Termina em Paris cúpula sobre Inteligência Artificial

247 - Cerca de 60 países, incluindo a China, assinaram na terça-feira (11) uma Declaração sobre Inteligência Artificial Inclusiva e Sustentável para as Pessoas e o Planeta, no final da Cúpula de Ação sobre Inteligência Artificial (IA) em Paris, informa o jornal Shanghai Daily. Os EUA participaram mas não assinaram a Declaração.

Na declaração, os signatários concordaram que a cúpula estabeleceu uma abordagem aberta, multissetorial e inclusiva que permitirá que a IA seja baseada em direitos humanos, centrada no ser humano, ética, segura, protegida e confiável. 

Eles também estabeleceram prioridades e lançaram ações concretas para promover o interesse público e eliminar as desigualdades digitais por meio da aceleração do progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

De acordo com a declaração, as prioridades são promover a acessibilidade da IA; garantir que a IA seja aberta, inclusiva, transparente, ética, segura, protegida e confiável; inovação em IA; incentivar a implantação da IA ​​nos mercados de trabalho e tornar a IA sustentável para as pessoas e o planeta. 

Embora o vice-presidente dos EUA, JD Vance, tenha feito um discurso importante na cúpula, os EUA se recusaram a assinar a Declaração. 

Ao contrário do presidente francês Emmanuel Macron, que disse que uma regulamentação global sobre a governança da IA ​​é necessária, Vance disse que a regulamentação excessiva do setor de IA poderia "matar um setor transformador no momento em que ele está decolando". 

A cúpula sobre Inteligência Artificial foi realizada em Paris nos dias 10 e 11 de fevereiro, com foco em cinco temas principais: IA de interesse público, Futuro do trabalho, Inovação e cultura, Confiança na IA e Governança global da IA.