Reuters - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos solicitou informações à subsidiária da fabricante sueca de aeronaves Saab sobre a venda de 36 caças militares Gripen ao Brasil, em 2014, transação que foi objeto de uma investigação de corrupção no Brasil, disse a Saab nesta quinta-feira.
"A Saab pretende atender ao pedido para fornecer informações e cooperar com o Departamento de Justiça nessa questão", afirmou a companhia sobre a solicitação dos Estados Unidos à Saab North America.
Em comunicado, a empresa sueca disse que tanto autoridades brasileiras quanto suecas investigaram anteriormente partes do processo de concorrência do Brasil e que essas investigações foram encerradas sem indicar quaisquer irregularidades por parte da Saab.
Procuradores brasileiros, em 2016, acusaram formalmente Luiz Inácio Lula da Silva -- ex-presidente do Brasil na época e atual presidente em exercício -- de usar sua influência para ajudar a Saab a vencer a licitação para 36 caças no valor de 5,4 bilhões de dólares. Os advogados de Lula disseram que o caso equivale a uma "perseguição política".
A Força Aérea Brasileira (FAB) escolheu em 2014 o Gripen para renovar sua frota de caças, em detrimento do F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, e do Rafale, fabricado pela francesa Dassault Aviation SA.
O acordo com a Saab também permite que os Gripens sejam produzidos no Brasil no futuro.
As primeiras aeronaves já foram entregues ao Brasil, e o restante deve ser entregue até 2027.
Por volta das 13h30 (horário de Brasília), as ações da Saab caíam 6,38%.

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Sueca Saab diz ter sido intimada nos EUA a fornecer informações sobre venda de caças ao Brasil

Agência Sputnik - As forças armadas ucranianas estão lançando aeronaves militares em aeródromos de países terceiros, em particular na Polônia, na expectativa de que a Rússia não as bombardeie lá para evitar um conflito aberto com a OTAN, disse uma fonte das forças de segurança à Sputnik no sábado.
"As forças armadas ucranianas usam aeródromos de países terceiros, em particular na Polônia, para basear sua força aérea. Isso está sendo feito para limitar a possibilidade de ataques de fogo ao equipamento inimigo pelas forças armadas russas, uma vez que um ataque ao território de países terceiros levará a um confronto direto [da Rússia] com os países da UE e da OTAN", disseram as fontes.
Enquanto isso, aeródromos militares no território da Ucrânia estão sendo usados para reabastecimento e reposição de munições, acrescentou a fonte.
No início de junho, o presidente russo Vladimir Putin disse que, se a Ucrânia receber caças F-16, mas eles forem baseados fora da Ucrânia, os militares russos vão considerar opções para derrotar essas aeronaves.

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Kiev usa aeródromos de outros países para lançar seus aviões militares

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