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"Pequenos negócios têm papel central na transformação ecológica", diz Marina Silva

Sebrae e governo federal são parceiros na realização da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente

Décio Lima e Marina Silva (Foto: Divulgação )

247 - A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, reuniram-se na última terça-feira (21), na sede da instituição, em Brasília, para alinhar os preparativos da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, programada para ocorrer de 6 a 9 de maio deste ano, na capital federal. O encontro foi reportado pela Agência Sebrae de Notícias, que destacou a relevância do evento como um marco para a formulação de políticas públicas sustentáveis no Brasil.

A conferência, que se inicia com etapas municipais e regionais e avança para conferências estaduais até culminar na etapa nacional, busca engajar representantes de todos os setores da sociedade em discussões sobre temas ambientais. A parceria entre o Sebrae e o Ministério do Meio Ambiente reflete o compromisso conjunto com uma agenda climática mais robusta e inclusiva.

“A saída dos EUA do acordo de Paris revela atrasos preocupantes para o meio ambiente e para o planeta. Mas nós, do Sebrae, compreendemos que essa é uma agenda para a qual não existe retrocesso. Nunca vamos desistir”, afirmou Décio Lima. Ele também elogiou a dedicação da ministra Marina Silva e ressaltou a importância de iniciativas como a conferência. “Acreditamos na força e na paixão da ministra por um mundo sustentável, justo e fraterno. Por isso, nos somamos no esforço da conferência e somos parceiros na iniciativa.”

A ministra Marina Silva, por sua vez, destacou o papel central dos pequenos negócios na transformação ecológica e na resposta à emergência climática. “As pequenas empresas estão na base de tudo isso. Elas têm tudo a ver com a 5ª Conferência e com a emergência climática, bem como com o esforço no nosso país pela transformação ecológica”, pontuou a ministra.

Marina também manifestou preocupação com os retrocessos globais na agenda climática, particularmente nos Estados Unidos, após sua saída do acordo de Paris. “Várias empresas norte-americanas estão abandonando a agenda ESG e estamos tendo retrocessos com as agências de financiamento e os bancos, que estão reconsiderando os compromissos climáticos que haviam assumido. Essa força gravitacional da saída dos EUA do acordo de Paris é muito preocupante”, alertou.

Apesar dos desafios, a ministra reforçou o papel do Brasil como um líder em diplomacia climática. “A diplomacia climática e o próprio presidente Lula têm insistido que estamos abertos ao diálogo e queremos que todos cumpram com suas responsabilidades. Sobretudo aqueles que têm mais recursos financeiros, mais recursos tecnológicos, maior emissão de gases de efeito estufa e que já estão sofrendo os graves problemas dos eventos climáticos extremos, a exemplo dos incêndios que estão ocorrendo agora nos EUA”, concluiu Marina.

A 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente promete ser um espaço estratégico para a articulação de iniciativas e políticas climáticas no Brasil, consolidando a relevância dos pequenos negócios e do diálogo entre diferentes setores como pilares de uma transição sustentável.

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