247 - O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou que o programa “Acredita no Primeiro Passo”, iniciativa do governo federal voltada à promoção da autonomia financeira de famílias em situação de vulnerabilidade, já soma 155 mil contratos assinados e um volume de R$ 1,8 bilhão em investimentos em pequenos empreendimentos por todo o País.
O público-alvo da ação é formado por pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), que reúnem potencial produtivo e estão em busca de oportunidades para consolidar ou expandir seus próprios negócios. “Nós estamos falando de pessoas que são de uma família que recebe algum benefício, mas ela já tem curso superior ou está fazendo universidade. Tem um curso técnico, ou está fazendo o ensino médio. Pessoas que já têm um negócio. São 19 milhões de pessoas que se declaram pequenos empreendedores, mas com uma renda baixa”, afirmou o ministro durante entrevista ao programa A Voz do Brasi,l nesta terça-feira (1)
A proposta central do programa é ampliar o acesso ao microcrédito produtivo com juros reduzidos, a partir de uma articulação entre o governo e instituições financeiras parceiras. A adesão está aberta a cidadãos de 16 a 65 anos com cadastro atualizado no CadÚnico. O programa dá prioridade a mulheres, pessoas com deficiência, jovens, negros, populações tradicionais e ribeirinhas.
Segundo Wellington Dias, o Acredita no Primeiro Passo quebra barreiras históricas de acesso ao crédito. Para isso, o governo federal instituiu um Fundo Garantidor que funciona como avalista das operações. “Então, o presidente Lula criou um Fundo Garantidor Federal para resolver vários problemas, por exemplo: os pequenos quando chegam num banco, o banco pergunta ‘tem um avalista?’ Não tem. ‘Tem um bem para dar como garantia?’ Não tem. Pronto, já encerrou a conversa. Com o fundo garantidor, não precisa desses requisitos”, explicou.
Outro eixo do programa é o incentivo à qualificação profissional e à inserção no mercado de trabalho, seja por meio do emprego formal ou da atividade empreendedora. A meta é estruturar empreendimentos sustentáveis e ampliar as possibilidades de renda para quem mais precisa.
Wellington Dias também ressaltou que o programa é complementar a outros benefícios sociais e não implica perda de direitos. “O programa Acredita é uma oportunidade para você ter mais do que a perspectiva de um salário mínimo de aposentadoria, é apoiar o seu negócio. Não há nenhuma interferência nem em relação à aposentadoria rural, e nem a outras formas de aposentadoria”, destacou o ministro.&nbsp;
“É um programa que quer que a pessoa cresça como empreendedora, e como empreendedora você tem uma oportunidade de, ao crescer, planejar inclusive uma aposentadoria maior”, completou.

Paulo Emilio

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Economia

'Acredita no Primeiro Passo' já injetou R$ 1,8 bilhão em pequenos negócios, diz Wellington Dias

247 - Alavancar pequenos negócios e gerar empregos são os objetivos centrais do Programa Acredito no Primeiro Passo, lançado em outubro de 2024. Com foco na autonomia socioeconômica das pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), a iniciativa oferece crédito com juros reduzidos em parceria com instituições financeiras. Até o momento, foram contratados R$ 623,3 milhões em operações, beneficiando 68,4 mil pessoas.
As operações de crédito são viabilizadas por diversos bancos parceiros e agências de fomento. O Banco do Nordeste (BNB) lidera as concessões, com R$ 619,1 milhões liberados. O Banco da Amazônia concedeu R$ 2,1 milhões, seguido pela Agência de Fomento do Rio Grande do Norte, com R$ 1 milhão; o Badespi, com R$ 963 mil; e o Banco do Estado do Pará, que ofertou R$ 17,5 mil.
O programa tem um impacto significativo entre as mulheres: 70% das operações foram direcionadas ao público feminino. Das 68,4 mil pessoas beneficiadas, 47,57 mil são mulheres e 20,78 mil são homens, enquanto 73 beneficiários não informaram o gênero.
“O Programa Acredito no Primeiro Passo é crucial na luta contra a fome, permitindo que as famílias superem a insegurança alimentar e conquistem sua autonomia financeira”, destacou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
A expectativa do governo é ampliar ainda mais o alcance da iniciativa. O secretário de Inclusão Socioeconômica do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), Luiz Carlos Everton, revelou que a meta para 2025 é expandir a oferta de crédito, incluindo novos parceiros como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
“Nosso objetivo é expandir o programa, o que deve aumentar o volume de crédito. Esperamos que, em 2025, esse valor de créditos contratados chegue a R$ 2 bilhões”, projetou Everton.
As condições especiais de crédito são possíveis graças a um Fundo Garantidor constituído pelo Governo Federal, que atua como avalista dos empréstimos, dando segurança às instituições financeiras. O Acredito no Primeiro Passo é estruturado em três eixos principais: capacitação profissional: qualificação para o mercado de trabalho, com foco em áreas com alta demanda por profissionais; acesso ao emprego: apoio na busca por oportunidades de trabalho e intermediação com empresas; apoio ao empreendedorismo: incentivo e suporte para quem deseja abrir o próprio negócio, garantindo acesso a crédito e qualificação.

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Programa Acredita no Primeiro Passo já contratou R$ 623,3 milhões em crédito para pequenos negócios

AgênciaGOV - O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (18/9), o &nbsp;PL 1725/2024, que institui o <a href="https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202409/acredita-no-primeiro-passo-ja-beneficiou-30-mil-empreendedores-inscritos-no-cadastro-unico" target="_blank">Programa Acredita no Primeiro Passo</a>. A iniciativa visa promover o aumento da renda, com valorização do trabalho e das capacidades empreendedoras das pessoas do Cadastro Único. A matéria, aprovada pela Câmara dos Deputados em agosto, vai à sanção presidencial.
O texto institui o programa no âmbito do MDS e prevê foco em territórios de alta vulnerabilidade socioeconômica, com atuação prioritária junto a mulheres, jovens, negros e membros de populações tradicionais e ribeirinhas inscritos no CadÚnico.
Com a iniciativa, microempreendedores terão acesso a microcrédito com juros mais baixos. De acordo com o Sebrae, dos 15,5 milhões de MEIs no Brasil, 4,6 milhões estão inscritos no CadÚnico. “Ter um crédito com juros baixos e assistência técnica e ter condição de crescer na vida, é isso que significa o Programa Acredita. Teremos um caminho potente para a superação da fome e da pobreza no Brasil”, ressaltou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, ao agradecer o empenho dos parlamentares para aprovação do projeto.
A operacionalização do programa contará com convênios, acordos de cooperação, termos de execução descentralizada e outros instrumentos de transferência fundo a fundo, envolvendo União, estados e municípios, além de instituições privadas.
Para facilitar o acesso ao crédito, o Governo Federal criou o Fundo Garantidor de Operações (FGO) Acredita no Primeiro Passo, administrado pelo Banco do Brasil. Esse fundo garante a cobertura da operação contratada, eliminando a exigência de avalistas ou bens como garantia para os pequenos empreendedores. O intuito é realizar, até 2026, cerca de 1,25 milhão de transações de microcrédito, o que poderá injetar mais de R$ 7,5 bilhões na economia até a data.
<h4>“A aprovação, pelo Senado Federal, tem a justa dimensão do compromisso do presidente Lula com o Brasil, com a prioridade para os mais pobres, para quem mais precisa. É garantir que essas pessoas tenham uma mão estendida para que possam sair da insegurança alimentar, mas também ter as condições para superar a pobreza”, explicou Wellington Dias. "Teremos um caminho potente para a superação da fome e da pobreza no Brasil.”</h4>
<h3>Avanços</h3>
Parcerias já foram firmadas no Pará, em Rondônia, no Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e, nesta quinta-feira (19.09), o Acredita receberá a adesão do governo da Paraíba.
A expansão do programa para outras regiões do Brasil está em andamento, com negociações com instituições como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e agências de fomento. Até o momento, cerca de 30 mil pessoas de baixa renda do Norte e Nordeste conseguiram empreender ou expandir negócio graças ao programa.

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