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Projeto Território Carbono Neutro leva ações climáticas a 30 cidades em seis estados

Após testes no Pantanal, iniciativa de descarbonização do Sebrae avança pelo país e busca adaptar metodologias à realidade de diferentes territórios

Áreas de preservação do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. (Foto: Reprodução/Sebrae )
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247 - O projeto Território Carbono Neutro, desenvolvido pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), está ampliando seu alcance e chegando a novos biomas e contextos socioeconômicos no Brasil. Após fase-piloto com 12 municípios do Pantanal sul-mato-grossense, a iniciativa foi estendida, entre 2023 e 2024, para 42 cidades do Mato Grosso do Sul. Agora, em 2024, ganhou caráter nacional ao ser implementada em 30 municípios de seis estados: Mato Grosso, Paraná, Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro e Pará. As informações são do Sebrae.

Segundo a analista técnica do CSS, Laís Campos, a decisão de expandir o projeto para além do bioma pantaneiro foi estratégica. “Buscamos avaliar uma maior diversidade de contextos, biomas, realidades financeiras e sociais. Isso permite validar a metodologia em diferentes territórios e consolidar uma estratégia replicável”, afirma. A ideia é criar modelos locais de desenvolvimento sustentável com foco na mitigação das emissões de gases de efeito estufa e na redução da pegada de carbono.

A metodologia do Território Carbono Neutro parte da identificação do estágio de cada município frente às políticas de mudanças climáticas. Com base nesse diagnóstico, é estruturada uma Agenda Local com ações prioritárias que possam ser executadas em até dois anos, respeitando as especificidades e capacidades do território.

“O objetivo é identificar quais instrumentos e insumos o município ainda não possui e que são indispensáveis para a integração da agenda climática à gestão pública”, explica Laís. Segundo ela, os compromissos firmados pelos municípios são revistos a cada dois anos e, conforme forem sendo cumpridos, os municípios avançam em um sistema de avaliação por níveis, ou rating.

Além do planejamento, o projeto também busca viabilizar sua execução por meio da articulação de parcerias. Na terceira etapa da metodologia, é feito o mapeamento de atores que possam apoiar o financiamento da Agenda Local. “Atualmente, existem diversas oportunidades para obtenção de recursos, sejam públicos ou privados, nacionais ou internacionais. A Agenda Local pode ser a ferramenta que conecta o município a essas ofertas”, destaca a analista.

Com essa expansão, o Sebrae aposta em um modelo escalável de enfrentamento às mudanças climáticas, fundamentado no protagonismo local e na construção de políticas públicas voltadas à sustentabilidade ambiental e ao desenvolvimento territorial.

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