247 - O Ministério dos Povos Indígenas e da Fundação dos Povos Indígenas (Funai) informaram que pelo menos 8.021 famílias indígenas foram atingidas, direta ou indiretamente, pelos temporais no estado. Destas, 1.846 tiveram suas moradias comprometidas ou destruídas, e 446 estão desalojadas (morando com parentes ou amigos).
De acordo com o ministério, não houve registro de morte entre indígenas, mas 148 famílias estão ilhadas na Terra Indígena Rio da Várzea, no município de Liberato Salzano (RS). As enchentes impactam pelo menos 109 aldeias em 14 territórios demarcados. A estatística foi publicada no<a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/05/indigenas-do-rs-dizem-que-tiveram-suas-casas-destruidas-por-orgao-do-ministerio-dos-transportes.shtml"> jornal Folha de S.Paulo</a>. 
Secretário nacional de direitos territoriais da pasta, Marcos Kaingang disse que é preciso "buscar os meios e apoios necessários, como cestas de alimentos, que é a primeira demanda dessas famílias, bem como kits médicos e de higiene pessoal". "Intensificamos as articulações para que os indígenas sejam contemplados nas ações de assistência humanitária", disse. 
Neste domingo (5), o governo federal reconheceu estado de calamidade pública em 336 das 497 cidades gaúchas. Pelo menos 85 pessoas morreram no estado desde o dia 29 de abril. 
De acordo com informações divulgadas pela Defesa Civil, 201,5 mil pessoas estão fora de suas casas no Rio Grande do Sul - 47,6 mil em abrigos e 153,8 mil desalojadas (nas casas de familiares ou amigos).

Comunidade de Pekuruty (RS) atingida pelas chuvas

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Temporais atingem mais de 8.000 famílias indígenas no RS

247 - O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) inaugura esta semana uma exposição fotográfica com imagens captadas durante as ações do seu Programa de Inclusão Político-Eleitoral. Desde o começo do projeto, em março de 2022, 1.831 pessoas, em 129 comunidades em diversas regiões do estado, puderam tirar o título ou regularizar a sua situação eleitoral. De acordo com o Censo 2022, a população indígena no estado de São Paulo é de 55 mil. No Brasil chega a 1,7 milhão, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inauguração vai ser em comemoração ao Dia do Índio (19 de abril). Os envolvidos na proposta querem atender pessoas que vivem em locais de difícil acesso, como aldeias indígenas, quilombos, assentamentos rurais e comunidades caiçaras, para que elas possam votar e participar das decisões do país.
O título da exposição, chamada "Motirô", é uma palavra tupi-guarani que significa "reunir pessoas para colheita ou construção de algo para a coletividade, sempre ajudando uns aos outros". De acordo com o texto da exposição, “o nome escolhido traduz perfeitamente a cooperação e esforços conjuntos de todos os órgãos e instituições que participam do Programa de Inclusão Político-Eleitoral, de forma a proporcionar cidadania e direitos humanos para todos os atendidos”.
“Esse projeto tem um significado de inclusão social e de cidadania. Nas visitas, percebemos que a presença da Justiça Eleitoral é muito relevante. Além disso, levamos junto muitos órgãos parceiros, como Poupatempo, Junta Militar, Defensoria Pública. E os outros órgãos que participam também sentem a importância de se aproximar cada vez mais dessas comunidades, pois elas ficam realmente isoladas, os serviços públicos não chegam até elas. E precisamos fazer um esforço de nos deslocar até essas comunidades para levar cidadania para essas pessoas”, afirma a secretária de Planejamento Estratégico e de Eleições do TRE-SP, Regina Rufino, responsável pelo programa.

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TRE-SP inaugura exposição de fotos de ação em aldeias indígenas

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