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      Jean Wyllys: 'Eliane Cantanhêde faz uma análise falsa e rasa. Lula não ficou isolado' (vídeo)

      "Isto não é jornalismo", afirmou o ex-deputado após a jornalista sugerir que o chefe de Estado brasileiro não tinha apoio de outros países quando condenava o genocídio em Gaza

      Eliane Cantanhêde e Jean Wyllys (Foto: Reprodução)

      247 - O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) criticou a jornalista Eliane Cantanhêde nesta sexta-feira (1) após a comentarista dizer que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava isolado ao condenar o genocídio cometidos por forças de Israel na Faixa de Gaza, onde mais de 30 mil palestinos morreram desde o dia 7 de outubro.

      "Essa análise é tão rasa quanto um pires além de falsificadora: @LulaOficial nunca esteve 'isolado'. O esforço patético de vocês de criarem uma realidade alternativa para o país mostra o quanto vocês odeiam este. Isto não é jornalismo", escreveu o ex-parlamentar na rede social X.

      Em comentário na Globo News, a jornalista Eliane Cantanhêde falou sobre o aumento da pressão internacional contra Israel após o presidente Lula comparar o genocídio contra palestinos com o Holocausto (1941-1945), período em que cerca de seis milhões de judeus foram mortos na Alemanha nazista, comandada pelo então ditador Adolf Hitler (1889-1945).

      "Há uma mudança", disse a comentarista. "Lula estava muito isolado, muito radicalizado, mas os Estados Unidos e os outros países vêm cedendo à realidade de que o que está acontecendo em Gaza e em Rafah é absolutamente inaceitável".

      A comparação feita por Lula foi no dia 18 de fevereiro, durantre agenda na Etiópia, onde ele disse que "não existe em nenhum outro momento histórico" o genocídio na Faixa e Gaza. "Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", afirmou.

      Um dia antes, o presidente afirmou que a solução definitiva para a guerra na Faixa de Gaza vai ocorrer "se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino".

      Lideranças como os presidentes como Gustavo Petro (Colômbia), Miguel Díaz-Canel (Cuba) e o ex-mandatário boliviano Evo Morales também citaram a palavra holocausto para criticar o genocídio e chamar o povo às ruas contra Israel.

      O chanceler israelense, Israel Katz, disse q Lula "ofendeu a memória de 6 milhões de judeus assassinados no Holocausto". Não vamos esquecer, nem perdoar. Envergonhe-se e peça desculpas!".

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