247 - A Base Industrial de Defesa (BID) brasileira bateu recorde após ultrapassar US$ 2 bilhões em autorizações de exportações de produtos e serviços de janeiro a julho deste ano, o que representou cerca de 113% do obtido em 2024 (US$ 1,78 bilhões). A indústria de defesa nacional vende para cerca de 140 países em todos os continentes. Das cerca de 280 empresas da BID, 70 são exportadoras. Essa base na indústria oferece produtos como aeronaves, embarcações, soluções cibernéticas para proteção de dados, radares, sistemas seguros de comunicação e armamentos. O setor representa cerca de 3,58% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera quase 3 milhões de empregos diretos e indiretos no país, informou o Ministério da Defesa. 
De acordo com o ministro José Mucio Monteiro, o crescimento foi resultado da “força de nossa indústria e indica o resultado de muito trabalho, além de representar empregos, renda, receita, incremento em tecnologia e impulso na economia brasileira”.
A Secretaria de Produtos de Defesa da pasta afirmou que a capacidade de inovação, o alto valor agregado e a aplicabilidade dos produtos tanto para a defesa quanto para o meio civil, são fatores que tornam o setor cada vez mais competitivo. 
Outros pontos destacados são o fomento da cooperação com empresas públicas e privadas para a criação de políticas de créditos voltadas às empresas da BID, bem como as parcerias estratégicas com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE), do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF). 
A participação em eventos e feiras com outros países projeta a indústria brasileira no cenário global e gera oportunidades para a abertura de novos mercados.

Leonardo Lucena

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

3000x1800

thumbnail

viewImage

Economia

Área de defesa bate recorde histórico: US$ 2,021 bilhões em exportações de produtos e serviços

SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer informou nesta quarta-feira que entregou 61 aeronaves no segundo trimestre, sendo 19 jatos comerciais, 38 executivos e 4 de defesa.
O total é 30% maior em relação ao segundo trimestre do ano passado, quando 47 aviões foram entregues, conforme fato relevante ao mercado.
O número de entregas de aviões comerciais foi o mesmo visto no segundo trimestre de 2024, enquanto na aviação executiva as entregas subiram 41% sobre o mesmo período um ano antes.
Para analistas do Citi, as entregas de jatos executivos e comerciais da Embraer no período pareceram, de forma geral, positivas em relação à previsão do banco (de 54 entregas).
"Embora as entregas no segmento comercial tenham parecido um pouco abaixo das estimativas do Citi, tanto em termos de quantidade entregue quanto de mix, a quantidade e o mix de entregas de jatos executivos pareceram mais fortes do que o esperado", disseram Andre Mazini, Stephen Trent e Filipe Nielsen, em relatório a clientes.
A fabricante brasileira de aeronaves prevê entregar de 77 a 85 aeronaves comerciais e entre 145 e 155 aviões executivos em 2025, volumes cujos pontos médios são, respectivamente, 10% e 15% superiores ao apurado no ano passado.
Até o fim de junho, a empresa entregou 26 jatos comerciais e 61 executivos, além dos quatro A-29 Super Tucano entregues no segundo trimestre do segmento de Defesa &amp; Segurança.

Bianca Penteado

Brasil

Embraer entrega 61 aeronaves no 2º tri, alta de 30% ano a ano

247 - Um trabalhador da granja onde foi detectado um foco de gripe aviária em Montenegro, no Rio Grande do Sul, apresentou sintomas gripais após contato com aves contaminadas. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/gripe-aviaria-trabalhador-de-granja-no-rs-e-isolado-por-possivel-infeccao/">CNN Brasil</a>, o comunicado destaca que o homem está em isolamento domiciliar e teve material coletado para exame laboratorial. 
As amostras foram encaminhadas à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e o resultado é aguardado para esta semana. A investigação do caso ocorre em meio ao aumento da vigilância epidemiológica após a confirmação da presença do vírus em aves tanto na granja de Montenegro quanto no Zoológico de Sapucaia do Sul.
A SES informou que, desde a última sexta-feira, dia 16, trabalhadores dessas duas localidades vêm sendo acompanhados pelas equipes de Vigilância em Saúde, conforme estabelecido nos protocolos oficiais. "Após a confirmação de casos de influenza aviária em animais na região, a secretaria intensificou o monitoramento de pessoas", destacou a nota divulgada.
Ainda de acordo com a reportagem, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) reforçou que, apesar do registro do vírus em animais, o risco de infecção humana permanece baixo. A transmissão da influenza aviária, segundo os especialistas, ocorre majoritariamente em situações de contato direto e prolongado com animais infectados, vivos ou mortos.
Além disso, o Cevs esclareceu que não há perigo na ingestão de alimentos bem cozidos ou preparados de forma adequada. A transmissão entre humanos ainda é considerada extremamente rara pelas autoridades sanitárias.
Conforme os protocolos, indivíduos expostos a aves contaminadas devem ser monitorados por um período de dez dias. Para que um caso humano seja classificado oficialmente como suspeito, é necessário o surgimento de sintomas clínicos combinados com evidência epidemiológica — como o contato com aves doentes ou carcaças infectadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que, entre janeiro de 2024 e maio de 2025, foram notificados 72 casos de gripe aviária em humanos nas Américas, com registros nos Estados Unidos, Canadá e México.

Paulo Emilio

Agro

Funcionário de granja no RS é isolado por suspeita de infecção por gripe aviária

247 - O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, disse nesta quarta-feira (16) que não teve conhecimento do embargo chinês às importações de aeronaves da Boeing (EUA). O chanceler concedeu suas declarações em um contexto de guerra comercial lançada pelo governo norte-americano de Donald Trump contra a China. Atualmente, as tarifas dos EUA sobre produtos chineses chegam a 145%. As tarifas do país asiático sobre importações estadunidenses representam 125%.
"Não estou familiarizado com a situação relevante", disse Lin após ser questionado sobre a veracidade das informações divulgadas pela mídia. O relato dele foi divulgado na Agência Sputnik.&nbsp;
Segundo a Bloomberg, a China ordenou que suas companhias aéreas suspendessem todas as futuras entregas de aeronaves da Boeing. Presidido por Xi Jinping, o governo chinês também ordenou a suspensão da compra de equipamentos e peças relacionadas a aeronaves de empresas norte-americanas.
.Em 2 de abril, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas sobre importações de vários países, estabelecendo uma taxa base de 10%. Os percentuais seriam ajustados com base nos valores cobrados por esses países sobre produtos norte-americanos.&nbsp;
Em 9 de abril, o político da extrema-direita norte-americana anunciou uma pausa de 90 dias nas tarifas para todos os países, diminuindo a alíquota para 10% com o objetivo de facilitar negociações. A medida não valeu para a China.

Lin Jian, porta-voz da chancelaria chinesa 

Mundo

China diz não ter informações sobre suspensão da Boeing no país

247 - A JBS registrou crescimento de lucro em todas as suas unidades de negócios e teve uma receita de R$ 416,9 bilhões no ano passado, o que representou aumento de 14,6% na comparação com 2023. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (25). A companhia atua no mercado de aves, suínos, bovinos e ovinose (ovelha, cordeiro e carneiro).
A empresa tem marcas em nível global, que, segundo os dados, fazem a atuação da JBS chegar a pelo menos 180 países. Algumas dessas marcas são Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo e Just Bare.
A Companhia conta com mais de 280 mil colaboradores, em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. Em solo brasileiro são 158 mil. As estatísticas mostraram que a JBS teve aumento no LAJIDA - lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização. O valor chegou a R$ 39 bilhões no período, alta de 128%. A sigla mencionada é conhecida em inglês como Ebitda - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization.
A companhia também atua no ramo de plant-based, expressão referente à dieta com base em alimentos vegetais.
<h2>Mais detalhes</h2>
A geração de caixa livre da empresa alcançou R$ 13 bilhões em 2024 e R$ 5,3 bilhões no quarto trimestre, com crescimentos de 609% e 22%, respectivamente, em comparação com os períodos correspondentes de 2023. O lucro líquido do ano fechou em R$ 9,6 bilhões, enquanto o quarto trimestre registrou ganho de R$ 2,4 bilhões. A companhia também reduziu a dívida líquida em US$ 1,7 bilhão, encerrando o ano em US$ 13 bilhões (R$ 84 bilhões).
"Em 2024, observamos um progresso consistente em todas as nossas unidades de negócio. Esse desempenho comprova a eficácia da nossa estratégia de atuação como uma plataforma global diversificada, tanto em proteínas como em geografias, impulsionada por marcas fortes e um portfólio de produtos de maior valor agregado. Além disso, mantemos o foco na excelência operacional, sustentada pela dedicação de nossos colaboradores", afirma Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.
Nas unidades de aves e suínos, como Seara e Pilgrim's, a Companhia se beneficiou do aumento da demanda por proteínas nos mercados doméstico e internacional. A JBS Pork também registrou aumento no volume comercializado ao longo do ano.
No segmento de carne bovina, a JBS Brasil e a JBS Austrália se destacaram pelo crescimento da demanda no mercado internacional pela carne in natura, e no mercado doméstico, num momento favorável do ciclo pecuário. A JBS Beef North America obteve margem positiva no ano focando a otimização do portfólio, aumento do rendimento por carcaça e maximização da eficiência fabril.
A JBS encerrou 2024 com uma alavancagem em dólar reduzida, de 4,42x para 1,89x (dívida líquida/Ebitda). A Companhia fechou o ano com R$ 35 bilhões em caixa e US$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativas (equivalentes a R$ 20 bilhões).
Ao longo do ano, a JBS e suas subsidiárias emitiram mais de R$ 2,3 bilhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e criaram seu primeiro programa de Notas Comerciais, para emissão de até US$ 1 bilhão, diversificando suas fontes de captação de recursos.
"Conforme previsto no terceiro trimestre de 2024, alcançamos uma alavancagem abaixo de 2x, e os resultados do ano confirmam a solidez da nossa plataforma. Estamos otimistas que a diversificação geográfica e multiproteínas continuarão proporcionando crescimento e retorno para os nossos acionistas”, afirma Guilherme Cavalcanti, CFO da JBS.
A Companhia informou ter pago dividendos aos acionistas no montante de R$ 6,6 bilhões em 2024 e reabriu o programa de recompra de ações em setembro de 2024, para aquisição de cerca de 10% das ações em circulação, visando maximizar a geração de valor ao acionista.
Ainda no campo financeiro, com prazo de vencimento de 30 anos, a emissão de um CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) da Seara teve a negociação de dívida mais longa no mercado de capitais brasileiro. Neste começo de ano, os bonds da JBS apresentados ao mercado em 6 de janeiro registraram o menor spread corporativo da história no país.
<h2>Expansão em todas as unidades</h2>
A Seara apresentou um forte desempenho em 2024. O Ebitda ajustado alcançou R$ 8,4 bilhões, aumento significativo de 366% em relação ao ano anterior, com a margem em 17,7%, crescimento de 13,4 pontos percentuais na comparação anual. A receita líquida da Seara alcançou R$ 47 bilhões, aumento de 15% em relação a 2023. No quarto trimestre de 2024, o Ebitda ajustado foi de R$ 2,6 bilhões, margem de 19,8%, e a receita líquida foi de R$ 13 bilhões.
A Pilgrim's gerou US$ 2,2 bilhões (R$ 14 bilhões) em Ebitda ajustado. Esse valor representa um crescimento de 114% em relação ao ano anterior, com a margem Ebitda de 12,4%, aumento de 6,4 pontos percentuais na comparação anual, e a receita líquida alcançou US$ 17 bilhões (R$ 96 bilhões), um aumento de 3% em relação a 2023. No quarto trimestre de 2024, o Ebitda ajustado foi de US$ 525 milhões (R$ 3,8 bilhões), a margem Ebitda foi de 12%, e a receita líquida foi de US$ 4,3 bilhões (R$ 25 bilhões).
A operação da JBS USA Pork registrou crescimento consistente de 76% ante 2023, no Ebitda ajustado, que fechou o último ano em US$ 830 milhões (R$ 5,8 bilhões). A margem Ebitda evoluiu 4,1 pontos percentuais em relação ao ano anterior, para 10,2%, e a receita líquida aumentou 5,2% em relação a 2023, para US$ 8,1 bilhões (R$ 43,8 bilhões). No quarto trimestre de 2024, o Ebitda ajustado foi de US$ 192 milhões (R$ 1,6 bilhão), a margem Ebitda foi de 9,6%, e a receita líquida foi de US$ 2 bilhões (R$ 11 bilhões).
A JBS Austrália apresentou, em 2024, Ebitda ajustado de US$ 582 milhões (R$ 3,6 bilhões), crescimento de 37,4% em relação ao ano anterior, com margem Ebitda de 8,8%, aumento de 2,0 pontos percentuais na comparação anual. A receita líquida foi de US$ 6,6 bilhões (R$ 36 bilhões), um aumento de 7,1% em relação a 2023. No quarto trimestre de 2024, o Ebitda ajustado foi de US$ 104 milhões (R$ 819 milhões), a margem Ebitda foi de 5,9%, e a receita líquida foi de US$ 1,7 bilhão (R$ 10 bilhões).
De janeiro a dezembro do ano passado, a JBS Brasil cresceu 126% na comparação com 2023, no Ebitda ajustado, que alcançou R$ 5,3 bilhões. A margem Ebitda avançou 3,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, atingindo 7,7%, e a receita líquida aumentou 23% em relação a 2023, para R$ 68 bilhões. No quarto trimestre de 2024, o Ebitda ajustado foi de R$ 1,3 bilhão, a margem Ebitda, de 6,6%, e a receita líquida foi de R$ 20 bilhões.
Em 2024, a JBS Beef North America teve Ebitda ajustado de US$ 146 milhões, crescimento de 1,1% em relação ao ano anterior, margem Ebitda de 0,6%, aumento de 0,5 ponto percentual na comparação anual, e receita líquida de US$ 24 bilhões (R$ 131 bilhões), aumento de 4,2% em relação a 2023. No quarto trimestre de 2024, o Ebitda ajustado foi de US$ 82 milhões (R$ 647 milhões), a margem Ebitda foi de 1,3%, e a receita líquida foi de US$ 6,3 bilhões (R$ 37 bilhões).
<h2>Sobre a JBS</h2>
A empresa também informou que investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular.
“A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável”, afirmou a JBS.

Redação Brasil 247

Fábrica da JBS em Greeley, Colorado, nos Estados Unidos

JBS registra avanço em todas as suas unidades de negócios

SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer informou nesta terça-feira que o Ministério da Defesa da Eslováquia vai iniciar negociações para a aquisição de três aeronaves C-390 Millennium em janeiro do próximo ano.
O anúncio ocorre em meio à assinatura de uma carta de intenções entre a Defesa da Eslováquia e o Ministério da Defesa do Brasil para incentivar uma cooperação industrial mais próxima entre os dois países, segundo a fabricante de aviões.
"Durante visita ao Brasil, o ministro da Defesa da Eslováquia reconheceu que o Embraer C-390 Millennium é a opção que melhor atende aos requisitos da futura aeronave de transporte militar da Eslováquia", afirmou a Embraer em comunicado.
O C-390 está em operação em Portugal e na Hungria, e já foi adquirido por Holanda, Áustria e República Tcheca, além da Suécia, que recentemente selecionou a aeronave. O Brasil e a Coreia do Sul também optaram pelo avião.
(Reportagem de Gabriel Araujo)

Embraer: Eslováquia iniciará negociações para comprar três aviões modelo C-390 em janeiro

Agência Sputnik - A empresa aeroespacial Boeing revelou recentemente aos reguladores dos EUA que pode ter instalado indevidamente fixadores de fuselagem em algumas de suas aeronaves 787 Dreamliner, disse a Administração Federal de Aviação (FAA) em comunicado à Sputnik na quinta-feira.

“A Boeing revelou que pode ter instalado fixadores de fuselagem indevidamente em algumas aeronaves 787 Dreamliner”, disse a FAA.

A FAA está investigando e trabalhando em estreita colaboração com a Boeing para determinar os próximos passos para resolver o problema.

Além disso, a FAA afirmou que determinou que esta não é uma questão imediata de segurança de voo.

Em maio, o Wall Street Journal informou que a Boeing está lutando para aumentar a produção de seus jatos 787 Dreamliner depois que a capacidade de um fornecedor de fornecer peças para a aeronave foi prejudicada pelas sanções dos EUA impostas à Rússia.

FAA afirma que Boeing pode ter instalado incorretamente fixadores de fuselagem

247 - &nbsp;Em um passo significativo para modernização e fortalecimento de suas capacidades militares, o Paraguai firmou um acordo para a aquisição de seis aeronaves da Embraer, fortalecido por um financiamento de US$ 100 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do Brasil.
A negociação, anunciada nesta quinta-feira (2), durante uma reunião entre o presidente paraguaio, Santiago Peña, e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, marca o início de um processo que visa aprimorar o poder aéreo do país sul-americano.
O contrato abrange a construção e entrega de seis aeronaves modelo "Super Tucano", conhecidas por sua versatilidade e eficiência operacional. Estas aeronaves desempenharão um papel crucial nas operações da Força Aérea Paraguaia, fortalecendo sua capacidade de vigilância, interceptação e defesa.

América Latina

Paraguai firma acordo para aquisição de aeronaves da Embraer com financiamento do BNDES

Reuters - O presidente-executivo da Embraer, Francisco Gomes Neto, disse nesta sexta-feira que a cadeia de suprimentos da fabricante brasileira de aeronaves tem melhorado, embora ainda haja alguns desafios a serem enfrentados ao longo de 2024.
"A cadeia de suprimentos tem melhorado, mas ainda tem alguns desafios para a gente resolver durante este ano", disse o executivo a jornalistas, após evento na sede da Embraer, em São José dos Campos (SP), que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Gomes Neto afirmou no mês passado que as previsões de entregas para este ano poderiam ser maiores se não fossem os gargalos na cadeia de suprimentos.
A fabricante prevê entregar entre 125 e 135 jatos executivos em 2024, em comparação com 115 em 2023, e entre 72 e 80 aviões comerciais, acima dos 64 despachados no ano passado.
Ele acrescentou que a Embraer "vive um momento muito bom", após alguns anos difíceis devido à pandemia, e que está tentando convencer outras companhias aéreas de que seus aviões são uma solução vantajosa para suas operações.
Segundo o executivo, a empresa planeja investir cerca de 2 bilhões de reais no país este ano e contratar mais 900 pessoas.
A Embraer disse em comunicado após o evento que o investimento contempla atividade de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, como as que serão utilizadas no veículo aéreo urbano de pouso e decolagem verticais (eVtol), em produção pela subsidiária Eve.
O aporte também envolve a expansão de serviços aeronáuticos, que inclui conversão de aeronaves de passageiros em cargueiros, defesa e segurança, projetos de aumento de eficiência e ampliação da atividade industrial, acrescentou a nota.
No primeiro trimestre deste ano, a Embraer entregou 25 aeronaves, um aumento de 67% em relação ao ano anterior, sendo sete aviões comerciais e 18 jatos executivos.

Tudo sobre aeronaves