Em apoio à indústria, governo amplia programa de depreciação acelerada com R$ 2,2 bilhões
Vice-presidente Geraldo Alckmin anuncia investimento para renovação de máquinas e equipamentos, com aumento de R$ 500 milhões em 2025
247 - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, confirmou nesta segunda-feira (27) a ampliação do programa Depreciação Acelerada, que contará com R$ 2,2 bilhões em recursos para este ano e valor idêntico em 2026. A informação, divulgada durante coletiva à imprensa, reforça a estratégia do governo de estimular investimentos em bens de capital, como máquinas e equipamentos, para dinamizar setores produtivos.
O mecanismo da depreciação acelerada permite que empresas antecipem o abatimento de impostos vinculados à perda de valor de bens ao longo do tempo. No modelo atual, chamado de "superacelerado", o benefício é concentrado em apenas dois anos, incentivando a renovação de parques industriais e a modernização tecnológica. Segundo o Ministério, a medida visa fortalecer a competitividade e a produtividade da indústria nacional.
Para 2025, o orçamento do programa será ampliado em R$ 500 milhões em relação ao planejamento original, alcançando R$ 2,2 bilhões. O montante representa um salto significativo frente aos R$ 1,7 bilhão disponibilizados em 2023, quando a primeira etapa da política foi lançada. Alckmin destacou que as negociações para essa expansão já estavam em curso desde o ano passado, em diálogo com a equipe econômica.
"Nós vamos ter boas notícias. Depreciação acelerada, R$ 2,2 bilhões este ano, R$ 2,2 bilhões no ano que vem para a troca de máquinas, equipamentos, toda a área de bens e capital. Isso vai ajudar", afirmou o ministro, enfatizando o impacto positivo esperado para a indústria.
A iniciativa integra um conjunto de políticas públicas destinadas a reaquecer investimentos privados, em um contexto de retomada gradual do crescimento econômico. Setores como manufatura, construção civil e tecnologia devem ser os principais beneficiados, com potencial para gerar efeitos em cadeia, como a criação de empregos e o aumento da eficiência produtiva.
Com a confirmação dos recursos, o governo sinaliza prioridade na modernização da infraestrutura industrial, alinhando-se a demandas históricas de entidades empresariais por mecanismos fiscais que facilitem a inovação. Os próximos passos incluem a divulgação de editais e critérios para acesso aos benefícios, detalhes que devem ser anunciados nas próximas semanas.
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