isso mostra como o banco está ‘underearning’ [andando com o freio preso] por conta do cenário macroeconômico”, afirmaram os analistas.
O Citi destacou que o trimestre foi recorde em receitas e lucratividade, com avanços sólidos em todos os segmentos. “Acreditamos que os resultados destacam não apenas a capacidade do BTG de ler as condições de mercado e navegá-las, mas também a abordagem oportunista do banco para consolidar sua participação de mercado, mantendo a alavancagem operacional, o que permite que as receitas superem as despesas e, assim, melhorem a lucratividade”, avaliaram. Segundo o banco americano, a diversificação do fluxo de receitas, a forte posição competitiva e a capacidade de geração orgânica de capital devem continuar impulsionando o crescimento.
Embora não tenha cobertura oficial sobre o BTG, a Genial Investimentos ressaltou em seu boletim diário que o banco registrou lucro líquido ajustado inédito, com resultados históricos nas áreas de banco de investimento, empréstimos e corretagem. Outro destaque foi a captação líquida de R$ 59 bilhões em Asset &amp; Wealth Management, considerada expressiva e estratégica para manter o ritmo de expansão.
O desempenho robusto, somado à leitura positiva do mercado, reforça a percepção de que o BTG Pactual está posicionado para capturar novas oportunidades, mesmo num contexto econômico menos favorável. Se confirmadas as projeções, a valorização recente das units pode ser apenas o início de um ciclo de ganhos mais consistente.

Units do BTG disparam 13% após resultados recordes no segundo trimestre

247 - As tarifas de 50% sobre a economia brasileira anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, podem reduzir em cerca de US$ 20 bilhões (R$ 110 bilhões) as exportações do Brasil até o fim de 2026. O BTG Pactual divulgou a estimativa, segundo informações publicadas nesta quinta-feira (10) pelo <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/capital/post/2025/07/tarifa-de-trump-vai-enxugar-r-110-bilhoes-das-exportacoes-brasileiras-calcula-btg.ghtml">jornal O Globo</a>.
De acordo com o banco, mesmo “assumindo que parte das exportações afetadas será redirecionada gradualmente a outros mercados ao longo dos próximos trimestres, estimamos uma redução das exportações de US$ 7 bilhões (0,3% do PIB) em 2025 e de US$ 13 bilhões (0,6% do PIB) em 2026.”
“Na prática, o maior custo dessa nova rodada de tarifas está menos no potencial impacto direto sobre os fluxos de comércio e mais na piora do ambiente econômico, na deterioração da relação de parceria histórica entre os dois países e na incerteza gerada.”
A equipe de Mansueto observou que, embora a participação dos EUA nas exportações brasileiras tenha recuado de quase 25% no início dos anos 2000 para 12% atualmente, o mercado norte-americano ainda é o segundo principal destino das vendas e o mais importante para bens manufaturados de maior valor agregado, como aeronaves, máquinas e autopeças.

Leonardo Lucena

Tarifa de Trump vai reduzir as exportações brasileiras em R$ 110 bilhões, estima BTG

247 – O Brasil deve encerrar a atual gestão com um déficit nominal em torno de 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB), alerta Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual. Em entrevista publicada pelo Valor Econômico nesta segunda-feira (10), Mansueto destacou a gravidade do cenário fiscal e a necessidade urgente de reformas estruturais para conter o crescimento da dívida pública.
Apesar de uma leve recuperação nas receitas do governo federal, o economista ressalta que as contas continuam no vermelho e que o elevado custo com juros impede a estabilização do endividamento. “A conta de juros é muito alta e não é possível enxergar em qual momento o endividamento se estabiliza e começa a cair”, afirmou.
Segundo ele, o déficit nominal de 2024 deve repetir os níveis de 2023, quando fechou em 8,8% do PIB. A expectativa do BTG é de que o resultado fique entre 8,2% e 8,4% no próximo ano, chegando a 8,5% ao fim do atual governo. “Isso talvez coloque o Brasil entre os cinco países do mundo com maior déficit nominal”, advertiu Mansueto, ao observar que esse desequilíbrio contribui diretamente para o crescimento da dívida como proporção do PIB.
O déficit primário projetado pelo banco é de R$ 75 bilhões neste ano, o que ainda permitiria o cumprimento da meta fiscal, considerando a margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB. No entanto, Mansueto enfatiza que o esforço não será suficiente se os juros reais permanecerem nos atuais patamares. “O Brasil não pode ficar dez anos pagando 7% a 8% de juro real por ano, porque nenhum país consegue isso”, declarou.
O economista também relembrou que reformas estruturais no Brasil são difíceis, mas necessárias. Mais da metade das despesas primárias — que devem alcançar R$ 2,4 trilhões em 2025 — estão vinculadas ao INSS, à previdência de servidores públicos e a programas assistenciais como o BPC e o LOAS. Todos esses gastos são indexados ao salário mínimo, o que gera crescimento real permanente da despesa.
Mansueto elogiou o atual momento de maior maturidade no debate fiscal entre Congresso e Executivo, mencionando a reunião realizada no domingo, 8 de junho, como sinal positivo. “A situação não está boa, mas precisamos aproveitar o momento da economia e do emprego para convencer a sociedade a sair da zona de conforto ou teremos um problema muito mais sério à frente”, alertou.
Ele ainda pontuou que os marcos regulatórios têm sustentado os investimentos em infraestrutura, o que é uma boa notícia. Contudo, advertiu que o mercado espera uma mudança estrutural para que os juros voltem a um dígito até 2027. Sem essa correção de rota, segundo o economista, o país enfrentará problemas econômicos mais graves nos próximos anos.

Mansueto fala durante entrevista à Reuters em Brasília

Economista-chefe do BTG prevê déficit nominal de 8,5% do PIB em razão de taxa de juros muito alta

247 - O BTG Pactual comprou ativos bilionários do Banco Master, que tem Daniel Vorcaro como dono da instituição bancária. Entre os bens, Vorcaro vendeu para o BTG de André Esteves a unidade do Hotel Fasano de São Paulo. O complexo de luxo custou R$ 400 milhões. O dono do Banco Master também venceu ao dono do BTG a participação que ele tinha na Light e Pão de Açúcar. O negócio chega ao valor de R$ 1 bilhão. As duas instituições estão negociando com o Banco Central para acertar mais detalhes das operações financeiras.&nbsp;
De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (27) na <a href="https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/de-r-1-a-r-1-bilhao-btg-compra-ativos-bilionarios-do-banco-master">coluna Grande Angular</a>, os precatórios de Daniel Vorcaro também foram vendidos para o BTG. As conversas para fechar o negócio ocorreram na sede dos dois bancos, com participação de quase 50 pessoas envolvidas nas tratativas.
Grandes grupos empresariais e financeiros procuraram Vorcaro na intenção de fazer negócios. Entre os interessados estão a J&amp;F, dos irmãos Batista, o Banco Safra, e as gestoras de investimento Prisma e Latache.
Articulações com a participação de Vorcaro ganharam repercussão nos últimos meses após a informação de que o Banco de Brasília (BRB) tinha a intenção de comprar 58% do capital do Banco Master. Representantes das duas instituições estão fazendo tratativas com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para acertar detalhes do acordo. A negociação pode ser aprovada nos próximos dias.

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