247 - Um idoso de 87 anos viveu uma amarga decepção familiar ao descobrir que teve aproximadamente R$ 200 mil desviados pela própria neta, de 35 anos, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. A mulher, que era responsável por cuidar das finanças do avô desde 2021, é suspeita de ter se apropriado dos valores da aposentadoria e de um precatório recebido pelo idoso. Para manter o golpe por anos, segundo as investigações da Polícia Civil, ela chegou a criar uma personagem fictícia, “Jessica”, que se passava por funcionária da Caixa Econômica Federal. Essa falsa identidade era usada para justificar bloqueios e orientações bancárias falsas ao avô, que também justificava os cortes financeiros ao presidente Lula. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2025/05/27/deixei-na-mao-dela-acreditando-que-era-uma-pessoa-boa-diz-avo-que-teve-r-200-mil-desviados-pela-neta-no-parana.ghtml">G1.</a>
Em entrevista, o idoso, abalado com a traição, desabafou:
&nbsp;“Dá uma dor no coração, quase de morrer. [...] Eu franquear tudo, deixei na mão dela, acreditando que ela era uma pessoa boa, e ela ter coragem de roubar nesse tipo. Isso é roubar.” Segundo o delegado Gabriel Munhoz ao G1, a neta entregava apenas parte da aposentadoria ao avô, dizendo que o restante estava guardado. Quando questionada sobre o 13º salário, afirmou que “o Lula tinha cortado” o benefício — o que evidenciaria, de acordo com o delegado, o dolo e o desprezo da mulher em relação ao avô. O golpe começou a ser desvendado após um dos filhos do idoso notar o atraso de três anos no pagamento do IPVA de um veículo, mesmo com o avô afirmando que havia repassado o valor à neta. Ao buscar esclarecimentos no banco, o filho foi informado que havia diversas transferências feitas da conta do idoso para a da neta — incluindo valores oriundos do precatório de R$ 123 mil.
“Eu conversei com o gerente. Ele olhou a conta e falou: ‘Aqui não tem dinheiro nenhum’. [...] Tirei os extratos e fui descobrindo tudo. [...] Eu jamais imaginaria que ela estivesse fazendo isso com meu pai, que é uma pessoa idosa”, contou o filho da vítima.As investigações indicam que, além de sacar valores diretamente, a suspeita também teria feito empréstimos em nome do avô e aberto contas em outros bancos para facilitar os desvios. No total, ela teria se apropriado de aproximadamente R$ 72 mil da aposentadoria e R$ 109 mil do valor do precatório.A linha telefônica utilizada pela personagem “Jessica” estava registrada em nome de uma pessoa próxima à investigada, o que ajudou a polícia a comprovar a farsa.A mulher foi indiciada por estelionato majorado, por se tratar de crime contra idoso, com agravante por continuidade delitiva, já que os golpes se estenderam por anos. Ela responderá em liberdade e pode ser condenada a até 10 anos de prisão.

Laís Gouveia

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Avô diz ter sido traído pela neta que desviou R$ 200 mil e ainda culpou Lula pelo roubo

247 - Uma cena devastadora foi encontrada por policiais militares na manhã desta sexta-feira (9), em um apartamento no bairro Barro Preto, região central de Belo Horizonte. No imóvel, estavam os corpos de Cristina Antonini, de 66 anos, sua filha Daniela Antonini, de 40, e a neta de apenas um ano, Giovanna Antonini Vasconcelos. As informações são da<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/mg/menina-de-1-ano-mae-e-avo-sao-encontradas-mortas-em-apartamento-em-bh/"> CNN.</a>
As vítimas, todas da mesma família, foram encontradas sem sinais visíveis de violência, deitadas sobre uma cama. Também estavam mortos no apartamento quatro cães. Durante a perícia, foram localizadas três bandejas com carvão queimado e todas as janelas estavam vedadas, o que levou a polícia a suspeitar de intoxicação por monóxido de carbono. A investigação, no entanto, ainda está em estágio inicial e será conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Daniela, que era separada, vivia com a mãe e a filha. O alerta sobre o desaparecimento foi dado pela ex-sogra dela, que, preocupada com a falta de notícias da família, procurou o prédio na quinta-feira (8) e conversou com o porteiro. Ele informou que não via as três mulheres desde o último domingo (4). A ex-sogra deixou o local, mas voltou a se manifestar na manhã de sexta-feira, desta vez entrando em contato com a síndica do edifício.
“Eu disse estar chegando no prédio e que iria até o andar onde elas moravam”, relatou Raquel Moreira, síndica do edifício, em entrevista à TV Globo. Segundo ela, ao chegar ao 13º andar, um forte odor chamou sua atenção. “Logo que cheguei, senti um odor muito forte e chamei a polícia”, contou.
A Polícia Militar foi acionada e arrombou a porta do apartamento. Foi nesse momento que os corpos foram descobertos, em um ambiente fechado e sem ventilação, agravado pela presença do carvão queimado – conhecido por liberar monóxido de carbono, um gás inodoro e altamente tóxico.
O caso segue sob investigação e, até o momento, nenhuma linha de apuração foi descartada. As causas da morte só poderão ser confirmadas após a conclusão dos laudos periciais. A tragédia comoveu moradores do prédio e pessoas próximas da família, que aguardam respostas para o que levou ao fim trágico de três gerações em um mesmo lar.

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