247 – O analista geopolítico Andrew Korybko afirma que os Estados Unidos não conseguem aceitar que perderam a batalha pela influência no Sul Global e entre um segmento crescente da população ocidental. Em seu artigo, ele aponta que as sanções impostas à RT, sob a acusação de operar como uma agência de inteligência disfarçada, fazem parte de uma estratégia para reviver a teoria da conspiração Russiagate antes das eleições de novembro. Korybko observa que essa tática já foi usada anteriormente, quando a candidata Jill Stein foi acusada de ser "idiota útil da Rússia" e a RT de financiar influenciadores conservadores sem que eles soubessem.
Korybko destaca, <a href="https://korybko.substack.com/p/rt-is-being-scapegoated-for-the-us?utm_source=post-email-title&amp;publication_id=835783&amp;post_id=148880700&amp;utm_campaign=email-post-title&amp;isFreemail=true&amp;r=29puy1&amp;triedRedirect=true&amp;utm_medium=email">em artigo</a>, que as tentativas do Ocidente de desacreditar a RT e outras vozes dissidentes têm o objetivo de manipular o eleitorado americano e mundial, especialmente em relação à política dos EUA na Ucrânia. Segundo ele, o foco é desacreditar candidatos de terceiros partidos, a mídia alternativa e influenciadores conservadores, tudo na esperança de direcionar os votos para candidatos apoiados pelos democratas.
Além disso, o analista argumenta que a RT, em vez de agir de forma conspiratória, apenas apresentou ao público “verdades inconvenientes” sobre a política externa dos EUA, algo que foi abertamente declarado por sua editora-chefe, Margarita Simonyan, incluindo o apoio às Forças Armadas russas por meio de campanhas de arrecadação. As acusações de espionagem, segundo ele, são desonestas e uma tentativa de silenciar a RT, uma emissora que tem conquistado audiência ao oferecer uma visão alternativa à narrativa ocidental predominante.
Korybko também aponta que, apesar dos Estados Unidos terem investido quase US$ 900 milhões na Agência de Mídia Global dos EUA este ano, os resultados têm sido pouco expressivos. As críticas à RT refletem o fracasso da política de soft power americana, evidenciado pela falta de apoio global às sanções contra a Rússia e ao envio de armas para a Ucrânia. O analista conclui que o Ocidente está perdendo a habilidade de controlar a narrativa global, com a RT se tornando uma plataforma essencial para aqueles que buscam entender diferentes perspectivas geopolíticas.

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Mídia

Korybko afirma que Ocidente ataca RT porque não consegue mais controlar a narrativa global

247 – O anúncio inesperado do presidente Joe Biden de que não buscará a reeleição e o rápido endosso a Kamala Harris como candidata democrata levantam questões sobre o processo democrático dentro do partido. De acordo com o <a href="https://korybko.substack.com/p/kamalas-coronation-as-the-de-facto?utm_source=post-email-title&amp;publication_id=835783&amp;post_id=146869982&amp;utm_campaign=email-post-title&amp;isFreemail=true&amp;r=yve02&amp;triedRedirect=true&amp;utm_medium=email">analista geopolítico Andrew Korybko</a>, figuras influentes como os Soros e Hillary Clinton declararam apoio a Kamala, embora Barack Obama tenha se abstido, optando por se posicionar como um estadista imparcial. A situação que cercou a decisão de Biden é controversa, com relatos de seu isolamento após contrair COVID-19 pela terceira vez e sentimentos de traição dentro do partido. Este desenvolvimento rápido sugere que os eventos podem ter sido pré-planejados, embora parcialmente improvisados.
Korybko explora essas movimentações em suas análises, indicando que os eventos que levaram à retirada de Biden podem ter sido orquestrados para manter o poder dentro de um círculo seleto de elites, apesar da escolha popular nas primárias. Isso foi parte de um esforço mais amplo que também mirou na substituição de candidatos republicanos, com Donald Trump escolhendo JD Vance como vice-presidente após um atentado fracassado contra sua vida. Esses eventos reforçam a percepção de que ambas as convenções partidárias foram manipuladas para instalar candidatos pré-selecionados pelas elites, desconsiderando o voto de novembro. A coroação de Kamala, portanto, não apenas consolida seu papel como candidata democrata, mas também reflete as manipulações mais amplas da democracia pelo partido.

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