<p><b>247 – </b>Durante entrevista ao programa <i>Bom Dia 247</i>, o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, analisou a manifestação bolsonarista realizada na Avenida Paulista, no último 7 de setembro, e destacou a redução significativa do número de participantes em comparação a atos anteriores. "A atividade do bolsonarismo na Avenida Paulista evidentemente mostrou menos força do que em fevereiro. Caiu para um quarto o número de pessoas presentes", afirmou.</p>
<p>Altman mencionou uma "queda aparente da capacidade de mobilização do bolsonarismo" e indicou que isso pode ser resultado de uma divisão interna. "Esse conflito em São Paulo entre Pablo Marçal e Ricardo Nunes pode estabelecer uma situação de paralisia dentro do bolsonarismo. Bolsonaro e sua família estão apoiando Ricardo Nunes e confrontando Pablo Marçal, que corre em raia própria, encostando e até superando a base do bolsonarismo", explicou. Para Altman, "esse atrito pode estar retirando do bolsonarismo capacidade de mobilização".</p>
<p>No entanto, o jornalista fez um alerta sobre o cenário político mais amplo. "A extrema direita continua com maior capacidade de mobilização que a esquerda. A gente não pode perder isso de vista. Mesmo que a capacidade de mobilização do bolsonarismo, neste momento, pareça ter caído, a capacidade de mobilização da esquerda não é maior, e esse é um problema fundamental", concluiu. Assista:&nbsp;</p>
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Dafne Ashton

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Entrevistas

"Divisão interna no bolsonarismo pode atrapalhar sua mobilização", afirma Breno Altman

<p><b>247</b> - Durante um evento em Juiz de Fora (MG) nesta sexta-feira (6), Jair Bolsonaro (PL) intensificou sua retórica contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem chamou de "ditador", e anunciou que o ato do 7 de Setembro na avenida Paulista, em São Paulo, será um momento para "desafiar o sistema" e pressionar pela saída do magistrado, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/09/bolsonaro-chama-moraes-de-ditador-e-diz-que-vai-desafiar-o-sistema-na-paulista.shtml">Folha</a>.</p>
<p>Bolsonaro, que desde o fim de seu mandato tem promovido diversos ataques ao sistema judiciário, afirmou que a manifestação será uma continuidade do que ele iniciou há seis anos, alegando que expôs as "vísceras" do que chama de "sistema". Ele também declarou que, se tivesse permanecido no Brasil após os ataques de 8 de janeiro de 2023, poderia estar preso ou até morto, insinuando que há uma conspiração para eliminá-lo.</p>
<p>"Esse ministro do STF não dá mais. Ele age como um obcecado para perseguir a minha pessoa", afirmou o ex-presidente, referindo-se a Alexandre de Moraes. "Onde já se viu um ditador dizer: ‘quero pegar o filho do Bolsonaro’. Isso é insanidade, de quem não quer o melhor futuro do país."</p>
<p>Bolsonaro foi declarado inelegível até 2030 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por espalhar ataques e informações falsas sobre o sistema eleitoral. Além disso, ele enfrenta uma série de investigações, incluindo acusações de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de Direito, e envolvimento nos ataques de 8 de janeiro. Parte dessas investigações está relacionada ao inquérito das milícias digitais, conduzido por Alexandre de Moraes desde 2021.</p>

Poder

Bolsonaro ataca Moraes e inflama apoiadores para ato da extrema direita na Paulista: "desafio ao sistema"

<p><b>247 </b>- A Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), teve o trânsito interditado neste sábado (31) para o treinamento do desfile cívico-militar do 7 de Setembro. A cerimônia está marcada para começar às 8h45 e contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Este ano, a comemoração terá como lema "Democracia e Independência - É o Brasil no Rumo Certo".</p>
<p>Lideranças políticas, ativistas e eleitores devem discutir campanhas de saúde, a reunião do G20, que ocorrerá em novembro, e a reconstrução do Rio Grande do Sul. Integrantes das Forças Armadas, alunos de escolas públicas e atletas olímpicos também participarão do evento.</p>
<p>Lideranças políticas devem ainda alertar para a missão das instituições dos três poderes - Legislativo, Executivo e Judiciário - em defender a democracia, que foi alvo de tentativa de golpe em 2022, conforme revelou a Operação Tempus Veritatis ("A Hora da Verdade"), da Polícia Federal.</p>
<p>Durante seu governo, Jair Bolsonaro compareceu a manifestações em que seus apoiadores defendiam um golpe de Estado. O ex-presidente está inelegível por disseminação de fake news, ao fazer uma acusação de caráter golpista e afirmar a embaixadores em 2022 que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.</p>
<p>Em 8 de janeiro de 2023, bolsonaristas realizaram atos golpistas, invadindo o Planalto, onde fica o gabinete presidencial, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Esses atos resultaram em mais de 220 condenações emitidas pelo STF até o momento e em pelo menos 1.390 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República.</p>
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Esplanada dos Ministérios, em Brasília 

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Brasília

Treinamento para o desfile do 7 de Setembro ocorre na Esplanada dos Ministérios

Tag: 7-de-setembro-de-2024

"Divisão interna no bolsonarismo pode atrapalhar sua mobilização", afirma Breno Altman

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Cortes 247

Revista Brasil 247

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