Polícia Civil investiga queda de balão tripulado que matou uma pessoa

247 - A Polícia Civil investiga a queda de um balão tripulado, ocorrida na manhã de domingo (15), em Capela do Alto, São Paulo, causando uma morte. A aeronave carregava mais de 30 pessoas. O caso está sendo investigado como homicídio culposo, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP).

Segundo a pasta, o piloto do balão foi preso em flagrante, e os exames periciais, assim como o laudo necroscópico, estão em elaboração e serão analisados para determinar tanto as causas do acidente quanto a causa da morte da vítima.

“Durante o voo, o piloto realizou tentativas mal sucedidas de pouso em áreas inadequadas, o que resultou na queda dos ocupantes. Uma das vítimas, uma mulher, foi socorrida e levada a um hospital em Sorocaba, mas não resistiu aos ferimentos”, diz nota da SSP. 

A psicóloga Juliana Alves Prado Pereira estava acompanhada do marido, Leandro de Aquino Pereira, que ficou ferido. Segundo familiares, os dois eram recém-casados e decidiram fazer o voo de balão como forma de celebração. “Ela era uma pessoa muito, muito amada. Eu não acredito que a Ju foi embora. Eu não estou acreditando até agora, gente. Um passeio desse levou ela”, desabafou Maria Ivone Aquino, avó de Leandro.

As condições climáticas no momento do voo foram duramente criticadas pelos parentes da vítima. “Ela queria muito vir nesse passeio. Mas, assim, como que me colocam 33 pessoas dentro de um balão num tempo desse? Que hoje o tempo estava horrível, muito vento, então é uma negligência total dessas pessoas que colocaram eles lá dentro”, declarou indignada Jéssica Aquino Pereira, tia de Leandro.

O acidente ocorreu na manhã de domingo no bairro Distrito do Porto, em uma área rural de Capela do Alto. Segundo a Polícia Militar, além da morte de Juliana, outras 11 pessoas ficaram feridas e foram socorridas para o pronto-socorro da cidade e hospitais em Sorocaba (SP).

A Guarda Civil Municipal prestou os primeiros socorros no local.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também apura o caso.