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Governo Lula analisa retomada de 417 obras paradas nos 27 estados

Segundo a Casa Civil, serão retomadas de rodovias, ferrovias, mobilidade urbana, segurança hídrica, aeroportos e saneamento

Luiz Inácio Lula da Silva e uma obra no estado de São Paulo (Foto: Ricardo Stuckert / GovSP (Divulgação))
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Rede Brasil Atual - Governadores dos 27 estados e do Distrito Federal apresentaram relatórios de obras paradas para a Presidência da República. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia prometido, em sua campanha, dar atenção individualizada aos chefes do Executivo das unidades da Federação. A ideia é estabelecer parceria para resolver problemas da forma mais ágil o possível, independente do partido ou ideologia de cada político.

O primeiro encontro entre Lula e os governadores ocorreu de forma inesperada no dia 9 de janeiro. Isso porque todos os governadores foram até Brasília prestar solidariedade à democracia e ao mandato do presidente, atacados por radicais bolsonaristas no dia 8 daquele mês. Após isso, no dia 27, mais uma reunião. Desde então, a Casa Civil recebeu diversas propostas de parcerias. De acordo com nota divulgada hoje (2), são 417 obras.

“As obras apresentadas pelos estados constituem o primeiro passo para a organização da carteira de investimentos do governo federal em infraestrutura, com recursos públicos e privados. Essas obras integrarão um plano nacional de investimentos do governo federal. Teremos um monitoramento a partir de um sistema de coleta de propostas já criado pela Casa Civil”, informa o Planalto, em nota.

Obras e recursos

A Casa Civil detalhou que são “136 são em rodovias (pavimentação, duplicação, entre outras), 60 relacionadas à segurança hídrica (barragens e sistema adutor, por exemplo), 32 de mobilidade urbana (construção de BRTs, corredores de ônibus etc.), 21 relativas à modernização de aeroportos regionais, 21 para saneamento e 16 ferrovias (criação e expansão)”. Ainda existem projetos relacionados a hidrovias, equipamentos sociais, comunicação e prevenção a desastres.

A proposta de Lula é utilizar a máquina pública em benefício do cidadão na ponta, em problemas sensíveis. Para isso, financiamentos por meio de bancos públicos, em especial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Nordeste. Os recursos também são garantidos a partir da primeira conquista do governo, a PEC da Transição, articulada e aprovada ainda antes do início do mandato. “Essa PEC vai nos permitir fôlego para cumprir os compromissos sociais que tínhamos assumido durante a campanha”, explicou Lula.

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