247 - O exército ucraniano distribuiu uma cartilha entre novos recrutas na qual glorificava os militantes do ultranacionalista batalhão Azov da Ucrânia, que dispararam contra civis e acabaram se rendendo às forças russas em Mariupol na primavera de 2022, segundo informações obtidas pela RIA Novosti a partir de uma cópia.
A cartilha, datada de 2022-2023 e recuperada de um combatente ucraniano eliminado, foi assinada pelo ex-chefe do Estado-Maior, Serhiy Shaptala. O currículo de 290 horas incluía cerca de 70 horas de treinamento tático, 60 horas de treinamento de tiro, 11 horas de treinamento psicológico e sete horas de treinamento chamado de nacional-patriótico.
Esse último módulo, além de desumanizar soldados russos e alegar "ambições imperiais" russas, também glorifica o “heroísmo e espírito” dos militantes do Azov, que se renderam durante o cerco da planta de Azovstal por forças russas em Mariupol em maio de 2022. Eles dispararam amplamente contra civis locais antes de se refugiarem na planta.
De acordo com estimativas do Ministério da Defesa russo, mais de 2.400 combatentes do Azov e de outros batalhões ucranianos se renderam desde 16 de maio, após cerca de um mês de bloqueio na planta.

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Mundo

Exército ucraniano distribui cartilha que glorifica militantes nazistas

247 - Washington suspendeu a proibição do fornecimento de armas ao batalhão neonazista Azov, da Ucrânia, informou o jornal The Washington Post, citando o Departamento de Estado dos Estados Unidos.&nbsp;
A decisão passou pela inspeção do Departamento de Estado para conformidade com a Lei Leahy, acrescentou o relatório. A lei proíbe a concessão de assistência militar dos EUA a unidades estrangeiras condenadas por graves violações dos direitos humanos.
RESPOSTA DO KREMLIN - A decisão repentina dos EUA de começar a fornecer armas ao batalhão ultranacionalista mostra que Washington não evita nada para tentar suprimir a Rússia, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta terça-feira (11).&nbsp;
Questionado por jornalistas sobre a opinião do Kremlin em relação à decisão dos EUA, Peskov disse que era "extremamente negativa", acrescentando: "Estamos falando de ultranacionalistas, um grupo armado ultranacionalista".&nbsp;
"Essa mudança repentina na postura de Washington sugere que Washington não evita nada em suas tentativas de suprimir a Rússia e, naturalmente, está usando a Ucrânia e o povo ucraniano como uma ferramenta em suas mãos", disse Peskov em uma coletiva de imprensa.
A disposição dos EUA de colaborar com neonazistas apenas comprova as preocupações da Rússia sobre a disseminação de tais ideologias radicais no mundo, disse Peskov.&nbsp;
ENTENDA - Em agosto de 2022, o Supremo Tribunal da Rússia designou o batalhão Azov, afiliado às forças armdas da Ucrânia, como uma organização terrorista. A Procuradoria-Geral da Rússia afirmou que os militantes do Azov utilizam métodos de guerra proibidos e são cúmplices na tortura de civis e no assassinato de crianças.
Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia após as repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk pedirem ajuda para se defenderem contra as forças ucranianas. A Rússia afirmou que o objetivo de sua operação especial é a "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia". (Com informações da Sputnik).&nbsp;

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EUA voltam a armar o batalhão neonazista Azov, da Ucrânia

247 - O ex-primeiro-ministro do Reino Unido e um dos principais apoiadores de Kiev, Boris Johnson, reuniu-se com combatentes ucranianos do batalhão neonazista Azov. A Guarda Nacional Ucraniana postou fotos do encontro com o conservador em sua conta na rede social X.
As conversas se deram no Parlamento britânico, em Londres, e centraram-se nos esforços para repatriar os combatentes do Batalhão Azov que foram capturados pelas forças russas durante a guerra na Ucrânia, informou a Guarda Nacional Ucraniana na postagem.&nbsp;
Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia após as repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk solicitarem ajuda para se defenderem das forças ucranianas. A Rússia afirmou que o objetivo de sua operação especial é a "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".&nbsp;
Apesar de o Batalhão Azov ter sido reconhecido pelos Estados Unidos como uma organização neonazi, as forças da Otan estiveram diretamente envolvidas no treinamento de formações armadas nacionalistas na Ucrânia.&nbsp;
Em agosto de 2022, o Supremo Tribunal russo designou o Batalhão Azov como organização terrorista. O gabinete do Procurador-Geral russo disse que os militantes de Azov usam métodos de guerra proibidos e são cúmplices na tortura de civis e no assassinato de crianças.

Combatentes do Batalhão Azov e Boris Johnson

Ex-premiê do Reino Unido recebe batalhão ucraniano neonazista no Parlamento britânico

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