247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi vaiado nesta quinta-feira (27) durante o lançamento do edital da obra do túnel Santos-Guarujá, um projeto aguardado há décadas que promete conectar as duas cidades por meio de uma infraestrutura moderna e segura. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também participava do evento, fez um gesto pedindo à plateia que baixasse o tom.
As vaias ocorreram quando Tarcísio mencionou os investimentos da Sabesp, empresa de saneamento que foi privatizada por sua gestão. Apesar das manifestações contrárias, o governador também foi aplaudido ao elogiar Lula pela parceria na viabilização da obra do túnel Santos-Guarujá. Confira o momento no vídeo abaixo:
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O governador destacou o apoio do presidente ao projeto e agradeceu pela prioridade dada ao túnel. "Presidente, eu quero agradecer o senhor porque, desde o início, quando começamos a conversa, o senhor colocou esse túnel como prioridade", disse Tarcísio. Ele também lembrou que Lula o questionou sobre o andamento da obra durante uma reunião no ano passado.
"Eu me lembro, presidente, que você falou: não tá na hora de ter disputa política, nós temos que atender o cidadão. E é isso que estamos fazendo agora", afirmou Tarcísio, recebendo aplausos da plateia.
O túnel Santos-Guarujá - O túnel Santos-Guarujá é considerado uma obra estratégica para a mobilidade urbana e o desenvolvimento econômico da região. Com investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o projeto deve melhorar a conexão entre as duas cidades, reduzindo o tempo de deslocamento e aumentando a segurança no trânsito.
Tarcísio destacou o papel do BNDES na viabilização do projeto e agradeceu à diretora do banco, Luciana Costa, que representou o presidente da instituição, Aloizio Mercadante, no evento. "O BNDES tem sido fundamental para a provisão desse túnel. O banco entendeu como ninguém o papel que ele tem nesta provisão", afirmou.

Guilherme Paladino

Presidente Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

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Sudeste

Tarcísio é vaiado em evento em Santos e Lula pede à plateia para baixar o tom

Carolina Bataier, <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/02/04/tres-pms-se-tornam-reus-por-crimes-cometidos-durante-operacao-verao-na-baixada-santista#:~:text=Três%20integrantes%20da%20Polícia%20Militar,de%20São%20Paulo%20(MPSP)">Brasil de Fato</a> - Três integrantes da Polícia Militar (PM) tornaram-se réus no processo que investiga os responsáveis pelas mortes decorrentes da Operação Verão, realizada na Baixada Santista entre 2023 e 2024. As denúncias foram oferecidas em dezembro do ano passado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).&nbsp;
De acordo com nota publicada no site do MPSP, a primeira denúncia, contra um major, foi recebida no dia 28 de janeiro pelo Poder Judiciário. O oficial responde por homicídio consumado qualificado, crime praticado na cidade de Santos. Ele alegou que a vítima do assassinato portava uma arma, versão que foi desmontada pelo Ministério Público. &nbsp;
Nesta terça-feira (4), um capitão e um cabo passaram à condição de réus. Eles são acusados de homicídio duplamente qualificado na cidade de São Vicente. Segundo a investigação, "houve alteração da cena dos fatos, consistente em simular que as vítimas estavam armadas, e a obstrução de câmeras operacionais" para impedir a gravação da ocorrência.&nbsp;
17 ações arquivadas - O Ministério Público de São Paulo (MPSP) arquivou 17 das 22 investigações que apuram as mortes provocadas por policiais militares na Operação Escudo, da Polícia Militar (PM), na Baixada Santista, em 2023. O dado foi compartilhado pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (Geni), da Universidade Federal Fluminense (UFF).
A Defensoria Pública de São Paulo afirmou que solicitou a reabertura de investigações e a revisão das decisões de arquivamento. "Esclarecemos que, nesses casos, os pedidos de revisão têm sido realizados junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo, com fundamento no Código de Processo Penal (CPP), buscando a análise e o aprofundamento das investigações", diz nota divulgada pelo órgão.
Entenda o caso - A Operação Verão é dividida em duas etapas. Em 2023, a primeira fase da Operação Escudo matou 28 pessoas entre os dias 28 de julho e 5 de setembro, também como resposta à morte de um policial da Rota.&nbsp;
Depois, a atuação voltou com o nome de Operação Verão, entre 18 de dezembro do ano passado 2023 e 1º de abril de 2024. Nesta segunda fase, as ações foram intensificadas após a morte do sargento Samuel Wesley Cosmo, membro da Rota, em 3 de fevereiro. Entre esta data e o fim da operação, a PM matou 56 pessoas. &nbsp;&nbsp;
No total, foram 84 vítimas das operações Escudo e Verão, entre julho de 2023 e abril de 2024. Nesse contexto, a operação foi considerada a mais sangrenta da polícia paulista desde o massacre do Carandiru, quando 111 homens foram mortos durante a invasão da polícia na Casa de Detenção, em 2 de outubro de 1992.&nbsp;

Redação Brasil 247

Mortes em massa, impunidade e manipulação de provas: três PMs se tornam réus na Operação Verão

247 - A Defesa Civil do município de Guarujá (SP) enviou, nesta sexta-feira (31), alertas extremos aos moradores de três pontos da cidade sobre o risco iminente de deslizamentos de terra. A mensagem enviada aos celulares foi: "RISCO ALTO de deslizamentos na sua região. Siga IMEDIATAMENTE a rota de fuga até a Escola Sérgio Pereira. Emergência: 193 ou 199."
O órgão informou que um dos locais afetados fica na estrada Santa Cruz dos Navegantes, onde material desprendeu-se do morro e ficou depositado na via. As outras áreas em risco são Vila Baiana e Vila Zilda.
O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da Defesa Civil estadual, está realizando o monitoramento. De acordo com as autoridades, moradores devem ficar atentos a alguns sinais que podem indicar risco de deslizamentos. Um dos indícios é quando portas ou janelas ficam repentinamente emperradas.
Paredes externas e calçadas podem se afastar do prédio. Deslizamentos fazem surgir novas rachaduras no reboco, tijolos, concreto e fundações. Rachaduras antigas também podem se alargar.
Em março de 2020, temporais atingiram a Baixada Santista, onde 45 pessoas morreram, e 34 eram moradoras do Guarujá. A maioria morreu após deslizamentos de terra no Morro da Barreira do João Guarda. A prefeitura disse que foram realizadas obras de encosta do morro. 
A prefeitura de Guarujá afirmou que centenas de famílias ficaram desabrigadas e 650 delas receberam o benefício de locação social municipal, que oferece R$ 200,00 mensais. O valor se soma ao auxílio de locação social do Estado (R$ 300,00), totalizando R$ 500,00 mensais. A ajuda, afirmou o Executivo municipal, será mantida enquanto essas famílias não tenham suas unidades, no conjunto Cantagalo, na Enseada, com investimentos de R$ 27 milhões.

Leonardo Lucena

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Alerta extremo: Guarujá tem áreas sob risco de deslizamento

247 - A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou, nesta quarta-feira (8), a presença de norovírus em amostras humanas de fezes coletadas na Baixada Santista, região do litoral paulista. Um surto de virose afetou a área. Ainda não foi possível identificar a origem da contaminação. O Instituto Adolfo Lutz, laboratório referência no estado, está analisando amostras de fezes colhidas no Guarujá e em Praia Grande.
A doença apresenta sintomas como febre baixa, dor abdominal, vômito, náusea e diarreia. O corpo também pode apresentar dores musculares e cansaço.
A SES-SP informou que algumas formas de prevenção incluem evitar alimentos mal cozidos, mantê-los bem refrigerados e não tomar banho de mar nas 24 horas seguintes à ocorrência de chuvas. 
Outras recomendações incluem observar a higiene em estabelecimentos comerciais e evitar consumir gelo, "raspadinhas", "sacolés", sucos e água mineral de procedência desconhecida.

Surto de norovírus é confirmado na Baixada Santista, afirma Secretaria de Saúde

247 – A Justiça de São Paulo tornou réus dois policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) por matar um homem e plantar arma na cena do crime, simulando que a vítima estaria armada. O assassinato ocorreu no ano passado, durante a Operação Escudo na Baixada Santista.
Segundo a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), em 29 de julho de 2023, os agentes Rafael Perestrelo Trogillo e Rubem Pinto Santos teriam matado Jefferson Junio Ramos Diogo em uma favela situada na Rua Quatro, no Guarujá.&nbsp;
Os PMs alegaram que Jefferson teria apontado uma arma para eles e que, por isso, dispararam onze vezes contra a vítima e o atingiram. Mesmo ferido, os PMs afirmaram que Jefferson conseguiu escapar e, ao ser encontrado novamente, ainda estaria com a arma. Nesse momento, um dos policiais efetuou mais quatro disparos.
O laudo necroscópico revelou que Jefferson foi atingido quatro vezes, com um tiro no queixo, um na coxa esquerda, um no braço direito e um nas costas. Na época do incidente, pessoas próximas a vítima afirmaram que ele era dependente químico e vivia em situação de rua.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo declarou que os dois policiais militares foram afastados das atividades operacionais e remanejados para funções administrativas, conforme decisão judicial. Este é o segundo caso de denúncia envolvendo ações da polícia durante a Operação Escudo. (Com informações do <a href="https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/04/24/2-policiais-da-rota-viram-reus-por-homicidio-na-operacao-escudo-pms-forjaram-que-vitima-tinha-arma-diz-mp.ghtml">g1</a>).

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