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Um ano após El Salvador adotar o bitcoin como moeda nacional, economia do país corre o risco de entrar em colapso

Queda no mercado de criptomoedas fez as reservas do governo perderem cerca de 60% do valor

Placa com bitcoin em oficina automotiva onde a criptomoeda é aceita como forma de pagamento em San Salvador, El Salvador (Foto: REUTERS/Jose Cabezas)
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247 - Após El Salvador adotar o bitcoin como moeda nacional, há cerca de um ano, o país corre o risco de entrar em colapso em função da queda do mercado de criptomoedas.  De acordo com o The New York Times, as reservas do governo em bitcoins já perderam aproximadamente 60% do valor.

A reportagem destaca que o uso de bitcoins pela população caiu e “o país está ficando sem dinheiro vivo", após o presidente do país, Nayib Bukele, não conseguir captar novos investidores do setor. 

 “O fracasso de Bukele em seus objetivos declarados a respeito do bitcoin — de trazer investimento ao país e ajudas financeiras para os pobres — expuseram as limitações de sua governança autoritária com foco na imagem, afirmam os críticos. E também levantou dúvidas a respeito da sustentabilidade financeira de seu ambicioso plano de modernizar El Salvador em detrimento da governança democrática”, ressalta o periódico.

No ano passado, o governo de Bukele alocou o equivalente a 15% de seu orçamento anual de investimento na tentativa de incorporar o bitcoin à economia nacional e ofereceu US$ 30, para que a população baixasse um aplicativo de pagamentos com criptomoedas apoiado pelo governo batizado de Chivo Wallet. 

Um estudo da ONG National Bureau of Economic Research, porém, apontou que apenas 10% dos usuários do Chivo continuaram a fazer transações com bitcoin por meio do aplicativo depois de gastar os US$ 30 e uma outra pesquisa, da Câmara do Comércio de El Salvador, realizada em março, afirma que "apenas 14% das empresas do país fizeram transações em bitcoins desde que a criptomoeda foi introduzida no país". 

"As perdas estão aumentando à medida que o governo se esforça para subsidiar os custos crescentes das importações de alimentos e combustíveis e cumprir o próximo pagamento da dívida", ressalta a reportagem.

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