Família contesta vídeo de resgate e diz que brasileira segue em vulcão na Indonésia
Irmã de Juliana Marins afirma que imagens divulgadas são falsas
247 - A família da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, negou neste domingo (22) que a jovem tenha sido encontrada ou recebido atendimento após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles. Segundo a irmã da jovem, Mariana Marins, os vídeos que circulam nas redes sociais e chegaram a ser divulgados por autoridades locais e pela Embaixada do Brasil em Jacarta seriam forjados.
“Recebemos, com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade”, afirmou Mariana, que acompanha a situação do Brasil.
Juliana está desaparecida há mais de 40 horas. De acordo com a família, a última imagem confiável que se tem dela foi registrada às 17h30 de sábado (horário local), quando turistas conseguiram capturar um vídeo com drone mostrando a jovem caída na trilha. Após o compartilhamento dessas imagens, surgiram vídeos com supostos atendimentos de equipes de resgate, mas, segundo Mariana, todos são falsos.“Todos os vídeos que foram feitos são mentiras, inclusive o do resgate chegando nela. O vídeo foi forjado para parecer isso, junto com essa mensagem associada a ele”, declarou a irmã. Mariana também afirmou que, acreditando inicialmente na veracidade do material, chegou a repassá-lo para a imprensa.
Diante da gravidade da situação e do tempo decorrido desde a queda, a família agora cobra o envio urgente de um helicóptero, considerado por eles a única forma viável de resgatar Juliana com vida. “Gostaríamos de uma atualização das reais informações e estamos preocupadas com a corrida contra o tempo para salvar Juliana”, escreveu a família em nota enviada à imprensa.
O órgão responsável pelas buscas na Indonésia, o Basarnas, informou em comunicado oficial que uma equipe desceu ao local na noite de sábado, mas não encontrou nenhum sinal da jovem. “Ontem à noite, por volta das 19h30, descemos imediatamente ao local para verificar o estado da vítima. No entanto, não havia sinais de ninguém. Descemos a uma profundidade de quase 300 metros e chamamos, mas não houve resposta ou sinal de monitoramento. Também tentamos usar um drone para identificar a localização exata, mas ainda não conseguimos detectar nada. Continuamos no processo de busca”, relatou a equipe de resgate.
O Basarnas ressaltou que, até o momento, não é possível confirmar oficialmente o desaparecimento, embora o contato com a brasileira esteja interrompido desde sábado.
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