247 - O transporte aéreo no Brasil alcançou um novo marco histórico para o mês de abril, com 7,9 milhões de passageiros transportados em voos domésticos. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (21) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e aponta um crescimento de 9,6% em relação ao mesmo mês de 2024.
Segundo a Anac, os dados refletem não apenas o aquecimento do setor, mas também a consolidação da recuperação do turismo nacional. O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou os impactos positivos do aumento da demanda por viagens aéreas.&nbsp;
“Esses números refletem o fortalecimento do turismo nacional e o esforço conjunto entre governo e setor privado para ampliar a conectividade aérea no país. Mais voos e mais pessoas viajando servem como um termômetro da nossa economia e significam mais empregos, mais oportunidades e mais desenvolvimento regional”, disse.
Os aeroportos de São Paulo mantêm a liderança no volume de embarques. Juntos, Guarulhos e Congonhas responderam por 26,75% do fluxo de passageiros em abril. Em seguida aparecem o aeroporto de Brasília, com 7,72%, e os terminais do Rio de Janeiro – Santos Dumont e Galeão –, que, somados, representaram 8,79% do movimento doméstico.
Outro dado relevante divulgado pela Anac foi o crescimento acumulado nos quatro primeiros meses de 2025. Considerando voos nacionais e internacionais, o setor já apresenta uma expansão de 4% em comparação ao mesmo período de 2019, antes do impacto da pandemia da Covid-19.

Paulo Emilio

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Economia

Brasil bate recorde de passageiros em voos domésticos em abril

247 - O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que vê a possível fusão das companhias aéreas Gol e Azul como uma "federação partidária", mantendo autonomia financeira e governança. A declaração foi feita durante uma conversa com jornalistas nesta quinta-feira (16), de acordo com o <a href="https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/01/16/ministro-encara-fusao-da-gol-e-da-azul-como-federacao-partidaria-e-diz-que-nao-vai-permitir-aumento-de-tarifa.ghtml">g1</a>.
Na quarta-feira (15), Gol e Azul anunciaram um memorando de intenção para realizar a fusão. O negócio, no entanto, ainda depende do aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Com a fusão, as empresas controlariam 60% do mercado de aviação civil nacional. 
Costa Filho destacou que o valor médio das passagens aéreas caiu 5% em 2024 e garantiu que a pasta não permitirá um incremento nos preços. "Tanto Anac quanto o ministério, todo nosso conjunto vai estar vigilante em relação ao preço da passagem aérea, para que isso não aconteça [o aumento]", assegurou.
O ministro enfatizou que o governo não aceitará aumentos abusivos, embora não possa intervir diretamente nos preços das passagens. "A gente espera que possa haver solidariedade das companhias em relação aos preços, que é o que tem acontecido", pontuou.
Além disso, Costa Filho mencionou que a fusão pode resultar em um aumento no número de destinos atendidos, transferindo aviões que se sobreponham em algumas rotas. Essa expansão seria particularmente benéfica para o aumento da conectividade aérea no Brasil.
A fusão também poderia trazer um maior poder de negociação para as companhias ao adquirirem aeronaves e insumos, reduzindo os custos e o capital necessário. A operação, que conta com a perspectiva de manter as marcas separadas, teria uma gestão compartilhada entre a Azul e a Abra, controladora da Gol, por meio de um CEO e um chairman.
O caminho para a concretização da fusão, no entanto, é complexo e depende da aprovação dos órgãos reguladores, além da reestruturação financeira. A Azul, que enfrenta um elevado endividamento, e a Gol, em processo de recuperação judicial, planejam converter dívidas em ações e levantar novos recursos para viabilizar a união.

Ministro compara fusão entre Gol e Azul a "federação partidária" e diz que não permitirá aumentos de preços

247 - O acidente aéreo que vitimou 10 pessoas em Gramado (RS) neste domingo (22) marcou o segundo maior desastre do gênero no Brasil em 2024 e o mais mortal envolvendo aviões de pequeno porte. Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/12/23/numero-de-mortes-em-acidentes-aereos-aumenta-92percent-em-2024-e-e-o-maior-dos-ultimos-10-anos.ghtml">O Globo</a>, dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) aponta que este foi o 41º acidente aéreo com vítimas fatais no ano, que já contabiliza 148 mortes — um aumento de 92% em relação a 2023 e o maior índice desde o início da série histórica, em 2014.
O Cenipa aponta que a tragédia de Gramado foi o sétimo acidente de 2024 com pelo menos cinco mortes e o segundo a registrar 10 vítimas. Entre os casos graves deste ano, destaca-se a queda do avião da VoePass em agosto, que resultou na morte de 62 pessoas.
Embora a tragédia da VoePass tenha inflado os números, mesmo desconsiderando esse caso, 2024 teria 86 mortes — ainda assim, a segunda maior marca da série histórica, superando 2016, que teve 104 vítimas fatais. Em termos de acidentes fatais, o ano também apresentou crescimento: foram 41 ocorrências, um aumento de 36% em relação ao ano anterior.
Ainda segundo a reportagem, mais da metade dos acidentes em 2024 ocorreu na aviação privada, com 22 casos. Outros incidentes envolveram voos agrícolas (7), instrução, operações policiais e experimentais. Apenas a tragédia em Vinhedo (SP), que deixou três mortos, envolveu um voo regular.
O estado de São Paulo liderou em número de acidentes fatais, com 11 casos, seguido por Mato Grosso (6), Pará (5) e Minas Gerais (5). A causa mais comum foi a "perda de controle em voo", representando 13 ocorrências. Em sete casos, a "falha ou mau funcionamento do motor" foi apontada, enquanto 10 acidentes permanecem sob investigação.
O acidente deste domingo ocorreu às 9h15, logo após a decolagem do avião no município de Canela (RS), com destino a Jundiaí (SP). A aeronave colidiu com a chaminé de um prédio, atingiu o segundo andar de uma residência e caiu sobre uma loja de móveis. O impacto ainda causou incêndios, afetando uma pousada próxima, cujos hóspedes sofreram com a inalação de fumaça.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul e a Infraero, equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) foram mobilizadas para investigar o acidente. A Polícia Civil também está conduzindo apurações. O perito Valmor Gomes informou que a remoção de partes da fuselagem e o uso de scanners 3D serão fundamentais para esclarecer as causas.
O acidente ocorreu na Avenida das Hortênsias, uma das principais vias de Gramado, famosa por suas celebrações natalinas. O local atrai milhares de turistas nesta época, especialmente pelo Grande Desfile de Natal, evento retomado este ano. Apesar da tragédia, a região central da cidade segue parcialmente isolada pelas autoridades, que trabalham para estabilizar o local e investigar o ocorrido.

Brasil

Número de mortes em acidentes aéreos sobe 92% em 2024, recorde em 10 anos

247 - A aviação civil brasileira alcançou um marco histórico em maio de 2024, com a movimentação de 1,9 milhões de passageiros em voos internacionais, o maior índice para o mês desde o início da série histórica em janeiro de 2000. Esse número representa um crescimento de 18,2% em comparação ao mesmo período de 2023.
Conforme o relatório de demanda e oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a demanda internacional, medida em passageiros por quilômetro (RPK), também alcançou um desempenho sem precedentes para o mês de maio, registrando um aumento de 15,7% em relação ao ano anterior.&nbsp;
Além do aumento na movimentação de passageiros, a oferta de assentos em voos internacionais, medida em assentos por quilômetro ofertado (ASK), teve um crescimento de 14,4% em comparação com maio de 2023.&nbsp;
A movimentação de cargas internacionais também seguiu a tendência positiva, com um crescimento de 9,4% em relação a maio do ano passado, totalizando 75,2 mil toneladas processadas nos terminais de logística dos aeroportos brasileiros.&nbsp;
Por outro lado, o mercado doméstico apresentou uma ligeira queda na movimentação de passageiros, com 7,1 milhões de passageiros transportados em maio de 2024, uma redução de 2,9% em relação ao mesmo mês de 2023. A demanda doméstica permaneceu estável, com uma leve redução de 0,1%, enquanto a oferta de assentos foi 3,8% menor em comparação ao ano anterior.
Apesar da queda na movimentação de passageiros domésticos, a carga doméstica mostrou um desempenho positivo, registrando um crescimento de 11,5% em relação a maio de 2023, totalizando 41,8 mil toneladas transportadas.

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