247 - A jovem goiana Amanda Borges da Silva, de 30 anos, foi encontrada morta em um apartamento na cidade de Narita, no Japão, na madrugada da última quinta-feira (1º). Um dia antes de morrer, Amanda havia publicado nas redes sociais um relato emocionado sobre a segurança no país, após recuperar uma mochila com dinheiro e passaporte esquecida em um trem. A informação foi divulgada pelo <a href="https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/05/05/goiana-encontrada-morta-em-hotel-postou-que-japao-era-seguro-um-dia-antes-de-morrer.ghtml">g1.</a>
“Gente, o Japão é muito seguro. Sério, fiquei impressionada. Que país que você vai perder a sua mochila com dinheiro e eles vão te devolver ela intacta? Aqui é incrível, por isso quero mudar pra cá”, escreveu ela em um story no Instagram.
Amanda morava em São Paulo e estava fora do Brasil desde março. Ela era mestre em linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e atuava como pesquisadora. A jovem estava em viagem pela Ásia e havia passado pela Coreia do Sul antes de seguir para o Japão, onde dividia registros de passeios e experiências culturais com os seguidores nas redes sociais.
De acordo com James Fernandes, amigo de Amanda, ela deveria ter embarcado de volta ao Brasil poucas horas antes de ser encontrada morta. Segundo a emissora japonesa NHK, o apartamento onde a brasileira estava teria pegado fogo, e um homem do Sri Lanka foi preso sob suspeita de ter deixado o local sem apagar o incêndio. A causa exata da morte, no entanto, ainda não foi confirmada pelas autoridades brasileiras.
O Ministério das Relações Exteriores informou, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio, que acompanha o caso, prestando assistência consular à família da vítima e mantendo contato com as autoridades locais.
A mãe da jovem, Valdeina Borges, contou em entrevista à TV Anhanguera que havia conversado com Amanda no dia anterior ao ocorrido, quando ela relatou o episódio da mochila perdida e se mostrou encantada com a honestidade e organização dos japoneses.
"A gente conversou, ela falou do susto, mas também de como estava admirada com o país. Ela estava feliz, dizia que queria morar lá", contou Valdeina. A mãe também revelou que Amanda pretendia voltar para a cidade natal, Caldazinha, na Região Metropolitana de Goiânia, no final de maio, após o Dia das Mães.
“Ia reunir com a família toda, gostava de fazer churrasco. Ela falou que no Dia das Mães não dava pra vir, mas que dia 20 ela viria, mas não deu certo”, lamentou.
Eunice Borges Bezerra, tia da jovem, também falou à emissora goiana e destacou a personalidade da sobrinha: “Muito estudiosa mesmo, inteligente. Uma moça maravilhosa. Vai fazer muita falta para todos nós”.
A morte de Amanda causou grande comoção nas redes sociais. Amigos e familiares deixaram mensagens emocionadas em seu perfil. “Ainda sem acreditar nisso tudo! Amiga, o que consola, é que ao menos vc estava vivendo um sonho... Que Deus te receba de braços abertos e que conforte toda a sua família!”, escreveu uma amiga.
Além de seu amor pela língua e pela pesquisa, Amanda era apaixonada por Fórmula 1 e realizou o sonho de acompanhar o Grande Prêmio do Japão no dia 6 de abril. Ela também visitou o parque temático Disney Sea e diversos templos tradicionais. Ao ser questionada no Instagram sobre o que mais a encantou no Japão, ela respondeu: a organização e o respeito das pessoas.

Laís Gouveia

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Mundo

Goiana morta no Japão elogiou segurança do país um dia antes de morrer

247 - A polícia japonesa prendeu neste sábado (3) um homem suspeito de envolvimento na morte da brasileira Amanda Borges da Silva, de 28 anos, encontrada sem vida dentro de um apartamento na cidade de Narita, no Japão. O caso ganhou novos desdobramentos com a identificação do suspeito como Abailiya Patavadighe Pathum Udayanga, de 31 anos, natural do Sri Lanka e atualmente desempregado.
Segundo notícia do UOL com base em informações da emissora pública japonesa NHK, Udayanga foi detido sob a acusação de incêndio criminoso. Ele morava no imóvel onde Amanda foi encontrada morta. De acordo com a polícia, o homem admitiu que, ao perceber o início de um incêndio dentro do apartamento, não tentou apagar as chamas. “Fiquei em choque e não consegui apagar o fogo”, declarou em depoimento, segundo a NHK. A omissão permitiu que o fogo se alastrasse, o que pode ter contribuído para a morte da jovem.
Amanda Borges, natural de Caldazinha (GO), pode ter morrido por asfixia devido à inalação de fumaça, segundo informou à família o delegado responsável pelo caso. A polícia também investiga a possibilidade de que ela tenha sido dopada e vítima de violência sexual antes da morte. Objetos pessoais da brasileira, como bolsas e o celular, foram roubados. "Aparentemente, foi um latrocínio, roubo seguido de morte. Tentaram ocultar o cadáver também", disse Thiago Borges, primo de Amanda, à Record TV.
O caso está sendo tratado com prioridade pelas autoridades locais. O apartamento onde Amanda foi encontrada fica em um prédio de dois andares no distrito de Hon-Sanrizuka, em Narita, cidade próxima ao aeroporto internacional que leva o mesmo nome.

Guilherme Paladino

Polícia do Japão prende suspeito de envolvimento na morte de brasileira Amanda Borges da Silva

247 - A brasileira Amanda Borges da Silva, natural de Caldazinha, município da Região Metropolitana de Goiânia, foi encontrada morta no Japão, segundo informações confirmadas nesta sexta-feira (2) pelo Gabinete de Assuntos Internacionais do Estado de Goiás, <a href="https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/05/02/goiana-e-encontrada-morta-no-japao.ghtml">de acordo</a> com reportagem do g1. A causa da morte ainda não foi divulgada pelas autoridades japonesas, e também não há confirmação oficial sobre a data do falecimento.
Em nota, a Prefeitura de Caldazinha lamentou profundamente a morte da jovem, descrevendo Amanda como "uma jovem cheia de sonhos, querida por todos". O texto também expressa solidariedade aos familiares e amigos da goiana, que, de acordo com informações de redes sociais, era uma grande entusiasta da Fórmula 1. Em abril, Amanda havia postado fotos do Grande Prêmio do Japão, realizado no dia 6 no circuito de Suzuka.
A família de Amanda procurou o governo estadual para obter apoio na repatriação do corpo. O Gabinete de Assuntos Internacionais informou que os parentes da jovem já estão em processo de solicitação do auxílio funerário previsto para goianos que falecem no exterior.

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Goiana morta no Japão elogiou segurança do país um dia antes de morrer

Polícia do Japão prende suspeito de envolvimento na morte de brasileira Amanda Borges da Silva

Brasileira é encontrada morta no Japão; causa da morte ainda é desconhecida

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