247 - O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot, afirmou neste domingo (5) que teria preferido que o líder de fato sírio, Ahmed al-Sharaa, chefe do grupo terrorista HTS, tivesse apertado a mão da ministra alemã Annalena Baerbock durante a visita dos representantes europeus à Síria.&nbsp;
“Eu teria preferido que Ahmed al-Sharaa apertasse a mão da minha colega alemã? A resposta é sim. Esse era o propósito da viagem? A resposta é não”, disse Barrot à RTL.
Na sexta-feira (3), Barrot e Baerbock visitaram Damasco, capital da Síria, tornando-se os primeiros representantes de destaque da política ocidental a se reunirem com as novas autoridades sírias após a queda do presidente Bashar al-Assad. Entretanto, o encontro com Ahmed al-Sharaa foi marcado por uma controvérsia: o novo líder sírio apertou a mão de Barrot ao recebê-lo, mas evitou o mesmo gesto com Baerbock. Além disso, a ministra acabou censurada nas fotos da edição da imprensa síria, segundo informou o Bild mais cedo.&nbsp;
Durante a visita, Baerbock buscou aplicar sua abordagem de "diplomacia feminista", embora sem resultados imediatos. Em suas declarações, ela enfatizou que todos os grupos sírios, incluindo mulheres e curdos, precisam ser incluídos no processo de transição política para que Damasco possa contar com o apoio europeu.&nbsp;
Da mesma forma, Barrot disse que a França trabalharia para restabelecer a representação diplomática no país de acordo com as condições políticas e de segurança. (Com informações da AFP).&nbsp;

Leonardo Sobreira

Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, em entrevista coletiva em Damasco, Síria - 03/01/2025

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Mundo

Líder terrorista sírio se recusa a apertar mão de ministra alemã e é criticado pela França

247 - A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, pediu neste sábado (28) novas sanções contra a Rússia após relatos de danos na linha de transmissão elétrica submarina EstLink 2, que conecta a Finlândia à Estônia.
"Novas sanções da UE devem ser aplicadas", declarou Baerbock ao grupo de mídia Funke.
A diplomata alemã destacou a necessidade de a União Europeia reforçar a segurança de infraestruturas críticas e aumentar os investimentos no setor de defesa nacional. "Junto com nossos parceiros da Otan, estamos discutindo formas de proteger o Mar Báltico contra ameaças híbridas", acrescentou Baerbock.
A linha de transmissão de eletricidade EstLink 2 saiu de operação na quarta-feira (25). A polícia finlandesa está investigando a possível participação de um navio cargueiro estrangeiro no incidente. A operadora da rede de transmissão de eletricidade da Finlândia, Fingrid, informou que dois navios foram avistados próximos ao cabo antes de ele ser danificado.
A Finlândia e a Estônia estão conectadas por cabos de energia submarinos de alta tensão, EstLink 1 e EstLink 2. A conexão de transmissão EstLink foi projetada para integrar os mercados de energia dos Estados Bálticos e da região escandinava.
Otan - O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, anunciou nesta sexta-feira (27) que a aliança reforçará sua presença militar no Mar Báltico após o incidente envolvendo o cabo EstLink 2.
"[A Otan] aumentará sua presença militar no Mar Báltico", declarou Rutte na plataforma X, após uma conversa telefônica com o presidente finlandês, Alexander Stubb.
Durante a ligação, Rutte e Stubb discutiram a investigação liderada pela Finlândia sobre uma possível sabotagem aos cabos submarinos. O secretário-geral expressou solidariedade total e apoio a Stubb. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Alemanha pede novas sanções contra Rússia após danos a cabo submarino que conecta Finlândia à Estônia

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