247 - O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi procurado por integrantes da bancada evangélica no Congresso para interceder em favor de Jorge Messias, atual ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/parlamentares-evangelicos-pedem-que-mendonca-atue-por-messias-no-senado/">CNN Brasil</a>. A mobilização acontece em meio às articulações no Senado para a aprovação do nome indicado ao Supremo.&nbsp;
A expectativa é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) formalize a indicação de Messias até esta terça-feira (21), após a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Para assumir a vaga, o escolhido precisa de no mínimo 41 votos favoráveis no plenário. Cálculos do governo apontam que Messias teria aproximadamente 50 votos, margem considerada segura para garantir a nomeação.
<h2>Resistências políticas e disputa por espaço</h2>
Apesar da previsão otimista, setores do PSD e do União Brasil resistem ao nome de Messias, preferindo o do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também cogitado para uma futura vaga no STF. Pacheco tem trânsito político relevante e apoio entre ministros da Corte, o que reforça seu peso nas negociações.
Nesse cenário,segundo a reportagem, a bancada evangélica, que mantém bom relacionamento com Mendonça e Messias, decidiu pedir ao ministro do STF que atue para diminuir a resistência de senadores conservadores.
<h2>O precedente de André Mendonça</h2>
A estratégia não é inédita. Quando André Mendonça foi indicado ao Supremo por Jair Bolsonaro (PL), sua aprovação só ocorreu após intensa articulação política no Senado. Ele acabou confirmado com 47 votos, seis acima do mínimo necessário, resultado que reforça a importância da mobilização de bastidores.
<h2>Apoio da oposição e cálculos do Planalto</h2>
O Palácio do Planalto aposta que, além da base aliada, será possível conquistar votos da oposição. Parlamentares do Podemos e do Republicanos são vistos como potenciais apoiadores em razão do perfil evangélico de Messias, o que pode facilitar adesões.
Dentro da base, a estratégia do governo passa por reduzir resistências oferecendo a perspectiva de que o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) poderá ser indicado em uma futura vaga, caso Lula seja reeleito em 2026.

Paulo Emilio

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Brasil

Ala da bancada evangélica pressiona Mendonça por Messias no STF

247 - O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), se reuniu na noite desta quarta-feira (27) em Brasília com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça. Segundo a coluna de <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/raquel-landim/2025/08/27/presidente-da-cpmi-do-inss-se-reune-com-andre-mendonca-e-pede-dados-da-pf.htm">Raquel Landim</a>, do UOL, o encontro teve como principal objetivo pedir o compartilhamento de inquéritos da Polícia Federal relacionados ao esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Atualmente, 14 investigações distintas estão em andamento sobre as fraudes que atingiram milhares de beneficiários do INSS.
De acordo com Carlos Viana, a conversa com o ministro Mendonça já havia sido antecipada por telefone e ganhou caráter oficial nesta quarta-feira. “Conversei com o ministro por telefone e temos uma pré-agenda para esta quarta-feira”, disse Viana.
O senador destacou que irá pessoalmente, acompanhado do relator da CPMI, solicitar os documentos da PF. “Vou pessoalmente junto com o relator pedir o compartilhamento dos inquéritos. Tenho certeza de que o que for possível será feito. Isso vai fazer com que a CPMI avance com muita rapidez em torno dos quase mil requerimentos de informações”, afirmou.
Ele ainda ressaltou que a colaboração da Polícia Federal é crucial para o andamento dos trabalhos. “Enquanto não tivermos nosso arcabouço de provas, temos que caminhar passo a passo. Com a colaboração da Polícia Federal, vamos avançar mais rapidamente”, disse Viana.&nbsp;
O ministro André Mendonça assumiu recentemente a relatoria do processo no STF que reúne todas as apurações sobre as fraudes no INSS. Até então, o caso estava sob responsabilidade do ministro Dias Toffoli, mas foi redistribuído após solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ainda segundo o UOL, investigadores da Polícia Federal receberam com otimismo a escolha de Mendonça. A avaliação é de que a mudança deve dar mais celeridade às investigações, que vinham sofrendo entraves processuais.

Presidente da CPMI do INSS tem reunião com André Mendonça para obter dados da Polícia Federal

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