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Danilo Gentili afirma que tentou denunciar Otávio Mesquita à polícia

Apresentador do SBT rebate críticas sobre omissão no caso

Danilo Gentili (Foto: Reprodução/Youtube)

247 - O apresentador Danilo Gentili se manifestou publicamente nesta terça-feira (16) sobre as acusações feitas por Juliana Oliveira, ex-assistente de palco do The Noite, envolvendo um suposto estupro cometido por Otávio Mesquita durante uma gravação do programa em 2016. A informação é da jornalista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles.

Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Gentili afirmou que inicialmente preferia não se pronunciar, mas mudou de ideia após ter seu nome citado de maneira que considerou injusta pela ex-colega de trabalho. Juliana afirmou que não recebeu apoio do apresentador após relatar o abuso sofrido nos bastidores do SBT, o que ele nega com veemência.“Em nenhum momento eu questionei se aquilo foi um abuso ou não. O que eu falei foi: ‘Nós estamos nas trincheiras, somos uma equipe. Vem comigo que eu vou denunciar ele na polícia. Eu vou mostrar o áudio’”, declarou Gentili, relatando que tentou levar o caso às autoridades assim que Juliana o procurou.

Segundo ele, Juliana recusou a ida à delegacia e também se opôs a levar o episódio à direção do SBT, preferindo apenas que Otávio Mesquita não voltasse a aparecer no programa. Gentili disse que respeitou essa decisão e, a partir dali, proibiu a presença do apresentador nos estúdios do The Noite.No entanto, segundo Gentili, a restrição foi descumprida por Mesquita, que apareceu nos bastidores do programa durante uma entrevista com Iris Abravanel, viúva de Silvio Santos. Ainda assim, o apresentador afirmou ter mantido a decisão de não expor Juliana e assumir para si a responsabilidade pela situação. 

“Quando a Juliana aparece dizendo que eu não fiz nada porque ela não é rica e branca, aí eu me sinto no direito de me defender disso”.

Juliana Oliveira denunciou publicamente, em vídeo nas redes sociais, que foi estuprada por Otávio Mesquita durante uma gravação em 2016. Segundo ela, o apresentador teria tocado seus seios e partes íntimas sem consentimento, imobilizando-a com as pernas e simulando uma relação sexual diante das câmeras.Ela também afirmou que o episódio foi exibido e que, à época, a direção do programa a escondeu em banheiros para evitar contato com Mesquita. Em sua defesa, o apresentador declarou que tudo se tratava de uma "brincadeira combinada" e prometeu processar Juliana.

A defesa da humorista nega qualquer consentimento e aponta uso de força física, alegando ainda que houve humilhação pública com a exibição do conteúdo. Juliana formalizou uma representação criminal junto ao Ministério Público de São Paulo e afirma que foi ignorada pela cúpula do SBT ao tentar relatar o ocorrido .Juliana deixou o SBT em fevereiro de 2025, após 11 anos na emissora. A repercussão do caso gerou grande debate sobre a cultura do silêncio, o papel dos colegas de trabalho em situações de abuso e os mecanismos de denúncia dentro das empresas de comunicação.

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