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Israel intensifica bombardeios em Gaza e mata 82 palestinos em um único dia

Mortes ocorreram durante ataques a áreas residenciais e entre civis que aguardavam ajuda humanitária

Palestinos deslocados retornam para suas casas enquanto caminham perto de casas destruídas em um ataque israelense durante o conflito, em meio à trégua temporária entre o Hamas e Israel, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em 24 de novembro de 2023

247 - A ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza registrou mais um dia sangrento nesta sexta-feira (20). De acordo com fontes hospitalares ouvidas pela emissora Al Jazeera, ao menos 34 palestinos foram mortos enquanto aguardavam a distribuição de ajuda humanitária em regiões centrais e do sul do território sitiado. Ao todo, segundo a mesma fonte, os bombardeios israelenses resultaram na morte de 82 pessoas ao longo do dia.

A agência Sputnik também repercutiu os ataques, informando que parte das mortes ocorreu após um ataque aéreo contra uma residência localizada na área oeste de Deir el-Balah, cidade no centro da Faixa de Gaza. A ofensiva fez múltiplas vítimas civis, inclusive mulheres, crianças e idosos que buscavam abrigo e acesso a suprimentos humanitários básicos.

Israel retomou os ataques em larga escala contra Gaza em 18 de março, alegando que o movimento palestino Hamas teria se recusado a aceitar um plano proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para a libertação de reféns israelenses e a extensão de um cessar-fogo, cujo prazo havia expirado em 1º de março.

Desde o início da atual guerra, em 7 de outubro de 2023, os números da tragédia são alarmantes. Segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, mais de 55 mil palestinos foram mortos e outros 128 mil ficaram feridos, a maioria esmagadora composta por civis. A escalada militar ocorre mesmo diante de denúncias internacionais sobre possíveis crimes de guerra, bombardeios indiscriminados e bloqueios que impedem o acesso da população à água potável, comida e medicamentos.

O episódio mais recente reforça a brutalidade dos ataques e a ausência de qualquer distinção entre alvos militares e civis. Imagens divulgadas nas redes sociais e por agências de notícias mostram cenas de desespero, com corpos sendo retirados dos escombros e hospitais sobrecarregados tentando lidar com o fluxo contínuo de feridos.

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