247 - As Brigadas Al Qassam, o braço militar do movimento palestino Hamas, afirmaram estar prontas para uma guerra prolongada de atrito com Israel, conforme declaração do porta-voz militar Abu Ubaida nesta segunda-feira (7), no aniversário de um ano do ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel.
"Nosso caminho e decisão é continuar com essa confrontação duradoura, muito dolorosa e custosa para o inimigo, enquanto ele insistir na continuação da agressão", disse o porta-voz em uma mensagem de vídeo. A declaração foi citada pela agência Sputnik.&nbsp;
Ele acrescentou que o destino dos reféns israelenses sob custódia do Hamas "depende das ações do governo israelense".
Em 7 de outubro de 2023, Israel sofreu um ataque sem precedentes de foguetes vindo da Faixa de Gaza, além de uma invasão de combatentes do Hamas que atacaram militares e civis, fazendo reféns. As autoridades israelenses relatam cerca de 1.200 mortos durante o ataque. Em resposta, Israel lançou a Operação Espadas de Ferro e impôs um bloqueio total ao enclave. Desde então, os ataques israelenses resultaram em mais de 41.900 mortos na Faixa de Gaza, segundo o ministério da saúde do território.

Abu Ubaida, porta-voz das Brigadas al-Qassam

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Mundo

Hamas declara prontidão para conflito prolongado com Israel

247 - Uma comissão de inquérito com mandato das Nações Unidas para investigar violações da lei internacional de direitos humanos concluiu que Israel obstruiu os esforços para coletar provas relacionadas ao ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro. As informações são da agência Reuters.
"No que diz respeito ao governo de Israel, não vimos apenas uma falta de cooperação, mas uma obstrução ativa de nossos esforços para receber provas de testemunhas e vítimas israelenses dos eventos que ocorreram no sul de Israel", disse Chris Sidoti, um dos três membros de uma comissão de inquérito sobre abusos cometidos em Israel e nos territórios palestinos ocupados, de acordo com os relatos publicados nesta terça-feira (16). 
"Temos contato com muitos, mas gostaríamos de ter contato com mais."
Sidoti fez um apelo ao governo de Israel, bem como às vítimas e testemunhas do ataque, para que ajudem a comissão a conduzir sua investigação.
Em resposta aos comentários de Sidoti, a missão diplomática israelense em Genebra afirmou que estava realizando sua própria investigação sobre os crimes e que representantes das Nações Unidas e de outras instituições foram a Israel e se reuniram com sobreviventes e vítimas.
As vítimas "nunca receberiam qualquer justiça ou o tratamento digno que merecem da Comissão de Inquérito e de seus membros", disse, acusando a comissão de ter "um histórico de declarações antissemitas e anti-Israel".
Israel iniciou sua guerra genocida na Faixa de Gaza depois que o grupo militante palestino atacou Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e fazendo 253 reféns, de acordo com os registros israelenses.
A comissão de inquérito da ONU, criada em 2021 pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, tem o mandato de coletar provas e identificar autores de crimes internacionais.
As provas coletadas por esses órgãos da ONU formaram a base para processos por crimes de guerra e para o Tribunal Penal Internacional.

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Hamas declara prontidão para conflito prolongado com Israel

Comissão da ONU conclui que Israel obstruiu investigação sobre 7 de outubro

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