247 – Uma tragédia abalou a Siemens e chamou a atenção internacional nesta quinta-feira (11), quando Agustin Escobar, chefe da divisão da multinacional alemã para a Espanha e o sul da Europa, morreu ao lado de sua esposa e três filhos em um acidente de helicóptero sobre o rio Hudson, em Nova York. A informação foi divulgada pela rede americana ABC News, citando fontes ligadas às autoridades locais.
De acordo com a reportagem, a aeronave fazia um voo turístico quando caiu nas águas do Hudson, não deixando sobreviventes. Além da família Escobar, o piloto, de 36 anos, também perdeu a vida. As autoridades informaram que os filhos do executivo tinham 4, 5 e 11 anos de idade.
Agustin Escobar estava à frente das operações da Siemens na Espanha e no sudoeste da Europa desde 2022. Durante seu mandato, foi responsável por impulsionar projetos voltados à inovação tecnológica nas áreas de energia e automação, duas frentes estratégicas para a companhia em sua expansão europeia.
A Siemens ainda não divulgou comunicado oficial, mas a notícia da tragédia já causava forte repercussão entre funcionários da empresa e no setor empresarial europeu. Escobar era considerado uma liderança respeitada, comprometida com a transição energética e a digitalização industrial.
As autoridades nova-iorquinas abriram uma investigação para determinar as causas do acidente. Segundo as primeiras apurações, o helicóptero fazia parte de uma empresa especializada em passeios turísticos pela cidade, uma prática comum entre visitantes internacionais.
Este é mais um episódio que reacende o debate sobre a segurança das operações turísticas aéreas em áreas urbanas densamente povoadas, como Manhattan. Especialistas do setor deverão acompanhar de perto o desdobramento do caso e as conclusões das investigações.
A morte de Agustin Escobar e sua família representa uma perda irreparável para a Siemens e para o mundo corporativo europeu. A tragédia também expõe o impacto humano por trás das manchetes, lembrando que por trás de cargos executivos e números estão histórias familiares e sonhos interrompidos de forma abrupta.

Redação Brasil 247

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Mundo

Tragédia no Hudson: executivo da Siemens, esposa e três filhos morrem em queda de helicóptero em Nova York

Reuters - A queda do helicóptero que resultou na morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, em maio, foi causada pelo mau tempo e pela incapacidade da aeronave de lidar com o peso que carregava, afirmou reportagem da agência semi-oficial de notícias Fars nesta quarta-feira citando fontes do setor de segurança com conhecimento do resultado final das investigações.
Um relatório preliminar feito pelo Exército do Irã disse, em maio, que não foram encontradas evidências de ataque ou de qualquer intencionalidade no desastre até aquele momento.
"A investigação no caso da queda de helicóptero do aiatolá Raisi foi concluída... Há total certeza de que o que aconteceu foi um acidente", disse a fonte de segurança não identificada pela Fars.
De acordo com a reportagem, foram apontados dois motivos para o acidente: o mau tempo, que não permitiria voos, e o peso transportado pelo helicóptero, o que levou à queda na montanha.
As investigações indicam que o helicóptero estava transportando duas pessoas a mais do que a capacidade exigida pelos protocolos de segurança, disse a fonte à Fars.
Raisi, um linha-dura e potencial sucessor do líder supremo aiatolá Ali Khamenei, morreu no acidente em um terreno montanhoso próximo à fronteira com o Azerbaijão.

Raisi em visita a instalação militar iraniana em fevereiro de 2024. Foto Reuters 

Queda de helicóptero do presidente iraniano Raisi foi causada por mau tempo, diz Fars

247 - Os Estados Unidos são responsáveis pela queda do helicóptero que matou o presidente iraniano Ebrahim Raisi, o ministro das Relações Exteriores Hossein Amirabdollahian e outros oficiais, pois Washington impôs sanções ao Irã e não cumpriu seus compromissos anteriores em relação à aviação, disse nesta sexta-feira (24) o secretário do Conselho Supremo de Coordenação Econômica e ex-comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, Maj. Gen. Mohsen Rezaee.
No domingo, Raisi, junto com uma delegação contando com Amirabdollahian e outros funcionários do governo, morreu em um acidente de helicóptero no noroeste do Irã. A delegação estava retornando de uma visita ao Azerbaijão. As autoridades iranianas disseram que o helicóptero fez um pouso forçado em uma região montanhosa remota devido às más condições climáticas e neblina densa.
"Os EUA são duplamente culpados pelo que aconteceu... Primeiro, mesmo antes da Revolução [Islâmica de 1979], os EUA tinham obrigações em relação aos sistemas e equipamentos de aviação iranianos, que não foram cumpridas. Ao mesmo tempo, as sanções dos EUA também visam os sistemas e equipamentos de aviação civil do Irã," disse Rezaee, citado pela agência de notícias iraniana Jamaran.
Nesta quinta-feira, o Estado-Maior das Forças Armadas do Irã publicou os resultados preliminares da investigação e não encontrou marcas de balas no helicóptero que caiu com o presidente iraniano Ebrahim Raisi.
Nenhuma marca de bala ou dano semelhante foi encontrado nos componentes do helicóptero que caiu, informou o serviço de imprensa do Estado-Maior do Irã, citado pela agência de notícias Tasnim.
O piloto do helicóptero acidentado estava em contato com os pilotos dos outros dois helicópteros da comitiva antes do acidente, e o helicóptero pegou fogo após colidir com uma colina, acrescentou o Estado-Maior. (Com infomações da Sputnik).

Destroços do helicóptero do presidente iraniano Ebrahim Raisi no local do acidente em uma montanha na área de Varzaghan, noroeste do Irã, 20 de maio de 2024

EUA são responsáveis ​​pela queda do helicóptero de Raisi devido a sanções, diz Irã

Reuters - Um relatório preliminar das Forças Armadas do Irã informou que nenhuma evidência de crime ou ataque foi encontrada até agora durante as investigações sobre o acidente de helicóptero que matou o presidente Ebrahim Raisi, segundo a mídia estatal.
Raisi, um linha-dura que era visto como potencial sucessor do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, morreu quando seu helicóptero caiu em meio a tempo ruim nas montanhas perto da fronteira com o Azerbaijão no domingo.
"Sinais de tiros ou similares não foram observados nos destroços do helicóptero (que) caiu em uma área de alta altitude e explodiu em chamas", disse o relatório emitido pelo Estado-Maior das Forças Armadas.
"Nada suspeito foi observado nas conversas da torre de controle com a tripulação do voo", acrescentou. Mais detalhes serão divulgados à medida que a investigação avançar, disse o relatório.
Raisi foi enterrado na cidade sagrada muçulmana xiita de Mashhad na quinta-feira, quatro dias após o acidente que também matou o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, e outras seis pessoas.
Especialistas afirmam que o Irã tem um histórico ruim de segurança aérea, com repetidos acidentes, muitos deles envolvendo aeronaves construídas nos Estados Unidos e compradas antes da revolução islâmica de 1979.
Teerã afirma que as sanções dos EUA há muito tempo as impede de comprar novas aeronaves ou peças do Ocidente para atualizar suas frotas em mau estado.
O Irã proclamou cinco dias de luto para Raisi, que promulgou as políticas de Khamenei, reprimiu a dissidência pública e adotou uma linha dura em questões de política externa, incluindo negociações com Washington para retomar o pacto nuclear do Irã de 2015.
Uma eleição presidencial foi marcada para 28 de junho.

Não há sinais de crime em queda de helicóptero que matou presidente do Irã, diz relatório inicial

<a href="https://www.rt.com/news/598027-tehran-details-raisi-crash/">RT</a> - O helicóptero que transportava Ebrahim Raisi, presidente do Irã, desapareceu quando seu comboio de aeronaves encontrou um banco de nuvens, informou a agência de notícias IRNA na noite desta terça-feira (21), citando o chefe de gabinete do presidente falecido, Gholam-Hossein Esmaili, que estava viajando em uma das aeronaves da comitiva. 
Segundo Esmaili, as condições meteorológicas inicialmente eram normais, mas 45 minutos após o início do voo, o piloto da aeronave de Raisi disse que aumentaria a altitude para evitar uma nuvem e ordenou que os dois helicópteros acompanhantes fizessem o mesmo. Assim que começaram a ganhar altitude, os dois outros helicópteros perderam de vista a aeronave de Raisi, que estava voando no meio.
"Após 30 segundos de voo sobre as nuvens, nosso piloto percebeu que o helicóptero no meio havia desaparecido," afirmou Esmaili, acrescentando que sua aeronave voltou e circulou a área várias vezes em busca do helicóptero de Raisi. No entanto, foi forçada a abandonar as tentativas de busca devido à pouca visibilidade, pousando pouco depois em uma mina de cobre nas proximidades.
De acordo com Esmaili, ele fez várias tentativas de contato com a aeronave de Raisi através de dispositivos de rádio e conseguiu alcançar Mohammad Ali Ale-Hashem, um imã do Azerbaijão Oriental que acompanhava o presidente. Ale-Hashem conseguiu transmitir que o helicóptero do presidente havia caído em um vale.
"Quando encontramos o local do acidente, as condições dos corpos indicavam que o aiatolá Raisi e outros companheiros haviam morrido instantaneamente, mas Ale-Hashem... após várias horas," disse Esmaili.
Raisi e sua comitiva estavam retornando de uma reunião com o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, após os dois líderes inaugurarem um grande projeto de barragem na fronteira entre os dois Estados. O helicóptero em que Raisi viajava caiu na província montanhosa do Azerbaijão Oriental, no noroeste do Irã. Após mais de dez horas de busca, dificultada pela neblina e pela chuva, o presidente e mais sete oficiais foram encontrados e confirmados mortos. A IRNA relatou anteriormente que o helicóptero de Raisi caiu devido a uma "falha técnica," mas uma declaração oficial sobre a causa do incidente ainda não foi divulgada.
O líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, declarou cinco dias de luto no país pelas vítimas do acidente. O primeiro vice-presidente iraniano, Mohammad Mokhber, agora atua como presidente interino, enquanto uma eleição antecipada está marcada para 28 de junho.
Milhares de iranianos marcharam por Teerã na terça-feira como parte do cortejo fúnebre de Raisi. O funeral está previsto para ocorrer mais tarde na quarta-feira. O corpo será então levado para Mashhad, cidade natal do falecido presidente no nordeste do Irã, onde será enterrado.

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