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Guarda Nacional da Rússia mata suspeito de planejar ataque com drones

Homem foi morto ao resistir à prisão após ser flagrado com drones armados; caso ocorre dias após ofensiva ucraniana dentro do território russo

Kremlin em Moscou, Rússia (Foto: Reuters)
Redação Brasil 247 avatar
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247 - A Guarda Nacional da Rússia anunciou, nesta sexta-feira (6), que matou um homem acusado de planejar um ataque com drones contra uma instalação militar no país. Segundo comunicado divulgado no canal oficial da corporação no Telegram, o suspeito foi “neutralizado” após oferecer resistência armada durante a tentativa de prisão. As informações são do jornal O Globo.

O caso ocorreu na região de Riazan, a sudeste de Moscou, poucos dias após uma megaoperação da inteligência ucraniana, batizada de “Teia de Aranha”, lançar uma ofensiva com drones a partir do território russo contra alvos militares estratégicos. A ação, segundo Kiev, causou prejuízo bilionário ao destruir bombardeiros pesados, inclusive modelos com capacidade nuclear, no maior ataque aéreo em solo russo desde o início da guerra, em 2022.

De acordo com a Guarda Nacional russa, o suspeito foi encontrado em posse de uma pistola e dois drones já armados com granadas e prontos para o lançamento. A identidade do homem e detalhes sobre sua conexão com o governo ucraniano, se houver, não foram revelados até o momento.

O conflito entre Rússia e Ucrânia se intensifica também no campo dos ataques aéreos. Ainda nesta sexta-feira, o Exército ucraniano afirmou ter bombardeado duas bases aéreas em território russo durante a madrugada, atingindo depósitos de combustível. Já Moscou respondeu com ofensivas noturnas em nove regiões da Ucrânia, que deixaram ao menos três mortos e cerca de 50 feridos, segundo autoridades locais.

As tentativas diplomáticas seguem estagnadas. Desde o início da guerra, os dois países realizaram apenas duas rodadas oficiais de negociações em Istambul. Ambas fracassaram. A delegação russa condicionou um cessar-fogo ao reconhecimento, por parte de Kiev, das áreas já ocupadas por Moscou — cerca de 20% do território ucraniano. A Ucrânia, por sua vez, rejeitou qualquer acordo que implique cessão de soberania.

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