247 - Um casal de rapazes denunciou ter sido alvo de ataques homofóbicos durante uma viagem de ônibus entre Balneário Camboriú (SC) e São Paulo (SP) logo após o Ano Novo. Segundo informações do<a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/01/09/viado-bibas-do-c-casal-sofre-homofobia-em-viagem-de-onibus-entre-balneario-camboriu-e-sp.ghtml"> G1, </a>as ofensas foram proferidas por uma passageira do mesmo veículo, que ainda não foi identificada. O caso está sob investigação da Polícia Civil paulista.
As vítimas registraram em vídeo os insultos. Nas imagens, é possível ouvir a mulher se referindo aos dois com termos pejorativos e agressivos, como “viado” e “bibas do c******”. Em um trecho da gravação, ela diz: “Essas bibas do c******, nem para avisar. Filhas da p*. Duas biba ali atrás, nem para avisar.”
Wellington Gabriel dos Santos, de 28 anos, programador e uma das vítimas, relatou ao g1 que as ofensas começaram após a mulher acusá-los de terem molhado seus pertences. Segundo ele, a situação foi marcada por agressividade e falta de fundamento.
“A mulher nos acusou, de forma agressiva e infundada, de termos derramado uma bebida em seus pertences, que estavam abaixo do assento dela”, explicou Wellington. Ele também destacou que, apesar do constrangimento, decidiu expor o caso para denunciar atitudes homofóbicas e buscar justiça.
“Não podemos nos calar diante desse tipo de violência. Nossos direitos e nossa dignidade não podem ser desrespeitados dessa forma”, desabafou.
A Polícia Civil de São Paulo informou que já iniciou as investigações e busca identificar a mulher envolvida no episódio. Segundo especialistas, ataques desse tipo podem ser enquadrados como crime de homofobia, que, desde 2019, é equiparado ao racismo no Brasil, prevendo penas que incluem reclusão.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais, onde internautas expressaram apoio ao casal e repudiaram o ato de discriminação. Diversas entidades ligadas aos direitos LGBTQIA+ também se manifestaram, reforçando a necessidade de combater a homofobia em todas as esferas.

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Casal sofre homofobia em ônibus que partiu de Balneário Camboriú: “viados, bibas”

247 – Os partidos PT, PCdoB, PV, Solidariedade, PSOL e Rede ingressaram com uma ação contra seis vereadores eleitos pelo PL em Balneário Camboriú, acusando-os de fraude na cota de gênero.
As legendas solicitam a cassação dos vereadores, que estão programados para serem diplomados na noite desta segunda-feira (16).
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral tem como alvos Anderson dos Santos, Asinil Medeiros, Kaká Fernandes, Guilherme Cardoso, Jair Renan Bolsonaro e Victor Forte.

Bianca Penteado

Partidos pedem a cassação de Jair Renan Bolsonaro por suposta fraude à cota de gênero na eleição

247 - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao centro das atenções políticas ao defender publicamente o uso de seu nome pelo filho Jair Renan Valle Bolsonaro, que se apresenta como "Jair Bolsonaro" nas eleições municipais de 2024, onde concorre a uma vaga de vereador em Balneário Camboriú, Santa Catarina. A decisão de Jair Renan, conhecido como "04", gerou controvérsia e está sendo analisada pelo Ministério Público Eleitoral.
Procuradores avaliam que o uso do nome do pai, uma figura amplamente conhecida em todo o Brasil, pode induzir os eleitores ao erro, confundindo-os sobre a identidade do candidato. A prática de usar o nome de um parente famoso em campanhas eleitorais não é nova, mas levanta preocupações sobre a clareza e a transparência do processo eleitoral.
Em resposta às críticas, Bolsonaro classificou as investigações como "perseguição sem fim" e questionou a legalidade do questionamento. Em mensagens enviadas pelo WhatsApp, ele divulgou detalhes sobre a candidatura de seu filho e reiterou seu apoio, desafiando implicitamente as normas que visam assegurar um processo eleitoral justo e sem manipulações. “Qual [a] ilegalidade?”, perguntou o ex-presidente. (Com informações do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/bolsonaro-sobre-nome-do-filho-04-nas-urnas-qual-a-ilegalidade">Metrópoles.</a>)

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Bolsonaro desafia regras eleitorais ao defender nome do filho 04 nas urnas

Cortes 247

Revista Brasil 247

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