Vazamento de 16 bilhões de senhas: insegurança – o calcanhar de Aquiles das Big Techs!

Dia 18.06.2025, pode ser um marco na história da humanidade, pelo menos no mundo virtual, como o dia em que se teve o maior vazamento de dados pessoais de todos os tempos, porque além do vazamento específico, eles agregaram todos os vazamentos anteriores o que representaria 16 bilhões de senhas.

Segundo o site Cybernews (especializado sobre notícias de segurança cibernética) esta seria “a maior violação de dados de logins (credenciais para entrar em contas de sites) já registrada”, eles alertam ainda que a Cybernews que podem existir dados duplicados, uma compilação de cerca de 30 bancos de dados diferentes e que se somam ao presente vazamento.

O tema é polêmico, não apenas pela quantidade extraordinária, 16 bilhões, mas o método de acesso às senhas, se foi uma ação direta nas plataformas das big techs, ou por outros meios indiretos. O site Cybernews, acredita que os dados foram obtidos por meio de infostealers, que são programas criados para infectar máquinas de usuários (comuns ou de empresas) e roubar informações pessoais. “Não houve nenhuma violação centralizada de dados” em empresas como Facebook, Google e Apple, afirmou um pesquisador do veículo.

Porém, por esse meio de coletar dados por usuários, seria necessário que o programa de invasão, tivesse capilaridade para invadir 320 milhões de computadores, quase que simultaneamente, o que requeria um banco de dados para acumular essas senhas (login e senhas) gigantesco, o que não parece possível, pela natureza do programa, o que corrobora com a tese de que houve uma repetição ou acesso e soma às senhas já expostas anteriormente.

Para muito além disso, a vulnerabilidade de segurança continua como um marco na internet, por mais que as empresas invistam em segurança, crie scripts, aumentem as variáveis de senhas, há uma indústria paralela que trabalha para quebrar, desde o crime organizado (ou não), passando muitas vezes por grupos ativistas que protestam contra a concentração de poder das big techs que comandam o destino do mundo, sem nenhuma ética, comercializando as informações, ou não respeitando as liberdades individuais e coletivas. Mas a ação humana é fato determinante para a fragilidade de sistemas, mesmo os mais sofisticados.

Segundo o G1:

“A Cybernews diz que esses dados expostos “podem permitir acesso a praticamente qualquer serviço online: Apple, Facebook, Google, GitHub, Telegram e até serviços governamentais”. O FBI enviou um alerta contra cliques em links de SMS suspeitos. O Google disse que o caso não é resultado de uma violação de dados da empresa e que orienta usuários a usar ferramentas como chaves de senhas e gerenciadores de senhas. A companhia ainda tem incentivado usuários a alterarem suas senhas. A Meta, dona do Facebook, e o GitHub, que pertence à Microsoft, afirmaram que não vão comentar. O g1 procurou essas as demais empresas citadas e aguarda retorno”

Todos sabem que são vulneráveis, a própria Microsoft passou por um incidente ano passado no seu sistema corporativo, Azure, justamente num programa de segurança que falhou em sua atualização, permitindo uma onda de telas azuis, que prejudicou empresas aéreas usuário do sistema da Microsoft, por algumas horas ficou indisponível gerando caos e tensão no mundo, especialmente nos EUA.

A questão parece se tornar mais complexa com o advento da Inteligência Artificial (IA), há um segmento que já usa a IA para combater falhas, ao mesmo tempo que se usa a IA para encontrar falhas nos sistemas de empresas, nos seus software que dizem proteger o cidadão comum, ou mesmos as empresas privadas.

Para além dessas questões, o poder das Big Techs desafia a humanidade, o controle sobre a vida humana por algoritmos, por IA, é um dilema dos mais significativos de todos os tempos, a Segurança (vulnerabilidade) é apenas um dado dessa paisagem incerta e que tanto assusta, colocando limites na própria existência humana na terra.