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BNDES conquista dois prêmios na Alide e se destaca entre bancos de desenvolvimento da América Latina

Banco é reconhecido por programas voltados à inovação industrial e à proteção dos oceanos, com impacto social, ambiental e produtivo no Brasil

(Foto: BNDES/Divulgaçao)
Aquiles Lins avatar
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247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançou um feito inédito durante a 55ª Assembleia da Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento (Alide), realizada em São Domingos, na República Dominicana. Conforme noticiado pelo próprio banco, esta é a primeira vez que uma mesma instituição vence, na mesma edição do Prêmio Alide, em duas categorias distintas: Produtos Financeiros e Alide Verde. Apenas o Fideicomissos Instituídos em Relação com a Agricultura (Fira), do México, também foi premiado duas vezes neste ano.

Os reconhecimentos foram concedidos ao programa BNDES Mais Inovação, lançado em 2023, e ao recém-criado BNDES Azul, voltado à economia dos oceanos. Ambas as iniciativas foram destacadas por sua contribuição ao desenvolvimento sustentável e à integração de políticas públicas com impacto direto na transformação produtiva e ambiental do país. A diretora de Pessoas, TI e Operações do banco, Helena Tenório, representou o BNDES no evento e recebeu os prêmios em nome da instituição.

“Com esse programa, o apoio à inovação retoma sua posição de centralidade na estratégia de atuação do BNDES”, afirmou Helena, ao comentar a importância do Mais Inovação. “Desta forma, atuamos como indutor do investimento privado em pesquisa, desenvolvimento e inovação, para tornar a economia brasileira mais competitiva.” Segundo ela, a iniciativa está alinhada à política industrial do governo federal, a Nova Indústria Brasil (NIB).

Os resultados já demonstram impacto relevante: apenas em 2024, o banco aprovou R$ 13,6 bilhões em projetos ligados à inovação, um crescimento de 157% em relação ao ano anterior. Desde o lançamento do programa, os aportes somam R$ 14,1 bilhões. As propostas beneficiadas abrangem áreas como saúde (com novos medicamentos e vacinas), mobilidade sustentável, inteligência artificial e semicondutores.

Durante a cerimônia, Helena lembrou que sua trajetória de 27 anos no banco foi marcada por iniciativas em prol da inovação. “A indústria foi o motor de crescimento das aprovações do BNDES e este programa foi fundamental para este resultado”, destacou.

Na categoria Alide Verde, o BNDES foi premiado pelo segundo ano consecutivo. Em 2024, o reconhecimento foi destinado ao BNDES Azul, que atua na proteção e uso sustentável dos ecossistemas marinhos e costeiros. A iniciativa é parte da estratégia de economia azul do banco, com foco em ações como recuperação de recifes de coral, restauração de manguezais e apoio a atividades produtivas sustentáveis em comunidades costeiras.

“Este prêmio é o reconhecimento de um esforço coletivo que mobiliza diferentes setores em prol do mar brasileiro”, afirmou Helena. “O BNDES Azul demonstra que é possível aliar desenvolvimento econômico e conservação ambiental com inovação, governança e impacto social real.” A diretora também ressaltou a relevância da economia marinha para a região: “Se a economia azul fosse um país, seria a sétima economia mundial, formaria parte do G7”, afirmou, em tom bem-humorado.

O programa já estruturou operações importantes, como o projeto piloto de Planejamento Espacial Marinho (PEM) na Região Sul e a chamada pública BNDES Corais, com R$ 45 milhões para conservação dos recifes. Outras frentes estão sendo implantadas no Sudeste e Norte, com foco em inclusão produtiva, biodiversidade e resiliência climática.

A diretora do BNDES participou ainda de painéis sobre mudanças climáticas e financiamento verde e substituiu o presidente do banco, Aloizio Mercadante, como vice-presidente da Alide na reunião do Conselho Diretor da entidade. Ao encerrar sua participação, ela agradeceu: “Gostaria de agradecer à Alide pelo reconhecimento e pelo papel fundamental que exerce na promoção da cooperação e do fortalecimento dos bancos de desenvolvimento da América Latina e Caribe”.

A Assembleia da Alide, que reúne representantes de instituições financeiras de toda a região, segue até esta quarta-feira, 14, reforçando o papel dos bancos de desenvolvimento como motores da transição para uma economia mais verde, inclusiva e inovadora.

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